sábado, 30 de março de 2013

REPUBLICAÇÃO - FELIZ OSTARA E QUE A DEUSA VOS ABENÇOE


Ostará é um noite de equilibrio no gual dia e noite são iguais,com as forças da luz sobre as forças da escuridão. Algumas tradições vêem este sabá como um tempo de união entre o Deus e a Deusa,quando a relação é consumada em beltane. Outras tradições porem,honram o Deus como um guerreiro neste dia. este é o sabá da fertilidade.Podem ser abençoadas sementes para futuro plantio e ovos coloridas devem ser colocadas sobre o altar como talismãs mágicos.

Este sabat marca o período de despertar da Terra, enquanto o Sol aumenta seu calor e poder. É o primeiro dia da primavera, momento em que as trevas e a luz estão em equilíbrio, até que a luz sobrepuja as trevas numa explosão de vida. É um ritual de crescimento, inspiração e o momento certo de colocarmos planos em andamento para tudo o que pode crescer em nossas vidas.

Nesse dia sagrado, os Bruxos acendem fogueiras novas ao nascer do sol, se rejubilam, tocam sinos e decoram ovos cozidos - um antigo costume pagão associado à Deusa da Fertilidade.


Os ovos, que obviamente são símbolos da fertilidade e da reprodução, eram usados nos antigos ritos da fertilidade. Pintados com vários símbolos mágicos, eram lançados ao fogo ou enterrados como oferendas à Deusa. Em certas partes do mundo pintavam-se os ovos do Equinócio da Primavera de amarelo ou dourado (cores solares sagradas), utilizando-os em rituais para honrar o Deus Sol.

Os aspectos da Deusa invocados nesse Sabbat são Eostre (a deusa saxônica da fertilidade) e Ostara (a deusa alemã da fertilidade). Em algumas tradições wiccanas, as deidades da fertilidade adoradas nesse dia são a Deusa das Plantas e o Senhor das Matas.

Como a maioria dos antigos festivais pagãos, o Equinócio da Primavera foi cristianizado pela Igreja na Páscoa, que celebra a ressurreição de Jesus Cristo. A Páscoa (em inglês "Easter", nome derivado da deidade saxônica da fertilidade, Eostre) só recebeu oficialmente esse nome da Deusa após o fim da Idade Média.



Até hoje, o Domingo de Páscoa é determinado pelo antigo sistema do calendário lunar, que estabelece o dia santo no primeiro domingo após a primeira lua cheia, no ou após o Equinócio da Primavera. (Formalmente isso marca a fase da "gravidez" da Deusa Tríplice, atravessando a estação fértil.)

A Páscoa, como quase todas as festividades religiosas cristãs, é enriquecida com inúmeras características, costumes e tradições pagãos, como os ovos de Páscoa e o coelho. Os ovos, como mencionado, eram símbolos antigos de fertilidade oferecidos à deusa dos Pagãos. A lebre era um símbolo de renascimento e ressurreição, sendo animal sagrado para várias deusas lunares, tanto na cultura oriental como na ocidental, incluindo a deusa Ostara, cujo animal era o coelho.

A Lebre da Páscoa (e não o Coelho) era o animal sagrado da deusa teutônica da Primavera, Eostre, a deusa lunar que dava fertilidade à terra e tinha cabeça de Lebre.

A palavra inglesa para Páscoa,* Easter, provém do nome da deusa Eostre, também designada Ostara ou Eostar.

O dia do culto de Eostre, a Páscoa (Easter), que ainda é praticado pelos seguidores da tradição celta, é no primeiro Domingo depois da primeira Lua Cheia, após o equinócio da Primavera ( hemisfério norte), ocorrendo entre os dias 19 e 22 de Março.

A Lebre, sendo o símbolo da Lua, associa-se à Páscoa porque a Lua é utilizada para determinar a data da Páscoa. Os católicos, através do Concílio de Nicéia em 325 fixaram o dia de Páscoa no primeiro Domingo depois da Lua Cheia, a partir de 21 de Março.

Muitos nem sequer percebem que o coelho é um dos maiores símbolos de fertilidade da Deusa, pois eles levam um período de 28 dias para estarem e darem à luz os filhotes, e 28 dias é o ciclo de uma lunação. O Coelho) era o animal sagrado da deusa teutônica da Primavera, Eostre, a deusa lunar que dava fertilidade à terra e tinha cabeça de Lebre.

A palavra inglesa para Páscoa,* Easter, provém do nome da deusa Eostre, também designada Ostara ou Eostar.

O dia do culto de Eostre, a Páscoa (Easter), que ainda é praticado pelos seguidores da tradição celta, é no primeiro Domingo depois da primeira Lua Cheia, após o equinócio da Primavera ( hemisfério norte), ocorrendo entre os dias 19 e 22 de Março.



"No Bosque Sagrado nos reunimos para celebrar o Equinócio da Primavera, o tempo do equilíbrio, momento para respirar profundamente após a longa escuridão... Reunimo-nos para acolher o tempo da luz, do calor e do crescimento. Reunimo-nos para honrar as energias de cura que começam a fluir através do solo, abaixo de nós, nas plantas que nos cercam e nos céus acima de nós. Como os nossos antepassados fizeram antes de nós, assim o fazemos agora. Fàilte!"

...Abençoada seja a Primavera que chegou. Agora as flores mostram toda a sua vida através das cores.
A estação da Esperança e da Alegria chegou. Que a Deusa e o Deus abençoem a Terra com equilíbrio e renovação.

"A Senhora da Primavera anunciou a sua chegada. Que a vida possa nascer das sementes. O Sol e a Lua terão agora a mesma duração. Abençoados sejam a Grande Deusa Mãe e seu Filho o Deus Cornífero, por continuarem a girar a Roda da Vida com perfeição.Que o caminho seja iluminado para a Primavera passar. Oh, Senhora das Flores e Senhor do Sol que os pássaros possam cantar, que as flores possam crescer, que a cada dia tenhamos alegria e prazer de viver.

A Primavera Renasceu, que a vida floresça. Que a dança cósmica da natureza para sempre permaneça!

Bendita seja a tua força, Oh Deusa que dás a vida, pois sagrado é o Teu poder.
Que a Terra seja gratificada através da Tua união com o Deus das florestas.
Abençoada sejas Tu, Criadora Celeste"



A Primavera é o momento de semear, e também de plantar o que deseja que cresça. Esta estação traz esperança e alegria; expectativas de realizar os desejos e inspiração para novas idéias. A vida entra em equilíbrio como os dias e as noites, nós renascemos com a renovação da terra!

Que nossas sementes floresçam belas...

Que a Grande Mãe nos abençõe com muita alegria e amor e preencha nossas vidas com cores brilhantes e aromas suaves e envolventes...


sexta-feira, 29 de março de 2013

SALVE, MULHER SAGRADA!!! - COMPARTILHANDO

 


Sou herdeira das Deusas, Rainhas e Sacerdotisas do passado e as represento hoje aqui trazendo a magia e a força da Grande Mãe à Terra. 


Nos momentos difíceis da minha vida, nos momentos em que me faltar sabedoria, acredito que tenho a ajuda das minhas antepassadas. 

No momento em que eu olhar o céu noturno, que eu saiba que tenho a mesma força das mulheres que reinaram antes de mim e o fizeram guiadas pela Sabedoria da Grande Deusa. 

Que eu, como sacerdotisa da Grande Mãe, jamais esqueça o meu caminho, e quando isto me ocorrer, que sempre e sempre eu me religue ao poder da Terra Mãe e à força do Senhor da Natureza. 

Que eu não tenha medo de olhar o mundo como minhas antepassadas que reinavam sem medo em suas comunidades, países e reinos. 

Que eu seja sempre a sacerdotisa que acende a fogueira e conhece todos os caminhos do Grande Rito. 

Que eu seja a bruxa e a feiticeira, a senhora que conhece os segredos da terra e da magia, que eu seja a Senhora da Vida, senhora do meu próprio destino e rainha de mim mesma exercendo minha própria soberania. 

Que eu jamais me permita subjugar ou controlar um ser para igualmente jamais ser subjugada e controlada. 

Que eu sempre me lembre que todos os alimentos com que me nutro, as frutas, as ervas, as sementes e os vegetais, o leite e o pão, os animais que lavram a terra e os seres que voam provem do Útero da Mãe e como tal sejam sempre louvados e abençoados para que a colheita da minha vida, da minha alma seja sempre farta. 

Que não haja em mim medo da morte e da mortalha e que eu saiba que sempre e sempre ressurgirei para uma nova vida, até que eu tenha toda a sabedoria e possa me deixar levar, minha alma pelas mares do fluxo da Grande Mãe. 

Que eu jamais tema a mim mesma, e minha face escura de senhora das mortalhas, ceifadora, rainha do caos, amante e feiticeira pois todos as Faces são Uma e nisto está a sabedoria. 

Que eu jamais tema a velhice e o tempo em que o sangue sagrado cessa de ser deitado à Terra, pois após a Jovem e a Mãe, sou a Grande Sábia, a Velha Anciã, a sacerdotisa de tempos passados e nisso se conserva toda a minha juventude e sabedoria. 

Por isso sou maga, sacerdotisa e feiticeira. 

Que Assim seja!!

FONTE: GRANDE SACERDOTISA VIVIANE


quarta-feira, 27 de março de 2013

AMOR, COMPAIXÃO E SABEDORIA


Qual é o significado de “bodhicitta”? Geralmente, isso é traduzido como “mente ou pensamento de iluminação”. Significa a união de amor, compaixão e sabedoria.
Com amor, estendemos bondade para cada ser senciente.


Com compaixão, quando vemos qualquer um passando dificuldades, imediatamente fazemos o que quer que podemos para confortar e ajudar.

Sabedoria envolve aplicar amor e compaixão com habilidade e coragem, livre do apego ao ego. Já que apego ao ego transforma amor e compaixão em emoções negativas, inerentemente frustrantes, a sabedoria de compreender a vacuidade é indispensável.


Amor e compaixão se igualam na vacuidade, e à partir daí podemos demonstrar formas de amor e compaixão mais poderosas. Ajustamos nossos esforços de acordo com seres individuais e transformamos nossa tendência de nos apegarmos aos fenômenos.

Essas atividades de sabedoria são inseparáveis da bodhicitta. Amor e compaixão são coisas boas e maravilhosas, mas sem sabedoria, você não consegue levar aos seres sencientes o que eles realmente precisam.“Sabedoria, que é chamada de a mãe dos budas, nada mais é do que a compreensão do vazio. Esse é o grande segredo do despertar. Todos os budas nascem dessa percepção, pois somente a sabedoria do vazio pode dar nascimento à iluminação. Sabedoria é a experiência direta, transformadora da realidade do vazio em nossas próprias vidas. É a certeza viva de que nada existe como uma entidade separada como normalmente acreditamos. [...] vazio e sabedoria são vistos como o princípio feminino da iluminação, inseparavelmente unidos com o princípio masculino da compaixão e dos meios habilidosos, ou método.



Compaixão não é apenas um sentimento de piedade e empatia, mas uma força ativa, uma energia fundamental que está incessantemente trabalhando para remover as causas do sofrimento. Não se pode evitar seu surgimento, porque na realização do vazio não existem fronteiras entre a própria pessoa e os outros. Compaixão é sensibilidade absoluta, amor imparcial e preocupação ilimitada por tudo na existência. É a expressão exterior natural da bem-aventurança da iluminação. [...] Meios habilidosos significam a aplicação da compaixão, a atividade iluminada que se esforça para remover o sofrimento e conduzir todos os seres conscientes em direção à suprema felicidade.

Vazio e compaixão são completamente interligados. A relação entre eles tem sido comparada à de uma chama e sua luz, ou a de uma árvore e suas folhas. A atividade no mundo não é verdadeiramente iluminada a não ser que brote da percepção de que, no sentido absoluto, nada está sendo feito ou precisa ser feito. Ao mesmo tempo, o coração desperto sente como seu próprio o sofrimento de todos que ainda não despertaram. [...]”

FONTE: DARMA.INFO

segunda-feira, 25 de março de 2013

E NINGUÉM VAI MAIS LONGE...


"Nasci dura, heróica, solitária e em pé. E encontrei meu contraponto na paisagem sem pitoresco e sem beleza. A feiúra é o meu estandarte de guerra. Eu amo o feio com um amor de igual para igual. E desafio a morte. Eu - eu sou a minha própria morte. E ninguém vai mais longe. O que há de bárbaro em mim procura o bárbaro e cruel fora de mim. Vejo em claros e escuros os rostos das pessoas que vacilam às chamas da fogueira. Sou uma árvore que arde com duro prazer. Só uma doçura me possui: a conivência com o mundo. Eu amo a minha cruz, a que doloridamente carrego. É o mínimo que posso fazer de minha vida: aceitar comiseravelmente o sacrifício da noite."


Clarice Lispector

SOMOS UMA SÓ


"Somos uma só identidade em múltiplas formas de conhecer o vasto mundo e os seus milagres [...] Somos como irmãs que se desvelam a honrar a mãe-Terra, eterna não diremos, mas preparada por nossas mãos a empreender o voo, um dia, para outro lugar no espaço".

FONTE: AGUSTINA BESSA-LUÍS

Mitologia Grega - Perséfone


Perséfone foi a filha única de Deméter e Zeus. A mitologia grega é incomumente silenciosa quanto às circunstâncias de sua concepção.

No início do mito, Perséfone era uma garota despreocupada que colhia flores e brincava com suas amigas. Então Hades apareceu repentinamente em sua carruagem por uma abertura da terra, pegou a jovem à força e a levou de volta para o Inferno, a fim de ser sua noiva contra a vontade. Sua mãe, Deméter, não aceitou a situação, deixou o monte Olimpo, persistiu em conseguir o retorno de Perséfone, e finalmente forçou Zeus a considerar seus desejos. Zeus então enviou Hermes, o deus mensageiro, para ir buscar Perséfone.

Hermes chegou ao Inferno e encontrou a jovem desolada. Mas seu desespero tornou-se alegria quando descobriu que Hermes tinha vindo por sua causa e Hades a deixaria partir. Antes que ela o deixasse, contudo, Hades lhe deu algumas sementes de romã, e ela comeu. Então entrou na carruagem com Hermes, que a levou rapidamente para Deméter.

Depois de mãe e filha se abraçarem alegremente, Deméter ansiosamente indagou se ela tinha comido alguma coisa no Inferno. Perséfone respondeu que havia comido sementes de romã porque Hades a tinha forçado a come-las (o que não era verdade). Deméter teve que aceitar a estória e o padrão cíclico que se seguiu. Não tivesse Perséfone comido as tais sementes, teria sido completamente devolvida a Deméter. Entretanto, passou a ser obrigada a permanecer por um terço do ano.

Mais tarde, Perséfone tornou-se a Rainha do Inferno. Todas as vezes que os heróis e heroínas da mitologia grega desciam para o reino inferior, Perséfone lá estava para recebe-los e ser sua guia. Nunca estava ausente para ninguém. Nunca havia sinal na porta dizendo que ela fora para casa com a mãe, embora o mito diga que ela fazia isso dois terços do ano ao lado de Hades..

Fonte.: A contadora de historia.

sábado, 23 de março de 2013

Rito de Invocação a Deusa



"Eu invoco a Grande Deusa, Senhora de todas as coisas.
Oh, Grande Mãe me abençoe através de seu poder.
Senhora dos encantos da noite, Senhora dos mistérios da Magia,
Que a sua benção se espalhe sobre mim !
Que os seus poderes e encantos sempre conspirem ao meu favor.
Oh, Senhora do céu noturno, Deusa da Lua e da Madrugada,
Oh, Deusa das três faces,
Traga-me os Dons da Lua!
Na crescente me de coragem,
Na cheia invada-me com teu amor,
Na minguante traga-me sabedoria!
Dançaremos e cantaremos em volta do circulo,
Na hora noturna do feitiço.
Traga boa sorte para nós que temos fé,
E que mantemos nossa Arte com carinho!

Pelo poder do 3 vezes o 3,
Que assim seja,
E que assim se faça!"




FONTE: SABEDORIAS CELTAS

''O Sábio e o Guerreiro''

Era uma vez um jovem guerreiro famoso por sua invencibilidade.

Era um homem cruel e, por isso, temido por todos.


Quando se aproximava de uma aldeia, os moradores abandonavam suas casas, e fugiam para as montanhas, porque sabiam que ele não poupava nada, nem ninguém.

Certo dia, ele e seu exército aproximaram-se de uma aldeia na qual vivia um sábio ancião.

Todos os habitantes fugiram assustados, menos ele.

O guerreiro entrou na vila e, como de costume, incendiou casas e matou os animais que encontrou.

Logo chegou à casa do sábio, que permanecia em pé ao lado da porta de entrada, serenamente.

Quando eles se encontraram, o guerreiro impiedoso disse-lhe que seus dias haviam chegado ao fim, mas que, no entanto, iria lhe conceder um último desejo antes de passá-lo pelo fio de sua espada.

O velhinho, sem alterar o seu semblante, disse-lhe que precisava que o guerreiro fosse até o bosque e que ali cortasse um galho de árvore.

O jovem achou aquilo uma grande besteira, mas decidiu atendê-lo, entre gargalhadas e deboches.

Foi até o bosque e com um único golpe de espada cortou um galho de árvore.

“Muito bem.” – disse o ancião, quando o guerreiro voltou – “quero saber agora se o senhor é capaz de recolocar este galho na árvore da qual o arrancou.”

O jovem guerreiro entre gargalhadas, chamou-o de louco, respondendo-lhe que todos sabiam que era impossível colocar o galho cortado na árvore outra vez.

O ancião sorriu e lhe disse: “louco é o senhor, que pensa ter poder só porque destrói as coisas e mata as pessoas que encontra pela frente. Quem só sabe destruir e matar não tem poder. Poder tem aquele que sabe juntar, que sabe unir o que foi separado, que faz reviver o que parece morto. Poder tem aquele que produz, que cria, que mantém. Essa pessoa, sim, tem o verdadeiro poder.”

Muitos são os que acreditam deter o poder porque atemorizam os demais, ou porque conseguem destruir o que encontram pela frente.

Acreditam-se poderosos porque são capazes de derrubar pessoas, destruir grandes obras e silenciar vozes.

Mas isso é um grande engano.

O verdadeiro poder não reside em arrasar existências e fazer cair por terra o trabalho dos outros.

Não se prova ter poder por meio da força bruta ou através de gritos e ameaças.

Isso demonstra, tão somente, grave desequilíbrio.

Desfazer o que outros produziram ou tentar abalar edificações morais, tão duramente estabelecidas, em nada auxiliarão o nosso próprio desenvolvimento.

Tantos são os que agem assim, crendo-se poderosos, iludindo-se e distribuindo dores ao longo de suas pegadas.

Por outro lado, tão poucos ainda são capazes de edificar, de construir, ou, ainda, de reerguer o que foi destruído.

Tão poucos se dispõem a persistir, a resistir diante dos vendavais das dificuldades. Estes, sim, possuem um poder realmente significativo.

Pense nisso!


FONTE: Liudmila Carla Pinheiro

sexta-feira, 22 de março de 2013

OS MISTÉRIOS DA MULHER - compartilhando


"Quem diz religião da Mulher diz também sacerdotisa e maga, ou seja, intermediária cósmica. O mistério da mulher não se limita ao seu sexo: ele impregna todo o seu ser, inclusive (e talvez principalmente) o seu psiquismo. A mulher é intuitiva, porque sensitiva e unida aos ritmos cósmicos que capta. Ela conhece os segredos da vida e da saúde, das plantas e das flores. (...)


Ela compreende as profundezas da alma humana: em seu inconsciente e por meio dele, relaciona-se diretamente com as grandes correntes psíquicas que nos levam e trazem. Ela seduz e aterroriza ao mesmo tempo. Todo o homem traz em si um "retrato falado" da mulher absoluta e, se viesse a conhecê-la na realidade, não mais poderia dela se separar: seria fulminado. Aliás o homem busca-a durante toda a sua vida. São raríssimos aqueles que a encontram, e quase poderíamos dizer: felizmente! É esse sonho, esse ideal inacessível que ele projeta, por exemplo nas estrelas "(...)

FONTE: In Tantra - O culto da femininlidade de André Van Lysebeth

quinta-feira, 21 de março de 2013

Estou atrasada, mas mesmo assim UM FELIZ DIA DO BLOGUEIRO (A)

                                      Mimo de selinho recebido da amiga Gracita!
Obrigada pelo carinho de sempre!

COMPARTILHANDO 

No dia 20 de março é comemorado o dia do blogueiro. Mas o que esse ser, que passa a maior parte dos seus dias atrás de uma tela tem de tão especial para ter um dia destinado somente a ele?


O grande objetivo de um blog é fazer com que você, leitor, tenha prazer em buscar coisas de seu interesse. Não faltam blogs de todas as temáticas possíveis: livros (olha a gente aqui!), beleza, games... Não importa. Sempre que você procurar, você vai encontrar algum blog que te agrade e que tenha tudo o que você estiver procurando.

É aqui que chegamos ao nosso ponto: o grande criador de todo o material que você lê por aí é o blogueiro. É ele que passa horas buscando informações para complementar postagens, vai dormir pensando no que vai postar no dia seguinte, é aquele que sempre busca um contato maior com o leitor para que você sempre saia ganhando.

Mas, no fundo, o blogueiro está aqui porque ama o que faz. Ele também adora o que você adora, adora quando alguém comenta e diz que pensa a mesma coisa, ou então que pensa diferente, por que não? O blogueiro adora esse tipo de coisa, por mais que você esteja totalmente oposto a ele. Afinal, vai que você mostra um ponto de vista totalmente diferente do que ele viu anteriormente? 

Porém, nem tudo são flores. Na jornada de um blogueiro alguma hora vão aparecer as tão temidas críticas... É, todo blogueiro passa por isso alguma vez. Para alguns, é bem mais dolorido do que para outros. Mas um verdadeiro blogueiro sabe que as críticas podem ser coisas boas também, algo que pode levar a um engrandecimento que ele nem seria capaz de prever. E ainda tem o desânimo, um grande monstro com o qual temos que lidar frequentemente.

Mas é quando ele vê que depois de tanto sacrifício pessoal ele conquistou tantas coisas, que a verdadeira graça de ser blogueiro aparece. Que blogueiro nunca parou e pensou:como eu tenho leitores maravilhosos!? Que blogueiro não comemorou o aniversário de seu blog pensando em como esse tempo foi maravilhoso e lhe rendeu muito mais frutos do que ele esperava?

E como são frutos maravilhosos! Leitores que adoram o que o blogueiro escreve, que deixa recadinhos tão legais que chegam a emocionar. Isso quando as coisas não vão além e o leitor se torna um grande amigo.

E eu preciso dizer: eu amo fazer parte dessa família de blogueiros(AS) !


FONTE:  Luara Cardoso

quarta-feira, 20 de março de 2013

SENHORA




"Senhora,
Deusa da Vida, és Senhora
Deusa da Morte, és Senhora
De muitos nomes e faces.
Te venero.
Donzela de beleza incomparável
Guerreira de destreza inenarrável
Cujo sorriso vem minha vida começar
E nos seus braços encontro a alegria
A novidade, a juventude, a poesia
E sonhos sem limites a realizar
Te venero.
Mãe, de todos, de tudo, da vida
Protetora doce, professora decidida
Que nos mostra o caminho e nos deixa tentar
Nos seus braços encontro o amor, por todos, por muitos, por mim
E a força e a garra que não tem fim
Para tornar minha vida plena e me completar
Te venero.
Anciã, de rugas e brancos cabelos, tão amada
Dona do caldeirão, da sabedoria, da noite aveludada
Que me encontra nos momentos de decisões a tomar
Nos seus braços encontro conselhos, consolo
Às vezes um puxão de orelha, às vezes um bom colo Mas sempre o que preciso e o que mais desejar
Te venero.
Quando estou triste, e meu coração é vazio
Quando meu mundo é escuro e frio
É nos seus braços que vou me consolar
E em seu carinho e apoio constantes
Me vejo inteira e em poucos instantes
Acho meu rumo e posso me recuperar
Te venero
Quando estou bem, estou viva, estou plena
Quando as bênçãos que conto ultrapassam a centena
É nos seus braços que vou comemorar
E em sua vitalidade e energia
Encontro o brilho de minha magia
E sei que meu destino e ser feliz e te celebrar.
Te venero.
E se já te entreguei minha vida e meu caminho
Se já és meu porto seguro e meu ninho
Penso, que mais posso eu te ofertar?
E ao me ver tão feliz por ser filha tua
Te ofereço então minha poesia crua
E todo o amor que minha alma sabe amar.
Te venero."

FONTE: Poesia de Naelyan Wyvern


Quando a Bruxa é a Outra - COMPARTILHANDO


Seja qual for seu nome ou nacionalidade, dentre outras coisas, as bruxas têm em comum entre si o fato de simbolizarem o feminino renegado.

(...) Estar, por exemplo, de alguma maneira "antenada" com o lado subjetivo da vida, ainda costuma ser considerado uma espécie de excentricidade digna de bruxas, e por isso, muitas vezes renegada.

Nós mulheres ainda estamos pagando nossas contas com o mundo patriarcal pagando pelas que nos antecederam, e que se amalgamaram a esse sistema. Ainda somos as devedoras pelo crime da insubordinação cometido por nossa mãe Eva contra o Criador, pelos anseios que Sophia tinha por seu Amado, assim como ainda somos cativas da reação pelo medo e temor despertado por Lilith, a Bruxa Primordial, em nossos antepassados.



Reportando-nos a Lilith, vale lembrar que toda a sua mitologia retrata cenas de humilhação, diminuição, fuga e desolação, que lhe foram impostas, mesmo antes do advento de Eva. A partir de Eva então, Lilith acumula a rejeição e aversão que o sistema tem pela figura da outra, a despeito do fascínio que ela acarreta.

Lilith, a musa de Adão, a que povoava seus sonhos, mas que ainda assim se vê rejeitada e se torna vítima de sua própria pouca estima e diminuição, como resultado de seu exílio e dos tempos em que teve um destino errático nos desertos do Mar Morto, para homens e mulheres, se tornou perigosa.

Lê-se no Zohar :
"Ela se adorna com muitos ornamentos como uma desprezível prostituta, e posta-se nas encruzilhadas a fim de seduzir os filhos dos homens... O tolo a segue, extraviado, bebe do cálice de vinho, fornica com ela e perde-se atrás dela... O tolo desperta e pensa que pode divertir-se com ela como antes, mas ela tira seus adornos e transforma-se numa figura ameaçadora"



A quem Lilith ameaça? Às Instituições, ao casamento estabelecido, às regras, à submissão, ao sistema de valores advindos do patriarcado.

Uma das conseqüências desse mito, é a própria separatividade que vem ocorrendo entre as mulheres, umas em relação às outras, o isolamento de que acabam por padecer numa cultura patriarcalmente definida. Fomos todas separadas e isoladas desde nossa mais tenra infância em boa ou má, feia ou bonita, desejável ou não desejável, casável ou titia, Lilith ou Eva, enquadrada ou bruxa, esposa ou a outra.

Nosso destino foi a dualidade e nos agarrando em uma das extremidades como em uma brincadeira de cabo de guerra, cada vez mais nos obstamos ao contato com o extremo oposto, nosso rival e amiga, uma parte de nós mesmas, agora encarada como nossa antagonista.

Tal qual Hera, a deusa-esposa do Olimpo grego, projetamos em uma outra tudo o que somos capazes de entender como o mal, e isentamos de culpa por seus erros, o masculino.



Uma vez mais ferindo, castrando, agredindo e amputando a nós mesmas, em proporções iguais, ou ainda maiores, do que o ambiente em volta e o sistema foram capazes de fazer por nós.

Carregamos o sistema de valores vigente em cada uma de nós, ele está em nós e atua por nosso intermédio. Tal qual Hera, nos esquecemos do quanto necessitamos dessa outra, tão negligenciada, que se encontra lá na outra ponta na brincadeira de cabo de guerra.

No mito grego de Sêmele, ela é destruída pelas artimanhas de Hera, a esposa de Zeus. Através de mais um dos golpes de Hera, que isenta o masculino - Zeus, seu marido - de culpa, e assina a condenação da sua irmã rival. Ladinamente, incita Sêmele a pedir ao seu marido como prova de seu amor, que se mostre a ela em toda a sua magnitude e em sua essência sabendo que com isso, ela estaria condenada a própria morte.

Zeus se apresenta a Sêmele em sua essência e em toda sua maginitude como foi pedido e agora, como Zeus-raio, acaba mesmo que a sua revelia, matando Sêmele. Ela morre calcinada.

O que Hera não se deu conta, em momento algum, é que ao matar Sêmele apenas deixou vago o espaço que não era capaz de ocupar para uma outra, sobre a qual certamente voltaria a recair a projeção do mal de seu próprio feminino renegado.



Encontramos ainda em nossos dias, em grandes proporções, a reedição do triânguilo Hera/Zeus/Sêmele e, aqueles que lidam com os dramas interiores do ser humano, sabem em que medida se deparam em seu quotidiano com Heras magoadas, vingativas, espumando de ódio e de raiva contra "aquela bruxa", " a outra" , que lhes roubou ou pretende roubar o marido.

O mais difícil nesses casos é se deparar com a honestidade em trazer a culpa ou a falta para si, a aceitação plena de sua sombra rejeitada. A culpa certamente também não recai sobre o marido, a vítima do mal, inocente, tal qual Adão instado por Eva a morder a maçã. Lilith, a devoradora de criancinhas, agora ameaça seus lares, quer destruir sua própria prole gerada com aquele homem prisioneiro e cativo da sedução da víbora.

Mas a serpente também é considerada um dos símbolos da consciência. Para a seita gnóstica dos Ofitas, a serpente era boa, e Javé mau. Dessa forma ela era adorada, e psicologiamente entendida como o símbolo da gnose, do conhecimento. Também no mito do Éden o ato de rebeldia, a conselho da serpente, constela a consciência dos opostos, etapa fundamental para o processo de consciência e individuação.

Assim como Hera necessitaria de Sêmele para alterar seu próprio destino de mulher amargurada e sistematicamente traída e machucada por um marido que não a respeitava, enquanto individualidade, cada uma de nós, ao longo de nossa vida, precisamos soltar a ponta do cabo, ir pouco a pouco enrolando a corda e aproximando-nos de nossa rival, se almejamos nossa totalidade.



Assim como Hera necessitaria de Sêmele para alterar seu próprio destino de mulher amargurada e sistematicamente traída e machucada por um marido que não a respeitava, enquanto individualidade, cada uma de nós, ao longo de nossa vida, precisamos soltar a ponta do cabo, ir pouco a pouco enrolando a corda e aproximando-nos de nossa rival, se almejamos nossa totalidade.

Não é sem razão que muitas mulheres efetivamente "acordam" quando se vêem em situações em que o triângulo é reeditado. Entretanto, não são todas as privilegiadas com esse ato de "acordar". O conhecimento da árvore do bem e do mal ainda não está acessível para todas, assim como nem todas também estão prontas a comer do fruto da consciência.


FONTE: Claudia Araujo


segunda-feira, 18 de março de 2013

COMPARTILHANDO - A EXPERIÊNCIA DA DEUSA


A DEUSA NÃO É UMA TELENOVELA…

A Deusa não é uma moda, não é uma montagem de cenários, nem um ritual.

Ela não é um culto nem uma prática, não é uma crença nem uma fé nem uma dança em círculo… nem um carnaval ou um Sabat.

A Deusa não é um folclore nem o uso de vestes particulares, colares e pulseiras a imitar as mulheres ou as sacerdotisas de qualquer culto antigo, templo ou lugar…

A Deusa não é um ritual pagão, nem Wicca, nem bruxa, nem profana…

A Deusa não é casta nem sensual, nem é Virgem nem Pecadora…

A Deusa não é um símbolo nem uma imagem para adorar ou adornar…



A Deusa não serve de imitação de nada nem pode ser um escape para a nossa frustração ou para o nosso ego...

A Deusa é a Terra Mãe onde nascemos, a fonte da Vida, a dadora de alimentos, a Mãe de todas as coisas. Ela é a Vida e a Morte, a Manifestação da Prima Matéria na Terra, tudo o que se manifesta através do Espírito Uno e é Verbo e se torna carne. A Deusa é cada Ser Humano na sua plenitude consciente da dualidade mas unidos os dois lados de tudo: feminino e masculino, sol e lua, dia e noite, prazer e dor…

A Deusa é toda a Terra e é ainda a parte reprimida da humanidade, a parte da humanidade não expressa, é a parte Feminina da Humanidade banida das leis e da sociedade, é a Natureza destruída pela mão do homem, é o Yin complemento do Yang, parte integrante do Tao, é a receptividade da humanidade, o lado direito do cérebro activo, é intuição, é oráculo, é o feminino por excelência manifestado na Natureza e em cada cardo, botão de rosa, animal, criança, mulher ou homem.



A DEUSA É CADA MULHER DE HOJE QUE SE TORNA CONSCIENTE DO FEMININO SAGRADO...

A Deusa é cada Mulher realizada na sua essência primeira, na união das duas mulheres que o patriarcalismo dividiu para reinar…é a mulher que através do resgate da mulher ancestral, da mulher que foi ocultada pela história dos homens e calada pelos seus padres, santos, professores e escritores e que dá voz viva aos mistérios sagrados, através dos seus sentimentos mais fortes e profundos e ousa ser ela mesma sem medo de represálias. Porque Ela é a mulher una, a Mulher Útero – abençoado o seu ventre - a mulher total cuja experiência é vivida no presente, no seu coração, em cada momento da sua vida e em cada dia, livre de preconceitos e de dependências.

A Deusa é a Vida e a Consciência Plena na Mulher que dá à Luz o Homem.

A Deusa é uma experiência viva, vivida na nossa carne, na nossa alma e no nosso SER INTEGRAL. É passado e futuro sobretudo presente e eternidade…

A Deusa são todas as memórias da Terra Mãe registadas no nosso ADN…e por isso devemos antes de tudo lembrar quem fomos e quem somos na nossa pele…



-"Devemos lembrar-nos como e quando cada uma de nós passou por uma experiência da Deusa, e se sentiu sarada e integral por causa desta. São momentos santos, sagrados, intemporais, embora por mais inefáveis que se possam revelar, sejam difíceis de reter em palavras. Mas, quando qualquer outra pessoa menciona uma experiência semelhante, isso pode evocar as sensações que voltam a captar a experiência; se bem que só aconteça se falarmos da nossa vivência pessoal. É por isso que necessitamos de palavras para os mistérios das mulheres, o que parece exigir que uma de cada vez explicite o que sabe - como tudo o mais que é de foro feminino. Servimos de parteiras às consciências umas das outras.”
(....)


FONTE: IN TRAVESSIA PARA AVALON
De Jean Shinoda Bolen

domingo, 17 de março de 2013

Amazonas, as mulheres guerreiras



As Amazonas eram as integrantes duma antiga nação de guerreiras da mitologia grega. Heródoto as colocou numa região situada às fronteiras da Cítia, na Sarmácia. Entre as rainhas célebres das amazonas estão Pentesileia, que teria participado da Guerra de Tróia, e sua irmã,Hipólita, cujo cinturão mágico foi o objeto de um dos doze trabalhos de Hércules. Saqueadoras amazonas eram frequentemente ilustradas em batalhas contra guerreiros gregos na arte grega, nas chamadas amazonomaquias.


As amazonas teriam vivido na região do Ponto, parte da atual Turquia, próximo à costa do mar Euxino (o mar Negro). Teriam formado um reino independente, sob o governo de uma rainha, das quais a primeira teria se chamado Hipólita ("égua solta, indomada").De acordo com o dramaturgo Ésquilo, num passado distante as amazonas teriam vivido na Cítia, no Palus Maeotis ("Lago Meótis", o atual mar de Azov), porém teriam se mudado posteriormente para Temiscira, no rio Termodonte (atual Terme, no norte da Turquia). Heródoto as chamou de Androktones ("matadoras de homens"), afirmando que no idioma cita elas eram chamadas de Oiorpata, que ele assegurava ter este significado.

Segundo uma lenda, as Amazonas eram filhas de Ares, deus da guerra, de quem teriam herdado a audácia e a coragem. O deus teria dado um cinturão para a rainha Hipólita como símbolo do poder sobre seu povo. O cinturão tem uma simbologia de transmitir força, poder e proteção, além do valor iniciático. A mais célebre luta das Amazonas aconteceu com o herói Hércules quando ele raptou a amazona Hipólita, provocando a guerra das Amazonas contra Atenas.


Um dos país das Amazonas país era a Trácia, lugar de clima rude, rico em cavalos e percorrido por populações violentas e guerreiras. Segundo alguns, teriam fundado a cidade de Mitilene, na Ilha de Lesbos, terra da poeta Safo. Outros dizem que sua morada ficava em Éfeso, onde fundaram um templo dedicado à Ártemis, divindade virgem que percorria campos e florestas, considerada protetora das Amazonas.

As Amazonas mutilavam o seio direito para que manejassem melhor o arco e outras armas. Sacrificavam sua feminilidade para combater na luta pela independência e para fortalecer a deusa Ártemis de Éfeso. A arte normalmente representa Ártemis coberta com um manto cheio de seios, símbolos dos seios sacrificados a ela pelas Amazonas.

O mito das Amazonas simbolizam as mulheres que ao longo do tempo lutam para derrubar preconceitos, não se rendendo à submissão e à violência masculina; que não aceitam o tradicional papel doméstico imposto à figura feminina e mais do que em todos os tempos, estão enganjadas contra a violência doméstica. 

As mulheres do mundo atual não guerreiam com armas e, quando mutilam os seios, é por causa da luta contra o câncer, defendendo a própria vida. São as guerreiras que não se entregam e resistem, enfrentando o mal do século. Outras se mutilam por motivos estéticos, diminuindo ou aumentando os seios; um direito que elas descobriram para se sentir bem com seu próprio corpo.

As mulheres do mundo atual são encorajadas na superação de limites e estão empenhadas na luta por uma sociedade mais justa, onde homens e mulheres tenham papéis importantes na manutenção do planeta, como um lar de todos. Defendendo filhos e filhas, elas conquistam o direito de tornar o mundo melhor, mais humano e sensível.





FONTE: MITOLOGIA GREGA

sábado, 16 de março de 2013

Tétis e Peleu - a construção de um amor


Peleu, rei da Ftia uma região da Tessália, foi o pai de Aquiles, grande herói da Guerra de Tróia e o maior guerreiro de todos os tempos. Elegeu Tétis para ser sua esposa, a mais bela entre todas as nereidas, que costumava aparecer completamente nua numa pequena baía deserta da Tessália, cavalgando um golfinho amestrado. Ali, na solidão de uma pequena gruta oculta por espessos arbustos, ela se estendia languidamente para aproveitar a paz de uma sesta para revigorar sua beleza.

Foi ali que Peleu a viu, e ficou logo enfeitiçado. Chegou a dar um passo em sua direção, mas ela simplesmente correu pela areia da praia e foi desaparecer entre as ondas verdes do mar, deixando-o atônito, infeliz para todo o sempre, condenado a amar uma mulher inatingível. Então ele resolveu aconselhar-se com o centauro Quíron, velho mestre que tinha educado a ele e a tantos outros heróis. Quando ouviu o relato de Peleu, concluiu que se tratava de Tétis. Disse Quiron:

- É uma mulher para poucos, meu filho. Até o próprio Zeus a cobiça. Agora, se realmente é essa mulher que desejas, vais ter de provar que és homem suficiente. Ela pode assumir a forma que bem entender: de serpente, de fogo, de tigresa, sendo dessa forma que ela se livra de todos os seus pretendentes. Se achas que é essa a mulher que te fará feliz, espera que ela adormeça e põe toda a tua vida num abraço definitivo. Aconteça o que acontecer, não fraquejes, e ela acabará sendo tua. 



Peleu não vacilou. Foi esconder-se entre os arbustos que escondiam a entrada da caverna. Quando a nereida adormeceu ao meio-dia, ele saltou sobre ela e enlaçou-a com seus braços poderosos, puxando-a contra o peito. Ela transformou-se numa fogueira, mas ele aguentou a queimadura. Como serpente ela o picou várias vezes, mas ele não a soltou. Então ela virou uma tigresa feroz e ele defendeu-se como pode de suas garras afiadas. Por fim, vencida, ela voltou à sua forma natural, aninhando-se junto ao peito daquele que seria seu marido.

Peleu ficou muito grato à Quíron, não sabendo que o velho centauro dava o mesmo conselho a todos seus discípulos, porque toda mulher tem um pouco de Tétis: quando assustada, pode queimar e ferir, mas se o seu homem a envolver num abraço verdadeiro e absoluto, sem nada pedir ou perguntar, em pouco tempo ela voltará à forma com que o conquistou.


Os antigos gregos, que inventaram a mitologia grega com todas aquelas estórias incríveis, ainda possuiam, ao lado da criatividade, um profundo conhecimento da natureza humana. Na imaginação daquela gente, o mundo estava povoado de incontáveis divindades femininas, solteiras e disponíveis: os campos e os bosques estavam habitados pelas ninfas, enquanto as profundezas dos oceanos e as espumas das ondas eram habitadas pelas nereidas - todas elas belas e misteriosas, exercendo seu fascínio sobre todos, homens ou deuses, que atravessassem seu caminho. Ao vê-las, muitos se deixaram tomar pelo amor ou pelo desejo, mas poucos conseguiam conquistá-las.

O mito de Tétis e Peleu simboliza a conquista nas relações humanas. Muitas vezes corremos atrás do amor e apesar da insistência, o amor foge, pois o amor não domina, o amor se conquista e se constrói. E para construir o amor é necessário que estejamos preparados para lidar com as imperfeições do outro, com compreensão e tolerância, aprendendo mais sobre nós mesmos.

O ser humano experimenta, basicamente, três formas de amor, identificadas pelos antigos gregos como: Eros, que está centrado na dependência dos parceiros; Filos, que se baseia na segurança; Ágape, o amor incondicional. 




AMOR EROS
Sempre criamos couraças, máscaras que não refletem o nosso verdadeiro eu, na tentativa de nos defender e sobreviver, ficando imune à dor de um amor. Expressamos imagens que, acreditamos, vão garantir a aceitação pelos outros, vão atrair as pessoas até nós ou fazer com que elas nos admirem e queiram ser como nós. Desenvolvemos um conjunto de jogos que não são verdadeiros, mas que serve a nossos objetivos.

Então, Eros, o deus de olhos vendados, nos atinge com as flechas do amor penetrando nas barreiras do ego e dos mecanismos de defesa que criamos. Sem lógica e sem razão, estamos apaixonados, mas não nos apaixonamos realmente pela pessoa, apaixonamos por quem queremos que ela seja. Mais tarde começamos a perceber as qualidades da pessoa, e ela já não é mais o que pensávamos ser.

As pessoas se apaixonam por causa da correspondência de vulnerabilidades e inseguranças, não por causa da correspondência de forças. Os problemas têm início quando, dolorosamente, começam a reconhecer no parceiro características que não são exatamente o que pensava. As defesas se erguem novamente à medida que os dois amantes começam, gradualmente, a reaprender que são pessoas diferentes, com identidades diferentes.

Às vezes, rapidamente saímos do relacionamento que fracassou e, como remédio, procuramos outra pessoa por quem nos apaixonar. Acalentamos a idéia de apaixonar-nos e viver felizes para sempre. Criamos as barreiras do ego umas após as outras, enquanto buscamos o relacionamento perfeito, barreiras geradas por experiências do passado, resultado de muita infelicidade, miséria, projeção, acusação, culpa e censura de relacionamentos anteriores, e isso invariavelmente é levado para o novo relacionamento. 


Nos relacionamentos apaixonados de Eros, atraímos parceiros que têm o que falta em nós. E, quando encontramos a peça que faltava, achamos que ela forma uma dupla. As barreiras do ego que mantínhamos de forma tão eficiente vêm abaixo e nos apaixonamos, apesar de não querermos ou pretendermos isso. Somos absolutamente impotentes. Nesse tipo de amor, a intensidade de Eros é sempre temporária. Chega o momento em que acaba a lua-de-mel.

AMOR FILOS
Após o caos inicial da atração de Eros, um relacionamento muda de forma e se torna um relacionamento de compromisso, o amor Filos. Começamos a reconhecer os valores do outro e nos comprometemos a partilhar a vida e os interesses. Num esforço para manter o estilo de vida, frequentemente as partes mais profundas do Eu são suprimidas ou negadas.

Os sentimentos e pensamentos mais profundos são sacrificados. Lida-se com as questões, porém num nível superficial. Geralmente, há respeito e verdadeira compreensão, embora não haja um conhecimento profundo do outro. Com freqência, os parceiros vivem como estranhos, partilhando um espaço comum. Às vezes, há um sentimento de resignação, ressentimento e tédio nos relacionamentos Filos.

Os parceiros se falam, mas nunca conversam; olham um para o outro, mas não se vêem. Frequentemente, podemos observar Filos em ação em restaurantes, onde à mesa o casal fica de frente um para o outro, e conversa muito pouco ou nada, simplesmente fazendo a refeição junto, passando o tempo. Mil pensamentos podem passar pela cabeça: "Poderia ter sido diferente..." "Se ele fosse diferente..." "Se eu não tivesse renunciado à minha carreira..." "Se nós não tivéssemos tido filhos tão cedo..."

Há o sonho do "que poderia ter sido", acompanhado de sentimentos de amargura ou culpa com relação ao parceiro, por não ser o homem que ela acreditava que fosse ou ela não é a mulher que sonhava, quando se casaram. Às vezes, as razões para se manter um relacionamento são baseadas na necessidade. Precisam manter a aprovação da família, da comunidade, da igreja, etc. Mesmo que o relacionamento não seja totalmente satisfatório, satisfaz em muitos níveis e talvez seja melhor do que ficar sozinho. 


AMOR ÁGAPE
O amor Ágape é aquele que amamos a pessoa do jeito que ela é, sem separar em qualidades e defeitos, compartilhando intimidades sexuais e morais, sociais e mentais: um amante, um parceiro, um amigo, um companheiro. Não amamos por causa de, ou apesar de... amamos apenas pelo sentimento. Pode não ser uma chama flamejante como o amor de Eros, mas traz prazer e calma, relaxa, tranquiliza.

Traz segurança, crescimento, amadurecimento, e passo-a-passo trilha-se um caminho que os torna mais cúmplices, mais verdadeiros um com o outro. Não há raiva ou mágoa, muito menos ressentimento guardados, porque acima de tudo há Amor. No amor Ágape não existe controle; cada um é livre, um ser individual, e sente a mesma reciprocidade.

O comprometimento que existe deriva do sentimento que os une, não da posição social ou financeira; há tranquilidade e paz. Pode surgir atração por outras pessoas, mas nessa fase o desejo será encarado como atração por alguém belo, e nada mais do que isso. Saciados, satisfeitos, não estão carentes ou desprovidos de algo, apenas ainda são humanos e sabem o que é beleza e sedução. Não há jogos, estratégias ou máscaras, não existe a tentativa de aprisionar. Há plena segurança do sentimento que um sente pelo outro.

Dizem que o amor Ágape só se sente pelos filhos, pois quando unidos ao sexo oposto, misturamos desejo e paixão, e nos tornamos possessivos e críticos, desejando ser amados como amamos, às vezes mais do que amamos, jamais menos. Dar implica em receber, sempre. Bem, quem pensa assim é porque ainda não ultrapassou a terceira fase de um relacionamento - a paixão, o desapaixonar-se, a reconquista, o re-começo, e enfim, o relacionamento.

Normalmente estamos sempre correndo, buscando, e esquecemos de fazer do encontro uma união, achando que em outro poderemos encontrar logo a fase Ágape, pulando etapas de sofrimento e mágoa. Ledo engano: amar é um eterno aprendizado, e quanto mais amamos, mais sentimos que não sabemos nada dessa força mágica e poderosa.

Há quem diga que o Amor teria três faces - Eros, Afrodite e Pã; e um relacionamento para a vida inteira passaria inevitavelmente por todas. A conquista da junção seria individual, e dependeria da força do sentimento individual, e da capacidade de relacionar-se, bem como da perseverança em trilhar o caminho em direção ao Amor Ágape. 

Selma - 3 fasesdalua



fonte: mitologia grega

Nyx a rainha da noite

Percy Jackson E A Filha Da Noite

A deusa grega Nix era a personificação da noite, que desempenhou um papel importante no mito como um dos primeiros seres da existência. Filha do Caos, irmã gêmea de Érebo, a personificação da escuridão, eles foram as primeiras criaturas a emergir do vazio. Dessas forças primordiais sobreveio o resto das divindades gregas. Foi Nyx que colocou Hélios entre seus filhos: Hemera, Éther e Hespérides, quando os outros Titãs tentaram assassinar Hélios.

Deusa dos segredos e mistérios noturnos, rainha dos astros da noite, era cultuada por bruxas e feiticeiras, que acreditavam que ela dava fertilidade a terra para brotar ervas encantadas. Acreditava-se que Nyx tinha total controle sobre vida e morte, tanto de homens como de Deuses, e os outros deuses respeitavam-na e a temiam. Zeus tinha enorme respeito e temível pavor da deusa da Noite.



Diziam que ela conhecia o segredo da imortalidade dos Deuses podendo tirá-la e transformar um Deus em mortal, como ela fez com Cronos, após ser destronado por Zeus. Assim como Hades, Nyx possuía um capuz que a tornava invisível e podia assistir ao universo sem ser notada. Algumas vezes, a exemplo de Hades, cujo nome evitava-se de pronunciar, davam a Nix nomes gregos de Eufrone e Eulalia, isto é, Mãe do bom conselho.

Nyx aparecia ora como uma deusa benéfica simbolizando a beleza da noite; ora como a cruel deidade do Tártaro, a Tartárea, que proferia maldições e castigava com terror noturno. Era também considerada deusa da Morte, a primeira rainha do mundo das Trevas e tinha dons proféticos.

Desposou seu irmão Erebus com quem teve os filhos Éter (luz celestial) e Hemera (Dia). Dizia-se que ela dominava os limites do mundo e sozinha, sem se unir a outra divindade, procriara outros filhos:

Moros, o inevitável e inflexível destino
Leto, o esquecimento
Kera, a morte em batalha
Tânatos, a morte
Hypnos, o Sono
Oniro, a legião dos Sonhos
Momos ou Delirium, o escárnio
Oizus, a miséria
Hespérides, as guardiãs dos pomos de ouro
Moiras, as desapiedadas deusas do destino (Cloto, Laquesis e Átropos)
Nêmesis, deusa da retribuição
Apate, o engano e a fraude
Philotes, a amizade
Geras, a velhice
Éris, o desejo e a discórdia
Limos, a fome
Phtono, a inveja
Ênio Belona, deusa da carnificina
Lissa, a loucura e desespero
Caronte, o barqueiro do mundo dos mortos.
Em uma versão, as Erínias seriam filhas de Nyx.



Os filhos de Nyx eram a hierarquia em poder para os deuses, e sua maioria eram divindades que habitavam o mundo subterrâneo e representavam forças indomáveis e que nenhum outro Deus poderia conter. Tudo quanto havia de doloroso na vida dizia-se ser obra de Nix. A maior parte dos outros descendentes de Nyx que são apenas conceitos e abstrações personificados e sua importância nos mitos é muito variável.

Na tradição Órfica, todo universo e demais Deuses primordiais nasceram do Ovo Cósmico de Nyx. Certos poetas a consideram como mãe de Urano e de Gaia e Hesíodo deu-lhe o posto de Mãe dos Deuses, porque sempre se acreditou que a Nyx e Érebo haviam precedido a todas as coisas. Muito frequentemente colocam-na no mundo subterrâneo, entre Hipnos e Tânatos, seus filhos.

Hemera e as Hespérides nasceram para ajudar Nyx a não se cansar, assim nasceu o ciclo diário: Hemera trazia o dia e se relacionava com Eos - a aurora; Helios - o Sol e as Hespérides traziam a tarde e se relacionava com Selene, a Lua. Nyx traria a noite absoluta. Todas estas deidades em conjunto conduziam à dança das horas.



Outros deuses, de outras linhagens, complementavam os ciclos, a continuidade dos poderes gigantescos de Nyx do negro véu: as Horas, que representam ciclos mensais e anuais; Leto e Hécate que recebem o legado de Nyx como deidade da noite; as Moiras, filhas de Nyx (Cloto, Laquesis e Átropos).

Nyx era representada com um manto negro recamado de estrelas por cima de sua cabeça ou representavam-na como uma mulher nua, com longas asas de morcego e um fanal na mão. Também era representada coroada de papoulas e envolta num grande manto negro, estrelado. Na mitologia grega a papoula era relacionada a Hipnos, que a tinha como planta favorita e, por isso, era representado com os frutos desta planta na mão.

Outras vezes era representada num carro arrastado por cavalos pretos, com um vasto véu semeado de estrelas e com uma lua minguante na testa ou como brincos. Nos relatos que aparecem em inúmeras referências, aparecem os filhos da noite como sendo perpétuos. Os perpétuos são: Sonho, Desejo, Destino, Desespero, Delirium, Morte e Destruição e seriam superiores aos deuses porque já existiam antes deles.



Período sombrio quando a visão fica diminuída, a noite foi a grande geradora dos mitos, com os quais a humanidade explicava seus temores. Ruídos inexplicáveis e visões enevoadas, acendiam a imaginação dos antigos, fazendo surgir os inúmeros mitos que amedrontavam as pessoas diante dos seus medos e fobias.

O medo é um sentimento que conduz a um estado de alerta, quando nos sentimos ameaçados, podendo provocar reações físicas como descarga de adrenalina, aceleração cardíaca e tremor. Precedida pela ansiedade, a pessoa teme porantecipação o encontro com uma pessoa ou objeto que lhe causa medo. Assim se pode traçar uma escala de graus do medo, que vai desde uma leve ansiedade ao grande pavor. Quando se dá demasiada atenção aos medos, surge a depressão, o pânico e o pavor, que é a ênfase do medo.

É normal sentirmos medo diante de um estímulo físico ou mental que gera uma resposta de alerta no organismo. Esta reação inicial dispara uma resposta fisiológica no organismo que libera hormônios do estresse, a adrenalina, que é uma preparação para a fuga. É o instinto de se proteger. Porém o medo pode se transformar em uma doença, a Fobia, que pode comprometer as relações sociais e causar sofrimento psiquico.

Tem gente que tem de trovão e avião. Outros de injeção e escuridão. Tem gente que tem de polícia e outros de ladrão. Os medos podem ser divididos em duas categorias: os normais e os irracionais.


                                                            

Os medos normais são aqueles que se encaixam na explicação científica do medo, são os temores que nos previnem do perigo, como por exemplo, medo de assaltos, medo de sequestro, medo de cair de um edifício alto, medo de ser demitido do emprego. Porém existem os medos irracionais são os que fazem mudar nossa rotina. Ter medo de assalto é normal e a pessoa pode tomar alguns cuidados ao sair de casa. Mas quando a pessoa não sai de casa por medo de assalto, então o medo passa a ser irracional.

Por trás de um medo, aparentemente banal, podem estar problemas mais graves, por exemplo, uma pessoa que se vê mergulhada em reações paralisantes. A melhor maneira de descobrirmos de onde vem os nossos medos é analisar a nossa história de vida. Na maioria das vezes, o medo surge na infância, quase sempre incutido pelos adultos ou por experiências traumáticas. O medo é aprendido, pois a criança não teme nada.

Quando o medo começa a atrapalhar a vida, a solução quase sempre é simples na teoria e difícil na prática. É importante descobrir que outras pessoas sentem os mesmos temores e discutir como enfrentá-los. Como dizia o filósofo grego Epicuro: Para encontrar a felicidade, o homem precisa superar seu temores, até mesmo os medos da morte...



FONTE: EVENTOS MITOLOGIA GREGA 



sexta-feira, 15 de março de 2013

DEUSA BEFANA



No Folclore italiano, quem leva os presentes às crianças não é o pai natal é La Befana, uma simpática bruxinha que no dia 6 de Janeiro, feriado nacional, deixa prendas às crianças que se portaram bem.



La Befana vien di notte
con le scarpe tutte rotte
col vestito alla "romana"
viva viva la Befana!!

A Deusa Befana é uma Deusa Mãe Anciã que é celebrada na Décima Segunda Noite dos “Doze Dias Sagrados” – intervalo entre as celebrações antigas do solstício de Inverno (Babbat Celta Yule) e a Epifania.

Nesse intervalo, as Mães antigas ensinavam à humanidade os segredos da agricultura e das artes domésticas: fiar, tecer, bordar, cuidar e educar as crianças, manter vivas as tradições ancestrais e os antigos ritos sagrados. Elas recebiam oferendas de pão, mel, leite e tranças de pão para substituir as oferendas feitas pelas mulheres com seu próprio cabelo, do qual se guardava uma parte para ser usada em curas ao longo do ano, sempre que necessário.

A deusa italiana e etrusca Befana era chamada de Marantega (Mãe antiga) e era celebrada no final dos Doze Dias, data que corresponde à atual festa cristã da Epifania. Na Sicília, sua memória permanece na figura e nos costumes de La Strega ou La Vecchia (bruxa, velha), a Anciã de outrora…



Na Itália permanece a lenda mística e as tradições envolvendo esta bruxa nomeada de La Befana, nome que vem de “Epifania”. La Befana também conhecida como Vecchia ou Strega é uma personagem mística do folclore italiano personificada na figura de uma velhinha que presenteia as crianças bem comportadas com doces e dá carvão para as que não se comportaram bem durante o ano na noite de 5 para 6 de janeiro. 

As crianças italianas escrevem cartas para a Befana e é comum deixarem meias e saquinhos pendurados para receber chocolates, caramelos e brinquedos.

A história de Befana hoje se confunde um pouco, já que os cristãos a transformaram ao seu bel prazer, com um tanto de falta de criatividade (diga-se de passagem).

Os cristãos dizem que os três Reis Magos cruzaram seu caminho e a convidaram para conhecer o Menino Jesus. Como Befana estava muito ocupada com seu trabalho, declinou do convite, mas depois sentiu-se infinitamente (?) arrependida e começou à presentear todas as crianças boazinhas com doces e balas na mesma medida que punia as crianças más com carvão e sustos de arrepiar.



Para comparar as duas lendas sobre Befana já que o cristianismo fez uso de seus muitos artifícios maniqueístas que sempre envolvem: bem x mal x obediência x desobediência, punição ou recompensa… 

Befana originalmente é uma Deusa do Inverno, da Magia, da Noite, da Lua Minguante, da Sabedoria, do Destino… Ela usava sua vassoura para varrer as energias negativas que se acumulavam ao longo dos dias…

Ela tinha um bode no qual montava para presentear as casas dignas com doçura e carinho. Então era costume ouvir o som do sino que o Bode de Befana trazia no pescoço pelas ruas… Era sinal de que casa poderia ser ou não abençoada e todos aguardavam muito por isso. Era o respeito para com sua sabedoria, sua arte, sua história…

O costume antigo era de pendurar ervas nas portas para que ela abençoasse. Então se a erva permanecesse verde e brilhante após a passagem de Befana, a casa teria fartura, felicidade, prosperidade e fertilidade. Mas se a erva secasse, o frio seria longo e seria preciso meditar sobre os passos e as direções a serem seguidas. Não havia punição e sim um aviso de que não houve dedicação suficiente para com as coisas realmente importantes…



Em algumas regiões da Itália, as pessoas se vestem como a Befana com um lenço pendurado no pescoço, saia, capa, óculos e junto com os seguidores passam pelas casas que tem uma bonequinha com a imagem da Befana nas janelas que é uma espécie de sinal de que a Befana e os seguidores são bem vindos a aquela casa.

Depois do final da celebração de La Befana, as bonecas são queimadas como forma de simbolizar que as coisas ruins que acontecerem no ano anterior devem ser esquecidas e que no ano seguinte coisas boas vão acontecer.

A Befana é celebrada em toda a Itália, afinal ela é considerada um ícone nacional, mas a Urbania é considerada sua “casa” oficial. Todo ano há um grande festival para celebrar o feriado, mais de 50 mil pessoas se reúnem para celebrar a data.

COMPARTILHANDO - PENSAMENTOS



"A espiritualidade é uma dádiva. 
Surge para aqueles que confiam, acontece para aqueles que amam e que amam imensamente, sem motivação alguma.
Acontece para os corajosos, para aqueles que tem uma grande aspiração de viver perigosamente."

Filtre seus sonhos.Mas realize TODOS!
De nome original "dreamcatcher" ("apanhador de sonhos"), o objeto é um instrumento que atrai os bons sonhos, motivo pelo qual é colocado principalmente no quarto.O uso mais apropriado segundo o seu significado é em frente a janelas, onde a luz possa bater pela manhã, pois, assim os sonhos passam pelo furo e os maus sonhos ficam presos na teia e desaparecem com a luz do amanhecer.
O Círculo representa, o Círculo da Vida. As rodas, ou círculos, representam a totalidade. O círculo é o símbolo do Sol, do Céu e da Eternidade. No simbolismo ancestral o círculo é o símbolo do espaço infinito, sem começo e sem fim."


Lembra mulher de quando teus pés descalços pisavam na terra molhada, depois da tempestade tão esperada...

Recorda quando teus ouvidos sabiam compreender as mensagens que o vento assoprava para o teu espírito...

Inspira fundo e sente o aroma daquela época onde viveste próxima aos frutos e às flores e tudo acontecia em tempo certo, sem apressamentos...

Compreende que teu corpo e tua alma obedeciam à voz da Grande Mãe, e tua vida fluía plena de sabedoria, pois tu representavas a Deusa, o sagrado feminino, e de ti resplandecia toda a generosidade...

Recorda que conhecias bem os mistérios da lua, tua irmã, e te guiavas por instintos e intuições, sonhavas com as respostas e cheia de confiança em teu coração guiava a tua vida e de tantos outros por caminhos seguros...

Tua natureza, sempre disposta a dar vida e dela cuidar, ligada por estreitos laços aos ritmos e ciclos do universo, sabia cantar e dançar, e assim espalhava alegria pelo norte, pelo sul, pelo leste e pelo oeste, sem perder o teu centro...

Rosa dos ventos e dos tempos, hoje estás novamente aqui, mas não te esqueça jamais de continuar a cumprir o teu sagrado papel...

O Universo ainda carece do teu feminino...

Ah! Então canta e dança e o destino dos homens se cumprirá!

Autoria Desconhecida.

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