No Folclore italiano, quem leva os presentes às crianças não é o pai natal é La Befana, uma simpática bruxinha que no dia 6 de Janeiro, feriado nacional, deixa prendas às crianças que se portaram bem.
La Befana vien di notte
con le scarpe tutte rotte
col vestito alla "romana"
viva viva la Befana!!
A Deusa Befana é uma Deusa Mãe Anciã que é celebrada na Décima Segunda Noite dos “Doze Dias Sagrados” – intervalo entre as celebrações antigas do solstício de Inverno (Babbat Celta Yule) e a Epifania.
Nesse intervalo, as Mães antigas ensinavam à humanidade os segredos da agricultura e das artes domésticas: fiar, tecer, bordar, cuidar e educar as crianças, manter vivas as tradições ancestrais e os antigos ritos sagrados. Elas recebiam oferendas de pão, mel, leite e tranças de pão para substituir as oferendas feitas pelas mulheres com seu próprio cabelo, do qual se guardava uma parte para ser usada em curas ao longo do ano, sempre que necessário.
A deusa italiana e etrusca Befana era chamada de Marantega (Mãe antiga) e era celebrada no final dos Doze Dias, data que corresponde à atual festa cristã da Epifania. Na Sicília, sua memória permanece na figura e nos costumes de La Strega ou La Vecchia (bruxa, velha), a Anciã de outrora…
con le scarpe tutte rotte
col vestito alla "romana"
viva viva la Befana!!
A Deusa Befana é uma Deusa Mãe Anciã que é celebrada na Décima Segunda Noite dos “Doze Dias Sagrados” – intervalo entre as celebrações antigas do solstício de Inverno (Babbat Celta Yule) e a Epifania.
Nesse intervalo, as Mães antigas ensinavam à humanidade os segredos da agricultura e das artes domésticas: fiar, tecer, bordar, cuidar e educar as crianças, manter vivas as tradições ancestrais e os antigos ritos sagrados. Elas recebiam oferendas de pão, mel, leite e tranças de pão para substituir as oferendas feitas pelas mulheres com seu próprio cabelo, do qual se guardava uma parte para ser usada em curas ao longo do ano, sempre que necessário.
A deusa italiana e etrusca Befana era chamada de Marantega (Mãe antiga) e era celebrada no final dos Doze Dias, data que corresponde à atual festa cristã da Epifania. Na Sicília, sua memória permanece na figura e nos costumes de La Strega ou La Vecchia (bruxa, velha), a Anciã de outrora…
As crianças italianas escrevem cartas para a Befana e é comum deixarem meias e saquinhos pendurados para receber chocolates, caramelos e brinquedos.
A história de Befana hoje se confunde um pouco, já que os cristãos a transformaram ao seu bel prazer, com um tanto de falta de criatividade (diga-se de passagem).
Os cristãos dizem que os três Reis Magos cruzaram seu caminho e a convidaram para conhecer o Menino Jesus. Como Befana estava muito ocupada com seu trabalho, declinou do convite, mas depois sentiu-se infinitamente (?) arrependida e começou à presentear todas as crianças boazinhas com doces e balas na mesma medida que punia as crianças más com carvão e sustos de arrepiar.
Befana originalmente é uma Deusa do Inverno, da Magia, da Noite, da Lua Minguante, da Sabedoria, do Destino… Ela usava sua vassoura para varrer as energias negativas que se acumulavam ao longo dos dias…
Ela tinha um bode no qual montava para presentear as casas dignas com doçura e carinho. Então era costume ouvir o som do sino que o Bode de Befana trazia no pescoço pelas ruas… Era sinal de que casa poderia ser ou não abençoada e todos aguardavam muito por isso. Era o respeito para com sua sabedoria, sua arte, sua história…
O costume antigo era de pendurar ervas nas portas para que ela abençoasse. Então se a erva permanecesse verde e brilhante após a passagem de Befana, a casa teria fartura, felicidade, prosperidade e fertilidade. Mas se a erva secasse, o frio seria longo e seria preciso meditar sobre os passos e as direções a serem seguidas. Não havia punição e sim um aviso de que não houve dedicação suficiente para com as coisas realmente importantes…
Em algumas regiões da Itália, as pessoas se vestem como a Befana com um lenço pendurado no pescoço, saia, capa, óculos e junto com os seguidores passam pelas casas que tem uma bonequinha com a imagem da Befana nas janelas que é uma espécie de sinal de que a Befana e os seguidores são bem vindos a aquela casa.
Depois do final da celebração de La Befana, as bonecas são queimadas como forma de simbolizar que as coisas ruins que acontecerem no ano anterior devem ser esquecidas e que no ano seguinte coisas boas vão acontecer.
A Befana é celebrada em toda a Itália, afinal ela é considerada um ícone nacional, mas a Urbania é considerada sua “casa” oficial. Todo ano há um grande festival para celebrar o feriado, mais de 50 mil pessoas se reúnem para celebrar a data.
Depois do final da celebração de La Befana, as bonecas são queimadas como forma de simbolizar que as coisas ruins que acontecerem no ano anterior devem ser esquecidas e que no ano seguinte coisas boas vão acontecer.
A Befana é celebrada em toda a Itália, afinal ela é considerada um ícone nacional, mas a Urbania é considerada sua “casa” oficial. Todo ano há um grande festival para celebrar o feriado, mais de 50 mil pessoas se reúnem para celebrar a data.
Bom Domingo e Excelente Semana!
ResponderExcluirAbraços
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