A sociedade Celta era Matrifocal, isto é, o nome e os bens da família eram passados de mãe para filha. Homens e mulheres tinham os mesmo direitos, sendo a mulher respeitada como Sacerdotisa, mãe, esposa e guerreira, participando das lutas ao lado dos homens. O culto da Grande Mãe e do Deus Cornífero predominaram nas regiões da Europa dominadas pelos Celtas, até a chegada dos romanos, que praticamente dizimaram as tribos Celtas.
Porém, em muitos lugares, a religião da Grande Mãe continuou a ser praticada, pois havia certa tolerância por parte dos romanos, chegando certos ramos da Religião Antiga a incorporar elementos do Panteão Greco-Romano, especialmente na Bruxaria Italiana.
Podemos perceber em todas as lendas pagãs, bem como nos contos de fada, a presença poderosa do arquétipo da Deusa Anciã, Senhora dos ciclos, transições e transmutações, cujos significados e atributos não eram ignorados ou distorcidos, mas conhecidos e reverenciados com sabedoria e aceitação das leis inexoráveis da vida e da morte, seguidas de renovação e renascimento. Cabe a nós, Bruxas e Bruxos seguidoras da Tradição da Deusa, honrar e compreender as leis do eterno girar da Roda Cósmica e Telúrica manifestadas nos inúmeros aspectos, situações e eventos da nossa trajetória humana, vivendo plenamente e sabiamente a realidade presente e confiando na proteção e orientações divinas. É gente muito estranha as Bruxas. Gente de coração desarmado, sem ódio e preconceitos baratos. Gente que fala com plantas e bichos. Dança na chuva e alegra-se com o sol. Cultuam a Lua como Deusa e lhe faz celebrações...Eh!!
Nós Bruxas temos a mania de pensar... Desenvolvemos o hábito de questionar tudo em volta, por isso não temos gurus, guias espirituais ou pastores, pois entendemos que somos capazes de nos responsabilizarmos por nós mesmas e pelos nossos atos.
Acreditamos que a nossa natureza mais profunda, a que chamamos de ESSÊNCIA PRIMORDIAL, é divina e a ela damos o nome de DEUSA INTERIOR. Sabemos que somos idênticas ao princípio da criação, assim buscamos explicar a intensidade da nossa crença.
Descobrimos a nossa verdadeira identidade a partir do comprometimento que assumimos com a devoção aos nossos Deuses, e principalmente com a nossa DEUSA INTERIOR.
Ao resgatarmos as nossas
origens, ao retirarmos os véus, do mais leve ao mais denso do nosso Ego,
encontramos a nossa verdadeira identidade mágica.
Ao nos depararmos com a nossa identidade ilusória através das buscas de nós mesmos, quando a nossa Deusa Interior desperta, e em situações extremas na busca do autoconhecimento, nos entregamos aos bons combates contra as inúmeras armadilhas do Ego.
A Mãe Dor nos acolhe, nos aconchega e nos mostra, geralmente com formas amargas através do espelho da alma, quem somos verdadeiramente. E, na expressão extrema de nós mesmos nos debatemos, e não queremos aceitar essa identidade, pois a identidade ilusória criada pelo Ego é sempre mais bonita e confortável. A realidade superficial ilusória desta identidade nova é trabalhada com um senso tão agudo de minúsculos detalhes, que o resultado é totalmente convincente e acreditável, visto que a maioria das pessoas passa pela vida física, e morre sem jamais se dar conta da sua ESSÊNCIA PRIMORDIAL. Permanecem presas por toda a vida na complexa e intrincada teia de sua identidade ilusória.
Ao nos depararmos com a nossa identidade ilusória através das buscas de nós mesmos, quando a nossa Deusa Interior desperta, e em situações extremas na busca do autoconhecimento, nos entregamos aos bons combates contra as inúmeras armadilhas do Ego.
A Mãe Dor nos acolhe, nos aconchega e nos mostra, geralmente com formas amargas através do espelho da alma, quem somos verdadeiramente. E, na expressão extrema de nós mesmos nos debatemos, e não queremos aceitar essa identidade, pois a identidade ilusória criada pelo Ego é sempre mais bonita e confortável. A realidade superficial ilusória desta identidade nova é trabalhada com um senso tão agudo de minúsculos detalhes, que o resultado é totalmente convincente e acreditável, visto que a maioria das pessoas passa pela vida física, e morre sem jamais se dar conta da sua ESSÊNCIA PRIMORDIAL. Permanecem presas por toda a vida na complexa e intrincada teia de sua identidade ilusória.
O arquétipo da Mãe Antiga foi reverenciado e cultuado ao
longo de milênios nas sociedades matrifocais da Europa e sobreviveu, mesmo
depois da cristianização, em lendas e costumes folclóricos da Alemanha, Suíça,
Áustria, Escandinávia, Itália e países eslavos. Memórias da Deusa Anciã
pré-cristã encontram-se nas tradições ligadas a um grupo de deusas menores,
pouco divulgadas e cujos nomes variam entre Holda, Hölle, Huldra, Reisarova,
Gurorysse e Hyrokkin, na Escandinávia; Berchta, Perchta (e suas variantes
Percht, Peratha, Bercht, Berta), nos países germânicos; Nicnevin e Gyre
Carline, na Escócia; Befana e Lucca, na Itália; Perchta Baba e Baba Yaga, nos
países eslavos.
As grandes religiões atuais são baseadas em figuras e princípios masculinos. Deus, sacerdotes, teólogos e a maioria dos santos, profetas e iluminados são homens ou são figurados como homens. Grandes religiões como a Cristã, Islâmica e Judaica confrontam-nos com uma longa sucessão de figuras paternas e de valores patriarcais. Esta ênfase do masculino estende-se a todos os domínios da sociedade ocidental: a inteligência analítica, o raciocínio linear, a frieza e o controle de sentimentos, a força física, a capacidade de domínio são valores mais considerados do que a intuição, a beleza, a compreensão e a capacidade de exprimir e partilhar sentimentos. Durante séculos ou mesmo milênios, sobretudo na civilização judaico-cristã, os valores femininos foram relegados para um segundo plano, chegando mesmo a serem identificados com o mal, com o demônio. Esta situação deixou as pessoas, principalmente nos países protestantes, cujas Igrejas não incluem o culto de Maria ou dos santos, sem uma referência feminina, sem algo que defendesse, apoiasse e permitisse a expressão dum conjunto de sentimentos que dificilmente se encaixa numa religião patriarcal.
As Bruxas mais experientes sabem o quanto a palavra traz a força da informação, e por maior que seja a verdade nela contida , precisamos ter certeza se a pessoa para a qual direcionamos as palavras está preparada para recebê-las.
Por tudo isso, a responsabilidade da Bruxa é muito maior. Ela sabe que na natureza todas as coisas estão inter-relacionadas. Seus pensamentos e sentimentos são poderosas emanações de força que desconhecem barreiras para chegarem aos seus semelhantes e ao todo.
A verdadeira Luz está ligada ao amor, o verdadeiro amor está ligado à verdadeira vontade, e a vontade gera a PAZ!
Muito bom o post de hoje! Você está de parabéns, é sempre muito importante levantar a questão sobre o Sagrado Feminino. O que não podemos deixar de lembrar às pessoas é que resgatar o sagrado feminino não signigica ignorar ou exterminar o princípio sagrado de energia; Pelo contrário, nosso objetivo é equilibrar estas forças, para que possamos viver em harmonia e com mais saúde, psíquica e emocional.
ResponderExcluirNão queremos ignorar ou exterminar o princípio sagrado de energia masculina!
Um beijão!
Lurdes
"...A verdadeira Luz está ligada ao amor, o verdadeiro amor está ligado à verdadeira vontade, e a vontade gera a PAZ"!
ResponderExcluirEsse é com certeza uma frase a ser seguida por todos.
Amada tenha uma semana iluminada.
Beijinhos de hortensia.
Lua
Selma,
ResponderExcluirPost é excelente.Parabéns!
Adorei saber os nomes.
Lembrei:
http://www.alemdalenda.com.br/produtos.cfm?id=12
Maravilhoso Domingo!
Abraços
Noeli
Querida, abençoada sejas!
ResponderExcluirPor favor coloque o TEXTO BRUXA ESTRANHA GENTE COMPLETO E COM A DEVIDA AUTORIA; DE GRAÇA AZEVEDO/ SENHORA TELUCAMA
SUMA SACERDOTISA DO TEMPLO CASA TELUCAMA