A Lei Tríplice ou Lei de Três, comumente usada na Religião Antiga, é a única lei desta religião, que dita: "Tudo o que fizeres voltará em triplo para ti", sendo aplicada tanto na própria execução da mesma, quanto nos aspectos gerais da vida. Normalmente, o bruxo e a bruxa praticante da Religião Antiga usa esta regra no dia-a-dia, associando-a a um meio de vida. Se você der amor, terá amor triplicado. Se enviar negatividade, terá negatividade triplicada.
Uma bruxa (o) tendo em mente a Lei Tríplice, ou Lei de Três, tem consciência dos seus atos para não praticar algo prejudicial a outra pessoa ou ambiente, pois este sabe que receberá a consequência de seus atos triplicado. A Lei Tríplice é a "lei da magia" mais famosa que existe na comunidade da bruxaria, pois esta "limita" os praticantes de cometerem atos ilícitos a si e aos outros. Ligada a esta, está a Lei de Ouro: "Faze aos outros o que queres que te façam", lembrando uma menção famosa: "Ame o próximo como ama a ti mesmo"
"Tudo aquilo que é feito para o bem ou para
o mal,retorna triplicado para nossa vida e nesta
reencarnação"!
Esta é uma lei básica e forte,
da religião Antiga".
o mal,retorna triplicado para nossa vida e nesta
reencarnação"!
Esta é uma lei básica e forte,
da religião Antiga".
Tal lei em nada impede de exercer a magia, apesar de se entender que a magia por definição é o poder de alterar o estado natural das coisas. Você pode perfeitamente agir magicamente no cotidiano, sem causar mal. A Lei triplice é uma noção ética da magia, é um limite moral, ainda que pessoal, ao lidar com os poderes mágicos: exercer a magia, viver a magia, fazer da magia o seu “way of life”, dentro de certos limites toleráveis. A intenção inicial, ao atuar magicamente deverá então ser positiva e construtiva.
Outras regras da religião antiga derivadas desta principal serão: “faça o que quiser, desde que para o bem”, “faça o que quiser desde que não cause mal a nada nem a ninguém”. Não existe um mal absoluto. Mas existem coisas indiscutivelmente ruins pelo senso comum: matar, privar de liberdade, causar danos físicos e emocionais a qualquer pessoa. Será a este tipo de “males” que a lei se refere.
Esta lei vem sendo debatida há muitos anos na comunidade da Religião Antiga, principalmente porque com o crescimento desordenado da religião muitos grupos foram atribuindo aleatoriamente significados e interpretações distintas a lei, tornando-a ora muito lógica ora absurda.
Na Religião Antiga aprendemos que a liberdade é importantíssima para o nosso desenvolvimento, quando falamos em leis alguns não compreendem e por algum motivo consideram essas regras castradoras de suas liberdades, com isso as negligenciam e/ou deturpam. Agir assim, demonstra falta de maturidade e profundidade no estudo e vivencia da fé . Digo isto por que ao compreender as leis que regem o universo e os mistérios que envolvem nosso ‘poder bruxo’ agir corretamente perante essas elas tende a nos libertar cada vez mais dando-nos ainda mais poder de ação, seja na magia seja no culto.
A lei tríplice, portanto, equivale à universal “lei do retorno” ou “lei da causa e efeito” onde nossas ações sempre geram reações. Porém nessas leis o retorno é equivalente, não existe nenhum mecanismo que propicie uma ampliação desse retorno como a lei tríplice supõe. Então como a compreender? Por que é dito que o retorno se dará triplamente? Uma interpretação inicial diz que ao levar em conta a simbologia do número três esse retorno é triplo porque pode e invariavelmente vai nos atingir em diferentes graus. Ou seja, pode nos atingir quando formos JOVENS , maduros ou velhos, pode nos atingir no físico, no emocional ou no ESPIRITUAL (ou nos três casos) e assim sucessivamente, enfim, nos atingirá de alguma forma na totalidade de possibilidades.
Nisto outras leis/crenças da Religião Antiga surgem e agem paralelamente a lei tríplice como a crença da Grande Teia/Rede. Mas será que acaba por ai? Será que a lei tríplice é apenas uma forma bonita de dizer que o retorno se dá em diferentes graus e possibilidades?
Tríplice: gen triplo (o produto de um número multiplicado por três).
Entre outras religiões a Lei Tríplice também é chamada de Lei Bumerangue ou de Eco do universo, mas na BRUXARIA ela se baseia no princípio de que tudo o que fizermos retornará 3 vezes maior do que fizemos inicialmente.
Se a associarmos as outras duas leis que também contém o mesmo contexto, vamos assemelha-lá a lei natural de "Causa e Efeito", onde toda a ação ou falta de ação tem um reflexo.
Para nós bruxas (os) ela está relacionada com a conduta de "boas" ou "más" ações e com o seu resultado em conseqüência, quantificado por um "valor".
Mas o que seriam "boas" e "más" ações? No próprio nome temos a palavra"lei", que na sociedade é um conjunto de regras que regula todos que estão sobre a égide de normas para regular condutas humanas.
O número três, de "tríplice", por alguns pesquisadores, está relacionado a representação da Deusa trina e una, nos seus aspectos de apresentação para nós como Donzela, Mãe e Anciã, para outros, as três fases celebradas com magia da Lua (Crescente, Cheia e Minguante).
Tudo o que fazemos ou deixamos de fazer irá se refletir em nosso corpo, mente e espírito. Uma ação, por mais simples que seja reflete em nosso fisíco, nosso psicológico e em nossa evolução ou regressão espiritual.
A Religião Antiga é conhecida por ser uma religião
não-dogmática e não-doutrinária. Mas nem
por isso deixa de ter alguns princípios que a
regem. Desses princípios, dois se destacam:
O Dogma da Arte (ou Conselho da Religião Antiga) e a
Lei Tríplice (ou Lei do Retorno Triplo).
São dois princípios muito importantes a
que a (o) bruxa (o) deve estar sempre atento.
não-dogmática e não-doutrinária. Mas nem
por isso deixa de ter alguns princípios que a
regem. Desses princípios, dois se destacam:
O Dogma da Arte (ou Conselho da Religião Antiga) e a
Lei Tríplice (ou Lei do Retorno Triplo).
São dois princípios muito importantes a
que a (o) bruxa (o) deve estar sempre atento.
Desse modo, não definimos o "mal" por aspectos morais, que não são nunca verdades perenes, mas apenas convenções sociais aceitas pelas massas. Algo ruim é simplesmente o que desrespeita a segunda parte do Dogma da Arte: "desde que não prejudique a nada nem ninguém".
O que interferir negativamente na vida de outra pessoa é punido pelo Universo. O que não interferir, não é punido. O que favorecer a vida de terceiros abençoará a vida daquele que fez o fazer. O que não favorecer, não será abençoado. Quaisquer outros atos que não interfiram na vida de ninguém não são sequer julgamos, pois não há necessidade. Todos os seres são providos de livre-arbítrio para seus atos, tendo a liberdade de optar pelos caminhos a serem enveredados.
Devemos sempre respeitar as opiniões alheias e jamais interferir. Todo conselho dado deve ser mensurado de maneira que não altere o caminho da pessoa. Acreditamos que devemos ser ótimos ouvintes, o que já é uma grande ajuda, mas jamais alterar aquilo que a pessoa deseja fazer.
Portanto, não se deve por causa da Lei Tríplice "temer e obedecer aos Deuses" ou qualquer coisa parecida. Deve-se é assumir a responsabilidade pelos seus atos e as suas conseqüências. O resto... é o resto. E não importa.
O último ponto a ser esclarecido sobre a Lei Tríplice é o fato de que tudo o que nós fazemos retorna a nós nesta encarnação. Comumente, na Religião Antiga , não se acredita em karmas de vidas passadas. O pensamento é o do aqui se fez, aqui se paga. Uma nova vida é uma nova vida e não se deve nada. Todos nascem já abençoados. O seus atos nesta encarnação é que irão definir o que se receberá em troca e não os atos de outras encarnações.
Entretanto, não são todos os (as) bruxos (as) que concordam com essa afirmação. Há quem acredite que em karmas de vidas passadas e que aqui pagamos (ou recebemos) pelo que fizemos em outras encarnações. Ninguém será condenado se pensar assim. Cada indivíduo é livre para resolver essa questão de acordo com o que pensa, sente, estuda etc. Liberdade de pensamento é, com certeza, um dos ícones da Religião Antiga.
Mas isso não importa. Acredite-se nesse pensamento ou não, uma coisa é certa: não se deve ficar lamentando a sua vida e jogando a culpa em karmas de vidas passadas. O que importa é o presente e o que faremos com ele. E se passamos por dificuldades é para que nos fortaleçamos ao superá-las. Nada no Universo é imposto simplesmente "porque sim".
Mas não fique paranóico com essas "regras" da Religião Antiga. Quebrá-las uma vez ou outra não fará com que você queime no fogo do inferno. O Dogma da Arte e a Lei Tríplice não existem para meter medo em ninguém – são, isso sim, metas a serem alcançadas. Tenha-as sempre em mente no seu dia-a-dia. E se alguma vez pisar na bola, não se martirize demais. Apenas prometa a si mesmo que não fará mais aquilo. E viva melhor.
Lei Triplice:
A Lei Wiccana respeita,
Perfeito amor, confiança perfeita.
Viva e deixa viver,
Dá o justo para assim receber.
Três vezes o círculo traça
E assim o mal afasta.
E para firmar bem o encanto
Entoa em verso ou em canto.
Olhos brandos, toque leve,
Fala pouco, muito ouve.
Pelo horário a crescente se levanta
E a Runa da Bruxa canta.
Pelo anti-horário a minguante vigia
E entoa a Runa Sombria.
Quando está nova a lua da Mãe,
Beija duas vezes Suas mãos.
Quando a lua ao topo chegar,
Teu coração se deixará levar.
Para o poderoso vento norte,
Tranca as portas e boa sorte.
Do sul o vento benfazejo,
Do amor te traz um beijo.
Quando vem do oeste o vento,
Vêm os espíritos sem alento.
E quando do leste ele soprar,
Novidades para comemorar.
Nove madeiras no caldeirão,
Queima com pressa e lentidão.
Mas a árvore anciã, venera,
Se queimares, o mal te espera.
Quando a Roda começa a girar
É hora do fogo de Beltane queimar.
Em Yule, acende tua tora,
O Deus de chifres reina agora.
A flor, a erva, a fruta boa,
É a Deusa que te abençoa.
Para onde a água correr,
Joga uma pedra para tudo ver.
Se precisas de algo com razão,
À cobiça alheia não dá atenção.
E a companhia do tolo, melhor evitar,
Ou arriscas a ele te igualar.
Encontra feliz e feliz despede,
Um bom momento não se mede.
Da Lei Tríplice lembre também,
Três vezes o mal, três vezes o bem.
Quando quer que o mal desponte,
Usa a estrela azul na fronte.
Cultiva no amor a sinceridade,
Para receber igual verdade.
Ou um resumo, se assim preferes estar:
faz o que tu queres,
Sem nenhum mal causar.
Selma -3fasesdalua
A Lei Wiccana respeita,
Perfeito amor, confiança perfeita.
Viva e deixa viver,
Dá o justo para assim receber.
Três vezes o círculo traça
E assim o mal afasta.
E para firmar bem o encanto
Entoa em verso ou em canto.
Olhos brandos, toque leve,
Fala pouco, muito ouve.
Pelo horário a crescente se levanta
E a Runa da Bruxa canta.
Pelo anti-horário a minguante vigia
E entoa a Runa Sombria.
Quando está nova a lua da Mãe,
Beija duas vezes Suas mãos.
Quando a lua ao topo chegar,
Teu coração se deixará levar.
Para o poderoso vento norte,
Tranca as portas e boa sorte.
Do sul o vento benfazejo,
Do amor te traz um beijo.
Quando vem do oeste o vento,
Vêm os espíritos sem alento.
E quando do leste ele soprar,
Novidades para comemorar.
Nove madeiras no caldeirão,
Queima com pressa e lentidão.
Mas a árvore anciã, venera,
Se queimares, o mal te espera.
Quando a Roda começa a girar
É hora do fogo de Beltane queimar.
Em Yule, acende tua tora,
O Deus de chifres reina agora.
A flor, a erva, a fruta boa,
É a Deusa que te abençoa.
Para onde a água correr,
Joga uma pedra para tudo ver.
Se precisas de algo com razão,
À cobiça alheia não dá atenção.
E a companhia do tolo, melhor evitar,
Ou arriscas a ele te igualar.
Encontra feliz e feliz despede,
Um bom momento não se mede.
Da Lei Tríplice lembre também,
Três vezes o mal, três vezes o bem.
Quando quer que o mal desponte,
Usa a estrela azul na fronte.
Cultiva no amor a sinceridade,
Para receber igual verdade.
Ou um resumo, se assim preferes estar:
faz o que tu queres,
Sem nenhum mal causar.
Selma -3fasesdalua