Este blog vai abrir um espaço para uma grande mulher a premiada cantora e compositora Loreena McKennitt, "uma celta errante", como ela própria se auto-define.
A música não é um dom para todos, eu por exemplo. Já há alguns anos ouço Loreena Mckennitt e não conheço palavras suficientes para descrever suas canções, cantora (compositora, pianista e harpista) canadense com com 15 álbuns lançados (sendo 4 ao vivo) e mais de 25 anos de carreira, possui um selo independente sob a marca da produtora Quinlan Road que tem como instrumentista e artista a própria Loreena. Já fez parte da trilha sonora de vários filmes, mas alcançou maior notoriedade com o filme/série The Mists of Avalon (As Brumas de Avalon).
Uma cantora que recomendo sem titubear e espero "levá-la" comigo por toda a vida, suas músicas são maravilhosas e na minha singela opinião muito melhor do que a grande maioria que se ouve atualmente. Entre as minhas favoritas estão: The lady of Shalott, All souls night, The mummer´s dance, Courtyard lullaby, Bonny Portmore entre tantas outras...
Sabe aquelas simples coisas da vida que fazem com que você se sinta mais forte, feliz, tranquilo e com uma paz fora do comum? Assim me sinto quando ouço Loreena McKennitt.
Um show que gostaria de presenciar antes de morrer.
Foi em Morden, uma pequena comunidade da planície em Manitoba, no Canadá, que Loreena McKennitt, nascida no dia 17 de fevereiro de 1957, cresceu e foi criada pela mãe, Irene, uma enfermeira, e pelo pai, Jack, já falecido, que trabalhava como negociante de gado.
As origens da população de Morden podem ser encontradas basicamente em quatro regiões européias: Irlanda, Escócia, Alemanha e Islândia. Sendo essa uma comunidade muito simples, na qual todos descendiam de imigrantes, e a maior preocupação era com um trabalho que garantisse a sobrevivência.
"A experiência cultural geral era um tanto limitada", segundo palavras da própria Loreena. Mesmo tempo muitos antepassados de origem irlandesa, pouco teve ela de formação celta, seja musical ou mesmo da arte de contar histórias.
"Eu cresci como uma menina levada.", confessa Loreena, "Eu costumava bater nos garotos quando me causavam problemas. Não cresci sentindo-me intimidada por meninos, então ao tomar iniciativas nunca fui tímida.
" Portanto, não deixe-se enganar por uma voz suave. Ainda quando menina, ela destacou-se como a dançarina escocesa em sua cidade natal. As primeiras atividades musicais de Loreena foram centradas em lições de piano e aulas de canto com a professora e amiga Olga Friesen, ainda em Morden.
Loreena assim como muitas crianças demonstra na infância um grande interesse por música. Foi então que Loreena iniciou-se na formação musical, Loreena estudou piano clássico por 10 anos e canto durante 5 anos.
Ela cantou também no coro infantil da cidade e tocou órgão na United Church of Canada, igreja freqüentada por ela. Depois Loreena, com doze anos, mudou-se para Winnipeg, capital de Manitoba, onde ela envolveu-se com a cena "folk" [popular, folclórica] e foi tomando maior conhecimento com a tradição da música céltica através de gravações e discos de artistas como: Planxty, Steeleye Span e Alan Stivell. Este último foi o motivo para que Loreena aprendesse a tocar harpa.
Logo ela passaria a ser conhecida como uma artista "folk" local e faria apresentações na cena da região, bem como no Winnipeg Folk Festival.
Em meados da década de setenta, Loreena já estava envolvida em outras áreas musicais que não apenas o "folk". Ela apresentou-se na cena teatral e musical local (no teatro infanto-juvenil, em produções no estilo Broadway e em uma produção de Winnipeg para My Fair Lady), também cantou em festas particulares e apareceu em pelo menos um comercial de televisão.
A educação musical dela, nesse período, incluía estudos na Manitoba School for Theatre and Allied Arts. Nessa época, Loreena entrou na universidade, em um programa de agricultura, com a intenção de eventualmente tornar-se uma veterinária, mas interrompeu os estudos para aproveitar as oportunidades musicais que surgiam.
"Fui apresentada à música celta em um "folk club" em Winnipeg no fim dos anos 70. Muitos membros do clube vieram da Irlanda e da Inglaterra e através deles, eu aprendi muito sobre o repertório tradicional.
Também, a maneira como a música era tocada me impressionou. O clube era um local muito casual, todos tinham sua vez de tocar canções e as pessoas podiam ocupar o palco e tocar.", conta-nos Loreena em uma entrevista para o livro "Celtic Women in Music: A Celebration of Beauty and Sovereignty [Mulheres celtas na Música: uma celebração de beleza e soberania]", de Mairéid Sullivan. Em 1977/78, Loreena competiu no primeiro "Du Maurier Search For Talent", um concurso que procurava novos talentos.
Mil e quinhentas pessoas de todo o Canadá foram ouvidas para a disputa até que sobrassem quinze. Esses semifinalistas receberam um prêmio de 2 mil dólares canadenses cada e apresentaram-se em uma série de programas especiais da rede CBC, na qual cada um pôde mostrar seus talentos.
Em meados da década de setenta, Loreena já estava envolvida em outras áreas musicais que não apenas o "folk". Ela apresentou-se na cena teatral e musical local (no teatro infanto-juvenil, em produções no estilo Broadway e em uma produção de Winnipeg para My Fair Lady), também cantou em festas particulares e apareceu em pelo menos um comercial de televisão.
A educação musical dela, nesse período, incluía estudos na Manitoba School for Theatre and Allied Arts. Nessa época, Loreena entrou na universidade, em um programa de agricultura, com a intenção de eventualmente tornar-se uma veterinária, mas interrompeu os estudos para aproveitar as oportunidades musicais que surgiam.
Desnecessário dizer que não foi sempre assim. Tal como muitas crianças, Loreena demonstrou um obvio interesse pela musica. Foi então que se iniciou o seu treino formal, apesar de a certa altura querer ser veterinária quando crescesse. Não é uma ocupação fora do comum para uma filha de um comerciante de gado em Morden, Manitoba. Mas o amor pela musica foi mais forte do que a criação de animais. Cedo ela começou a aprender musica. Loreena estudou piano clássico por 10 anos e canto durante cinco anos. Ela cantou em corais, apresentou-se em clubes locais de musica folk e espetáculos musicais da região nos anos 70. No início dos anos 80, Loreena mudou-se para Stratford, Ontario, onde trabalhou como compositora, atriz e cantora no Festival Shakespeareano do Canadá. Não iria demorar muito para que ela partisse rumo a Toronto. Com a harpa debaixo do braço, os cabelos vermelhos soltos caindo pelos ombros, Loreena era uma figura e tanto. Chegou a representar o Canadá em apresentações dentro e fora do país, escreveu trilhas sonoras para filmes (tema de Leolo, de Jean-Claude Lauzon) e tocou em festivais. Isto até 1985, quando ela lança seu primeiro disco.
"Fui apresentada à música celta em um "folk club" em Winnipeg no fim dos anos 70. Muitos membros do clube vieram da Irlanda e da Inglaterra e através deles, eu aprendi muito sobre o repertório tradicional.
Também, a maneira como a música era tocada me impressionou. O clube era um local muito casual, todos tinham sua vez de tocar canções e as pessoas podiam ocupar o palco e tocar.", conta-nos Loreena em uma entrevista para o livro "Celtic Women in Music: A Celebration of Beauty and Sovereignty [Mulheres celtas na Música: uma celebração de beleza e soberania]", de Mairéid Sullivan. Em 1977/78, Loreena competiu no primeiro "Du Maurier Search For Talent", um concurso que procurava novos talentos.
Mil e quinhentas pessoas de todo o Canadá foram ouvidas para a disputa até que sobrassem quinze. Esses semifinalistas receberam um prêmio de 2 mil dólares canadenses cada e apresentaram-se em uma série de programas especiais da rede CBC, na qual cada um pôde mostrar seus talentos.
Foram, então, selecionados seis finalistas por votos dos telespectadores e de juizes que representavam a comunidade artística. Loreena foi escolhida por uma cena de My Fair Lady, que impressionou a todos e resultou na classificação dela.
Cada um dos seis finalistas recebeu 5 mil dólares e teve a chance de um trabalho futuro em produções da CBC. Ainda no ano de 1978, ela representou seu país na UNESCO em Paris e posteriormente, em 1985, na Expo do Japão.
A década de 80 trás novos ares para Loreena, que muda-se para Stratford, na província canadense de Ontário, em 1981. Cidade essa que é sede do famoso Shakespeare Festival do Canadá. Entre as produções com as quais ela estava envolvida, Loreena participou do coro na produção de HMS Pinafore, ainda no ano de 1981.
Ela também interpretou Ceres, em 1982, na peça "A tempestade", de William Shakespeare; compôs ainda a música para a produção de "Blake", de 1983, nesta peça que é um retrato da vida e obra do poeta William Blake. Aliás, a canção "Lullaby", do álbum "Elemental", é uma regravação de um tema original dessa peça.
E foi em 1983 que Loreena adquiriu sua primeira harpa celta. Ela estava passando férias em Londres quando ficou adoentada, então, enquanto recuperava-se, uns amigos que já sabiam o quanto ela desejava o instrumento disseram-lhe que em frente ao centro clínico havia uma loja que estava vendendo justamente a harpa que ela queria. Logo ao sair do hospital, Loreena foi até a loja e comprou o instrumento, de segunda mão, por 250 libras esterlinas.
Da Inglaterra ela foi para a Irlanda, onde aprendeu canções e histórias tradicionais. Loreena foi aprendendo mais sobre a cultura daquele povo ao coletar livros, discos, relatos dos habitantes locais.
Os melhores resultados vieram de pequenas aldeias, nas quais os idosos ensinavam-lhe antigas canções e poemas. De volta a Stratford, em 1984, ela compôs a música para a produção "Os dois cavalheiros de Verona", na qual ela também atuou como atriz. As habilidades de Loreena como compositora foram valorizadas com um breve estágio na Royal Shakespeare Company, em 1985, na cidade inglesa de Stratford-on-Avon, local de nascimento do Bardo.
Lá ela estudou com Guy Wolfendon. Já na última primavera -- do hemisfério norte -- de 2001, Loreena teve outro trabalho apresentado no festival. Ela foi a compositora da trilha sonora da produção de Richard Monette para "O mercador de Veneza".
Durante esse período, Loreena esteve envolvida em diversos projetos que não envolviam o Festival . Um deles era a composição da partitura para os filmes canadenses "Bayo", de 1984, que rendeu a canção "Carrighfergus" -- também encontrada no álbum "Elemental" -- e "Heaven on Earth" (1986), mas ela também foi diretora musical e atriz da produção "Lilly at the Blyth", no Festival de Verão de Ontário, em 1986.
Loreena trabalhou ainda como compositora e atriz, em 1988, em "St. Stephen's Green" no Abbey Theatre em Dublin, além de ocupar-se como diretora musical, e mais uma vez atriz, em "Kidnapped" para o Toronto Young People's Theatre, no ano de 1989. Loreena esteve, ainda, envolvida em várias produções para o "National Film Board of Canada".
Entre todos esses trabalhos, ela ainda apresentava-se de uma costa a outra do Canadá em festivais "folk", concertos e atuações beneficientes. Foi então que Loreena McKennitt começou sua carreira artística no mercado fonográfico.
No ano de 1985, Loreena pediu um empréstimo aos pais e produziu "Elemental", seu primeiro álbum, rodeada por seus cães e gatos, além de uma penca de instrumentos. "Elemental" na verdade não era um LP, muito menos um CD, mas uma fita cassete, que foi lançada pela Quinlan Road, seu próprio selo, que ganhou esse nome da estrada de interior que passava ao lado da fazenda em que ela morava, em Stratford.
A inspiração para essa ousada empreitada veio do livro "How To Make Your Own Recording" [Como fazer seus próprios discos], de Diane Rappaport, no qual a autora fala da necessidade de fazer o trabalho por si mesmo ( ou a famosa expressão inglesa: "do it yourself").
Uma vez produzido, Loreena tratou de promover o álbum com vendas pelo correio, nos concertos, distribuindo em lugares como o Toronto's St. Lawrence Market e vendendo cópias em lugares afins com a música dela -- inclui-se aí lojas de discos, livravias e cafés. Foram dias difíceis e de árduo trabalho para Loreena, que colocava sua harpa e suas fitas cassetes no carro e partia de cidade a cidade procurando lugares para se apresentar.
Cada um dos seis finalistas recebeu 5 mil dólares e teve a chance de um trabalho futuro em produções da CBC. Ainda no ano de 1978, ela representou seu país na UNESCO em Paris e posteriormente, em 1985, na Expo do Japão.
A década de 80 trás novos ares para Loreena, que muda-se para Stratford, na província canadense de Ontário, em 1981. Cidade essa que é sede do famoso Shakespeare Festival do Canadá. Entre as produções com as quais ela estava envolvida, Loreena participou do coro na produção de HMS Pinafore, ainda no ano de 1981.
Ela também interpretou Ceres, em 1982, na peça "A tempestade", de William Shakespeare; compôs ainda a música para a produção de "Blake", de 1983, nesta peça que é um retrato da vida e obra do poeta William Blake. Aliás, a canção "Lullaby", do álbum "Elemental", é uma regravação de um tema original dessa peça.
E foi em 1983 que Loreena adquiriu sua primeira harpa celta. Ela estava passando férias em Londres quando ficou adoentada, então, enquanto recuperava-se, uns amigos que já sabiam o quanto ela desejava o instrumento disseram-lhe que em frente ao centro clínico havia uma loja que estava vendendo justamente a harpa que ela queria. Logo ao sair do hospital, Loreena foi até a loja e comprou o instrumento, de segunda mão, por 250 libras esterlinas.
Da Inglaterra ela foi para a Irlanda, onde aprendeu canções e histórias tradicionais. Loreena foi aprendendo mais sobre a cultura daquele povo ao coletar livros, discos, relatos dos habitantes locais.
Os melhores resultados vieram de pequenas aldeias, nas quais os idosos ensinavam-lhe antigas canções e poemas. De volta a Stratford, em 1984, ela compôs a música para a produção "Os dois cavalheiros de Verona", na qual ela também atuou como atriz. As habilidades de Loreena como compositora foram valorizadas com um breve estágio na Royal Shakespeare Company, em 1985, na cidade inglesa de Stratford-on-Avon, local de nascimento do Bardo.
Lá ela estudou com Guy Wolfendon. Já na última primavera -- do hemisfério norte -- de 2001, Loreena teve outro trabalho apresentado no festival. Ela foi a compositora da trilha sonora da produção de Richard Monette para "O mercador de Veneza".
Durante esse período, Loreena esteve envolvida em diversos projetos que não envolviam o Festival . Um deles era a composição da partitura para os filmes canadenses "Bayo", de 1984, que rendeu a canção "Carrighfergus" -- também encontrada no álbum "Elemental" -- e "Heaven on Earth" (1986), mas ela também foi diretora musical e atriz da produção "Lilly at the Blyth", no Festival de Verão de Ontário, em 1986.
Loreena trabalhou ainda como compositora e atriz, em 1988, em "St. Stephen's Green" no Abbey Theatre em Dublin, além de ocupar-se como diretora musical, e mais uma vez atriz, em "Kidnapped" para o Toronto Young People's Theatre, no ano de 1989. Loreena esteve, ainda, envolvida em várias produções para o "National Film Board of Canada".
Entre todos esses trabalhos, ela ainda apresentava-se de uma costa a outra do Canadá em festivais "folk", concertos e atuações beneficientes. Foi então que Loreena McKennitt começou sua carreira artística no mercado fonográfico.
No ano de 1985, Loreena pediu um empréstimo aos pais e produziu "Elemental", seu primeiro álbum, rodeada por seus cães e gatos, além de uma penca de instrumentos. "Elemental" na verdade não era um LP, muito menos um CD, mas uma fita cassete, que foi lançada pela Quinlan Road, seu próprio selo, que ganhou esse nome da estrada de interior que passava ao lado da fazenda em que ela morava, em Stratford.
A inspiração para essa ousada empreitada veio do livro "How To Make Your Own Recording" [Como fazer seus próprios discos], de Diane Rappaport, no qual a autora fala da necessidade de fazer o trabalho por si mesmo ( ou a famosa expressão inglesa: "do it yourself").
Uma vez produzido, Loreena tratou de promover o álbum com vendas pelo correio, nos concertos, distribuindo em lugares como o Toronto's St. Lawrence Market e vendendo cópias em lugares afins com a música dela -- inclui-se aí lojas de discos, livravias e cafés. Foram dias difíceis e de árduo trabalho para Loreena, que colocava sua harpa e suas fitas cassetes no carro e partia de cidade a cidade procurando lugares para se apresentar.
Outra providência bem-sucedida foi criar um "mailing list", ou um catálogo postal, com informações sobre as pessoas interessadas em música céltica. Essa atitude manteve Loreena em contato com essas pessoas, o que certamente foi uma maneira de fazer um "marketing" eficiente e muito mais barato.
Muito do trabalho de Loreena, durante esse período, foi divulgado pela propaganda boca a boca. Isso funcionou tão bem, com tanto sucesso, que por 1990, ela já tinha vendido mais de 100 mil cópias de seus discos de maneira independente.
O sucesso de "Elemental" propiciou o pagamento dos custos de seus dois próximos trabalhos: "To Drive The Cold Winter Away", de 1987 e "Parallel Dreams", lançado em 1989. Vale a lembrança de que esses dois discos foram produzidos por Loreena da mesma maneira que o primeiro.
Com esse sucesso emergente, a mídia canadense começou a notar o trabalho de Loreena e isso deu-se através de artigos em jornais, além de reportagens em rádio e televisão.
Talvez a melhor oportunidade, até então, de Loreena na mídia tenha sido no canal televisivo CBC, no programa "Summer Festival" apresentado por Adrienne Clarkson, em 1988. Nessa ocasião, durante meia-hora, Loreena apresentou-se e deu uma entrevista no quadro "Breaking the Silence", que acabaria dando nome a uma canção do álbum "Parallel Dreams".
Ao apagar das luzes da década de 80, ela já excursionava pelo Canadá apresentando-se para grandes platéias e locais lotados.
Performances para além das fronteiras canadenses começavam a entrar na agenda da artista. Esses acontecimentos acabaram por despertar uma maior atenção da mídia, o que culminaria com um pioneiro acordo de distribuição de CD's com a Warner Music Canada.
O primeiro álbum lançado depois desse contrato foi "The Visit", que levou o nome Loreena McKennitt mais longe.
Este quarto álbum teve êxito internacional e acabou por conquistar uma sucessão de discos de ouro e platina. "The Mask And Mirror" foi lançado em 1994 e superou seu antecessor em vendagens. Nenhum destes, no entanto, teve a mesma repercussão de "The Book Of Secrets", um sucesso mundial. A hoje premiada cantora e compositora Loreena McKennitt já vendeu quase dez milhões de discos no mundo inteiro. O Real World Studios, de Peter Gabriel em Wiltshire, foi o estúdio em que "The Book Of Secrets" foi gravado.
Desse álbum saiu o single "The Mummers' Dance", triunfo da artista que brilhou entre os vinte primeiros da Billboard, transformando-se em um videoclipe de grande sucesso na MTV e cuja boa repercussão no formato misto no rádio dos Estados Unidos se repetiu por muitos outros países do mundo. O álbum contabilizou mais de quatro milhões de cópias vendidas pelos cinco continentes.
"The Book Of Secrets" chegou ao primeiro lugar na parada internacional de sucessos Billboard World Music antes de se tornar o álbum "crossover" de maior êxito daquela parada em todos os tempos. Para complementar a trajetória de sucesso dessa obra, deve-se mencionar que ela atingiu imediatamente o primeiro lugar nas paradas da Grécia e da Turquia, bem como conquistou o terceiro posto no Canadá e manteve-se entre os dez primeiros em países como Itália, Nova Zelândia e Alemanha, além de aparecer entre os vinte primeiros nos Estados Unidos, Espanha e França.
Em duas oportunidades, Loreena McKennitt recebeu o Juno, o prêmio anual do setor da música do Canadá. Outro prêmio entregue a ela foi o International Achievement Award da Billboard.
A bem sucedida carreira da artista conta ainda com a conquista de discos de ouro, platina e multi-platina nos Estados Unidos, Canadá, Austrália, Nova Zelândia, Brasil, França, Espanha, Itália, Grécia e Turquia.
A ligação de Loreena com a arte mostra-se grande não apenas com o teatro, mas com o cinema também. Ela compôs músicas para muitos filmes e várias canções de autoria dela podem ser encontradas nas trilhas sonoras de muitos outros.
Com esse sucesso emergente, a mídia canadense começou a notar o trabalho de Loreena e isso deu-se através de artigos em jornais, além de reportagens em rádio e televisão.
Talvez a melhor oportunidade, até então, de Loreena na mídia tenha sido no canal televisivo CBC, no programa "Summer Festival" apresentado por Adrienne Clarkson, em 1988. Nessa ocasião, durante meia-hora, Loreena apresentou-se e deu uma entrevista no quadro "Breaking the Silence", que acabaria dando nome a uma canção do álbum "Parallel Dreams".
Performances para além das fronteiras canadenses começavam a entrar na agenda da artista. Esses acontecimentos acabaram por despertar uma maior atenção da mídia, o que culminaria com um pioneiro acordo de distribuição de CD's com a Warner Music Canada.
O primeiro álbum lançado depois desse contrato foi "The Visit", que levou o nome Loreena McKennitt mais longe.
Este quarto álbum teve êxito internacional e acabou por conquistar uma sucessão de discos de ouro e platina. "The Mask And Mirror" foi lançado em 1994 e superou seu antecessor em vendagens. Nenhum destes, no entanto, teve a mesma repercussão de "The Book Of Secrets", um sucesso mundial. A hoje premiada cantora e compositora Loreena McKennitt já vendeu quase dez milhões de discos no mundo inteiro. O Real World Studios, de Peter Gabriel em Wiltshire, foi o estúdio em que "The Book Of Secrets" foi gravado.
Desse álbum saiu o single "The Mummers' Dance", triunfo da artista que brilhou entre os vinte primeiros da Billboard, transformando-se em um videoclipe de grande sucesso na MTV e cuja boa repercussão no formato misto no rádio dos Estados Unidos se repetiu por muitos outros países do mundo. O álbum contabilizou mais de quatro milhões de cópias vendidas pelos cinco continentes.
"The Book Of Secrets" chegou ao primeiro lugar na parada internacional de sucessos Billboard World Music antes de se tornar o álbum "crossover" de maior êxito daquela parada em todos os tempos. Para complementar a trajetória de sucesso dessa obra, deve-se mencionar que ela atingiu imediatamente o primeiro lugar nas paradas da Grécia e da Turquia, bem como conquistou o terceiro posto no Canadá e manteve-se entre os dez primeiros em países como Itália, Nova Zelândia e Alemanha, além de aparecer entre os vinte primeiros nos Estados Unidos, Espanha e França.
Em duas oportunidades, Loreena McKennitt recebeu o Juno, o prêmio anual do setor da música do Canadá. Outro prêmio entregue a ela foi o International Achievement Award da Billboard.
A bem sucedida carreira da artista conta ainda com a conquista de discos de ouro, platina e multi-platina nos Estados Unidos, Canadá, Austrália, Nova Zelândia, Brasil, França, Espanha, Itália, Grécia e Turquia.
A ligação de Loreena com a arte mostra-se grande não apenas com o teatro, mas com o cinema também. Ela compôs músicas para muitos filmes e várias canções de autoria dela podem ser encontradas nas trilhas sonoras de muitos outros.
As composições de Loreena estão na série "Woman And Spirituality", do órgão oficial do cinema canadense, o National Film Board of Canadá, e em "Léolo", do diretor Jean-Claude Lauzon. Entre as produções de Hollywood que contam com composições dela estão: Jade, Highlander III, The Holy Man, Soldier e The Santa Clause.
Recentemente Loreena gravou uma versão espanhola de "Dante's Prayer" para "A House With A View Of The Sea", uma co-produção canadense-venezuelana com lançada em 2001. Pode-se encontrar o trabalho da artista, também, em séries para a televisão como: "Northern Exposure", "Due South", "Legacy", "EZ Streets", "Big Kevin Little Kevin" e "Strange Luck".
No ano de 1997, o documentário "No Journey's End", de trinta minutos, sobre Loreena e sua música foi ao ar na televisão com ampla veiculação nos Estados Unidos e em outros Países.
Loreena não é casada e não tem filhos, entretanto ela tem dois cães, chamados Julius and Maeve, bem como um casal de gatos, Isis and Minnaloushe. Sabe-se que ela teve pelo menos três namorados em sua vida.
Um deles mudou-se com ela de Winnipeg para Stratford. Outro relacionamento foi com o ator Cedric Smith, que participou dos dois primeiros álbuns de Loreena. O término desse envolvimento deu-se na mesma época em que "Elemental" foi terminado.
Durante um período sem relações amorosas, Loreena declarou: "não estou preparada para sacrificar meu ser engajado no mundo por apenas um relacionamento." Depois ela conheceu Ronald Douglas Rees, de quem foi noiva.
Em julho de 1998, Ronald Rees, partiu para uma viagem ao pôr-do-sol a bordo de um veleiro pela Georgian Bay com seu irmão Richard e do amigo da família Gregory Cook, mas eles nunca voltaram. O que parece ser tema para um canção de celta de lamentos é a verdade.
Juntar a cultura celta a elementos da musica oriental, introduzindo um toque erudito e utilizando instrumentos folclóricos, aliados aos sons eletrônicos obtidos através de sintetizadores. Some-se a isto, vocais diafanos que remetem a eras indefinidas. A receita desta mistura é o sucesso da canadense Loreena McKennitt.
Loreena possui uma voz que ela explora sem cair nos arroubos desnecessários. Tudo é encaixado perfeitamente na estrutura musical, que ela mesma assina. Ela assina nada menos do que as composições, arranjos, produção e até a distribuição dos seus trabalhos.
Loreena estava na Inglaterra cuidando da mixagem e da produção de "Live In Paris And Toronto". Ao saber da notícia, ela voltou para o Canadá e disse ter ficado quase uma semana em pé na doca, mas infelizmente apenas o corpo do seu noivo foi encontrado.
O mais recente trabalho fonográfico de Loreena McKennitt, o álbum duplo ao vivo "Live In Paris And Toronto" gravado com sua banda no Salle Pleyel e no Massey Hall, é dedicado à memória de Ronald. A produção dessa obra, agora encontrada em lojas de música, mas anteriormente adquirível apenas na Quinlanroad.com, foi com intuito beneficente para levantar fundos destinados ao The Cook-Rees Memorial Fund For Water Search And Safety, organização sediada no Canadá, fundada por Loreena e os familiares dos irmãos Rees e de Cook após a morte dos três em conseqüência do acidente.
Perguntada se o álbum "Live In Paris And Toronto" era o encerramento de uma etapa de sua carreira, Loreena respondeu que "de certa maneira sim, afinal meu compromisso com a Warner havia chegado ao fim e decidi que devia dedicar mais tempo a minha vida pessoal. Pensei que era o momento adequado para fazer essa espécie de retrospectiva, de recapitulação."
Antes de lançar o álbum duplo ao vivo, em entrevista ao CANOE , site de variedades do Canadá, Loreena disse não ter planos para gravar ou se apresentar novamente, pois seus sentimentos a respeito de sua música estão, ainda, limitando-a demais com memórias e emoções que podem ser insuperáveis. A vulnerabilidade emocional de Loreena, que liga os fãs à sua música é o que está mantendo-a distante de sua arte.
Desde então Loreena McKennitt não tem mais se apresentado oficialmente ao vivo e o site oficial não informa nenhuma previsão de datas para uma futura turnê.
Em julho de 2004 o Governador Geral Adrienne Clarkson condecorou Loreena com a Ordem do Canadá, a mais prestigiada ordem para civis.
Os últimos registros de apresentações de Loreena são de uma aparição na festa de casamento do ator Pierce Brosnan, na qual ela cantou "Bonny Portmore" entre outras canções e outra rápida, curta e inusitada apresentação na cafeteria do Victoria General Hospital, em Winnipeg.
Ela visitava a velha amiga Olga Friesen, internada por ocasião de uma paralizia dos membros inferiores e de um câncer. Foi com "She Moved Through the Fair", que ela começou a apresentar-se para cerca de 50 pessoas, entre pacientes e funcionários do hospital, que presenciaram esse fato marcante.
No ano de 1997, o documentário "No Journey's End", de trinta minutos, sobre Loreena e sua música foi ao ar na televisão com ampla veiculação nos Estados Unidos e em outros Países.
Loreena não é casada e não tem filhos, entretanto ela tem dois cães, chamados Julius and Maeve, bem como um casal de gatos, Isis and Minnaloushe. Sabe-se que ela teve pelo menos três namorados em sua vida.
Um deles mudou-se com ela de Winnipeg para Stratford. Outro relacionamento foi com o ator Cedric Smith, que participou dos dois primeiros álbuns de Loreena. O término desse envolvimento deu-se na mesma época em que "Elemental" foi terminado.
Durante um período sem relações amorosas, Loreena declarou: "não estou preparada para sacrificar meu ser engajado no mundo por apenas um relacionamento." Depois ela conheceu Ronald Douglas Rees, de quem foi noiva.
Em julho de 1998, Ronald Rees, partiu para uma viagem ao pôr-do-sol a bordo de um veleiro pela Georgian Bay com seu irmão Richard e do amigo da família Gregory Cook, mas eles nunca voltaram. O que parece ser tema para um canção de celta de lamentos é a verdade.
Juntar a cultura celta a elementos da musica oriental, introduzindo um toque erudito e utilizando instrumentos folclóricos, aliados aos sons eletrônicos obtidos através de sintetizadores. Some-se a isto, vocais diafanos que remetem a eras indefinidas. A receita desta mistura é o sucesso da canadense Loreena McKennitt.
Loreena possui uma voz que ela explora sem cair nos arroubos desnecessários. Tudo é encaixado perfeitamente na estrutura musical, que ela mesma assina. Ela assina nada menos do que as composições, arranjos, produção e até a distribuição dos seus trabalhos.
Loreena estava na Inglaterra cuidando da mixagem e da produção de "Live In Paris And Toronto". Ao saber da notícia, ela voltou para o Canadá e disse ter ficado quase uma semana em pé na doca, mas infelizmente apenas o corpo do seu noivo foi encontrado.
O mais recente trabalho fonográfico de Loreena McKennitt, o álbum duplo ao vivo "Live In Paris And Toronto" gravado com sua banda no Salle Pleyel e no Massey Hall, é dedicado à memória de Ronald. A produção dessa obra, agora encontrada em lojas de música, mas anteriormente adquirível apenas na Quinlanroad.com, foi com intuito beneficente para levantar fundos destinados ao The Cook-Rees Memorial Fund For Water Search And Safety, organização sediada no Canadá, fundada por Loreena e os familiares dos irmãos Rees e de Cook após a morte dos três em conseqüência do acidente.
Perguntada se o álbum "Live In Paris And Toronto" era o encerramento de uma etapa de sua carreira, Loreena respondeu que "de certa maneira sim, afinal meu compromisso com a Warner havia chegado ao fim e decidi que devia dedicar mais tempo a minha vida pessoal. Pensei que era o momento adequado para fazer essa espécie de retrospectiva, de recapitulação."
Antes de lançar o álbum duplo ao vivo, em entrevista ao CANOE , site de variedades do Canadá, Loreena disse não ter planos para gravar ou se apresentar novamente, pois seus sentimentos a respeito de sua música estão, ainda, limitando-a demais com memórias e emoções que podem ser insuperáveis. A vulnerabilidade emocional de Loreena, que liga os fãs à sua música é o que está mantendo-a distante de sua arte.
Desde então Loreena McKennitt não tem mais se apresentado oficialmente ao vivo e o site oficial não informa nenhuma previsão de datas para uma futura turnê.
Em julho de 2004 o Governador Geral Adrienne Clarkson condecorou Loreena com a Ordem do Canadá, a mais prestigiada ordem para civis.
Os últimos registros de apresentações de Loreena são de uma aparição na festa de casamento do ator Pierce Brosnan, na qual ela cantou "Bonny Portmore" entre outras canções e outra rápida, curta e inusitada apresentação na cafeteria do Victoria General Hospital, em Winnipeg.
Ela visitava a velha amiga Olga Friesen, internada por ocasião de uma paralizia dos membros inferiores e de um câncer. Foi com "She Moved Through the Fair", que ela começou a apresentar-se para cerca de 50 pessoas, entre pacientes e funcionários do hospital, que presenciaram esse fato marcante.
Doações para a fundação podem ser enviadas para: The Cook-Rees Memorial Fund (PO Box 21030, Stratford, Ont., N5A 7VA; ou ligando para o Canadá no telefone 1-519-273-5522).
Entrevista cedida por Loreena McKennitt 1998.
Entrevista cedida por Loreena McKennitt 1998.
EA - Você nasceu e cresceu nas pradarias canadenses, numa comunidade de imigrantes com raízes na Irlanda, Escócia, Alemanha e Islandia. Como isso colaborou na característica transcultural e ecológica observada em seu trabalho?
LM - Creio que os cenários naturais e as lembranças de infancia podem ter servido como ponto de apoio para o gosto que eu nutri por um modo transcultural de vida. E o Canadá é tão multicultural hoje! Eu me lembro, por exemplo, de estar em meio a reuniões de pessoas, música, comidas diferentes... Até mesmo num bazar de igreja podíamos encontrar pratos islandeses, alemães, irlandeses. Foi importante, como compositora, sentir esse tipo de coisa por mim mesma - o fato de que o mundo é bem mais do que apenas um grupo cultural.
EA - Você define sua música como um tipo de "world music", onde se misturam influências de vários países. Mas muitas pessoas ainda tendem a encaixa-la no vago rótulo "New age". Como você define "new age", "world music" e as diferenças entre elas?
LM - Antes de mais nada, penso que quem deseja iniciar uma discussão a esse respeito poderia dar uma olhada na história da categorização, da classificação da música. Para mim, essa terminologia desenvolveu-se em função da indústria, e não necessariamente a partir dos ouvintes. As pessoas na rua não se importam realmente sobre como a música que ouvem é rotulada; importa-lhes apenas sentir se a consideram interessante ou não.
Creio que a categorização ocorreu como um instrumento pragmático para ajudar as pessoas a localizar-se numa loja de discos, quando elas não sabem nomes de artistas ou de gravadoras. Nesse sentido, ela apresenta um auxílio positivo. Mas penso também que a categorização é um recurso infeliz.
Como definir a categoria de musica new age? Eu diria que é o tipo de musica que tem a capacidade de atuar, em variados níveis - desde o heavy metal até os cantos gregorianos, a musica clássica ou o jazz -, no sentido de tocar as emoções dos ouvintes e causar algo diferente em seu interior. Quando você está apreciando uma musica new age, notará que essa musica proporciona fundamentalmente uma atmosfera; ela não está querendo desafiá-lo, não deseja que você se concentre em algum aspecto em particular, não quer atrair sua mente neste sentido. Reconheço que há diferentes tipos de atmosfera em minha musica, mas penso que existem várias outras coisas nela além de atmosferas.
A world music implica a fusão de influências de diversas culturas ao redor do globo. Por essa condição, ela é a que mais se aproxima da musica que faço, porque eu realmente uso muito dessas influências. Mesmo assim, acredito que na minha musica existem assuntos e temas que não aparecem em absoluto na new age, e são esporadicamente encontrados na world music, considerando esta última no sentido de recorrência a um arquivo da tradição musical; o que faço tampouco é recorrer simplesmente a esse arquivo - há, no meu trabalho, um processo derivativo em vários níveis.
Portanto, minha musica não se encaixa exatamente nessas definições, e isso se reflete claramente nas pessoas que contatam meu escritório. Vemos indivíduos de diversas faixas etárias, profissões - professores de arqueologia, geólogos, antropólogos, motoristas de caminhão, por exemplo -, membros de diferentes grupos religiosos... Enfim, pessoas com os mais variados gostos musicais. Fui entrevistada recentemente por uma revista de heavy metal... Portanto, essas pessoas não estão na realidade interessadas em rótulos; mas numa musica que se conecte a elas.
LM - Creio que os cenários naturais e as lembranças de infancia podem ter servido como ponto de apoio para o gosto que eu nutri por um modo transcultural de vida. E o Canadá é tão multicultural hoje! Eu me lembro, por exemplo, de estar em meio a reuniões de pessoas, música, comidas diferentes... Até mesmo num bazar de igreja podíamos encontrar pratos islandeses, alemães, irlandeses. Foi importante, como compositora, sentir esse tipo de coisa por mim mesma - o fato de que o mundo é bem mais do que apenas um grupo cultural.
EA - Você define sua música como um tipo de "world music", onde se misturam influências de vários países. Mas muitas pessoas ainda tendem a encaixa-la no vago rótulo "New age". Como você define "new age", "world music" e as diferenças entre elas?
LM - Antes de mais nada, penso que quem deseja iniciar uma discussão a esse respeito poderia dar uma olhada na história da categorização, da classificação da música. Para mim, essa terminologia desenvolveu-se em função da indústria, e não necessariamente a partir dos ouvintes. As pessoas na rua não se importam realmente sobre como a música que ouvem é rotulada; importa-lhes apenas sentir se a consideram interessante ou não.
Creio que a categorização ocorreu como um instrumento pragmático para ajudar as pessoas a localizar-se numa loja de discos, quando elas não sabem nomes de artistas ou de gravadoras. Nesse sentido, ela apresenta um auxílio positivo. Mas penso também que a categorização é um recurso infeliz.
Como definir a categoria de musica new age? Eu diria que é o tipo de musica que tem a capacidade de atuar, em variados níveis - desde o heavy metal até os cantos gregorianos, a musica clássica ou o jazz -, no sentido de tocar as emoções dos ouvintes e causar algo diferente em seu interior. Quando você está apreciando uma musica new age, notará que essa musica proporciona fundamentalmente uma atmosfera; ela não está querendo desafiá-lo, não deseja que você se concentre em algum aspecto em particular, não quer atrair sua mente neste sentido. Reconheço que há diferentes tipos de atmosfera em minha musica, mas penso que existem várias outras coisas nela além de atmosferas.
A world music implica a fusão de influências de diversas culturas ao redor do globo. Por essa condição, ela é a que mais se aproxima da musica que faço, porque eu realmente uso muito dessas influências. Mesmo assim, acredito que na minha musica existem assuntos e temas que não aparecem em absoluto na new age, e são esporadicamente encontrados na world music, considerando esta última no sentido de recorrência a um arquivo da tradição musical; o que faço tampouco é recorrer simplesmente a esse arquivo - há, no meu trabalho, um processo derivativo em vários níveis.
Portanto, minha musica não se encaixa exatamente nessas definições, e isso se reflete claramente nas pessoas que contatam meu escritório. Vemos indivíduos de diversas faixas etárias, profissões - professores de arqueologia, geólogos, antropólogos, motoristas de caminhão, por exemplo -, membros de diferentes grupos religiosos... Enfim, pessoas com os mais variados gostos musicais. Fui entrevistada recentemente por uma revista de heavy metal... Portanto, essas pessoas não estão na realidade interessadas em rótulos; mas numa musica que se conecte a elas.
EA - Você considera que a musica do futuro tende a ser uma miscigenação cada vez maior de culturas e estilos?
LM - Imagino que sim, porque com uma maior afluência mais e mais pessoas são capazes de viajar, comprar computadores, televisões, etc., e a partir da reunião de tudo isso o mundo está ficando cada vez menor e estamos ficando expostos a outras culturas de maneira mais ampla. Penso que alguém que atua criativamente também passa pelo mesmo processo.
EA - Como você explica que manifestações ligadas a cultura celtica, como a musica que você faz ou o ressurgimento da religião antiga , estejam obtendo tanta repercussão hoje em dia? O que a cultura céltica tem a dizer para o ser humano atual?
LM - Ha muitas outras pessoas que entendem bem mais desse assunto do que eu. Tentei estudar a história e a musica dos celtas e aprender o máximo que pude, mas não me considero em absoluto uma autoridade no tema. Antes de ir a esposição de Veneza, de 1991, que foi a maior reunião de artefatos celtas de todos os tempos, eu pensava que os celtas eram simplesmente um povo que viera da Irlanda, Escócia, País de Gales e Bretanha.Lá, vendo obras provenientes de pontos tão afastados quanto a Hungria, a Ucrânia, a Espanha e a Asia Menor, eu fiquei maravilhada. Foi como pensar que a família são apenas os pais, irmãos e irmãs, para então descobrir que existe todo um segmento histórico que constitui um prolongamento da própria pessoa.
Musicalmente falando, existe algo de muito estável na musica céltica, que indica essa resurgência a qual estamos testemunhando agora. A musica céltica trouxe um contexto de sons variados, e toca as pessoas de uma forma pouco conhecida e muito mais profunda. Este é um assunto muito complexo. Quando se começa a estudar outros aspectos da cultura céltica, percebe-se que, como ocorria em outras culturas primitivas, eles eram intimamente envolvidos com o mundo natural; seu tino dependia dessa relação com o mundo natural. Hoje em dia, essa musica leva muitas pessoas que perderam seu contato com a natureza a refazer essa ligação. De qualquer modo, é difícil para uma mente contemporânea entender o que uma mente antiga, como a dos celtas, tencionava ao escrever seus textos, produzir sua musica ou suas obras de arte. Ao tentar fazer isso, estamos, na verdade, dando interpretações contemporâneas a situações dos antigos, e não podemos entender tudo isso por completo.
EA - Seu ponto de partida vem sendo a tradição céltica, mas ela a tem levado a terras distantes, como Portugal ou Turquia. Essa tradição continuará no centro de suas criações ou você está expandindo suas fontes de inspiração com outras tradições não relacionadas aos celtas?
LM - Essa expansão, essa penetração em outras àreas, já está acontecendo. eu percorro outros caminhos tal qual Marco Polo fez em sua época, viajando por lugares, encontrando pessoas. A faixa "Marco Polo", de meu mais recente álbum, The Book of Secrets, evoca exatamente este sentido de viagem, o contato com maravilhas, sons e visões diferentes. Assim, creio que já estou me esforçando e respondendo criativamente as àreas periféricas do passado cultural celta. Mas a raiz do meu trabalho continua sendo a cultura céltica. A musica desse povo me atraiu de forma quase instintiva, e se transformou num veículo de pesquisa da história, de uma forma que eu jamais poderia ter imaginado. Quando eu ouço musica céltica, ou vou a Irlanda - o que acontece tres ou quatro vezes por ano -, sinto instintivamente que estou voltando para casa. E preciso ficar atenta a isso: o enorme fascínio e interesse que tenho por outras culturas não significa necessariamente que seria capaz de recriar suas formas musicais de maneira bem sucedida. É muito importante ampliar as fronteiras criativas, mas penso que temos também de ser realistas sobre o que fazemos melhor e respeitar os próprios limites. Para o futuro, penso que ainda existe muito o que fazer e aprender em relação aos celtas, sua contemporaneidade, como sua influência atuou sobre as pessoas com origens célticas, como algumas populações. Mas, assim como fiz em The Book of Secrets, não me concentrarei nisso.
EA - Sua musica também toca muito no tema da religião e da busca religiosa. Como você analisa essa faceta de seu trabalho? Acredita que este é um dos fatores do sucesso que vem alcançando?
LM - Pelo fato de minha musica obter sucesso em tantos países que não falam o ingles, nos quais as pessoas frequentemente mergulham nessas composições apenas pelo seu lado sonoro, sem entender o que está sendo cantado, creio que existe algo de atrativo nelas, além das letras - talvez os arranjos, talvez a textura da minha voz, talvez uma capacidade emocional de fazer com que esses ouvintes se conectem ao que estou lhes apresentando. Creio que esta é a razão primária de haver interesse pelo meu trabalho. Não penso que as pessoas se sintam atraídas primeiramente pela forma com que abordo temas religiosos os espirituais em minhas composições. Mas há várias pessoas que se interessam mais pelo nível oral do meu trabalho, e muitas delas percebem a capacidade da musica de mexer conosco de uma maneira espiritual; nesse sentido, eu uso as letras como plataforma para discutir tais assuntos.
Seguem outros vídeos como uma amostra de sua música.
" Se eu tivesse que descrever a voz da Grande Deusa eu diria sem hesitar que Loreena a possui ."
Guardião Marcos
LM - Imagino que sim, porque com uma maior afluência mais e mais pessoas são capazes de viajar, comprar computadores, televisões, etc., e a partir da reunião de tudo isso o mundo está ficando cada vez menor e estamos ficando expostos a outras culturas de maneira mais ampla. Penso que alguém que atua criativamente também passa pelo mesmo processo.
EA - Como você explica que manifestações ligadas a cultura celtica, como a musica que você faz ou o ressurgimento da religião antiga , estejam obtendo tanta repercussão hoje em dia? O que a cultura céltica tem a dizer para o ser humano atual?
LM - Ha muitas outras pessoas que entendem bem mais desse assunto do que eu. Tentei estudar a história e a musica dos celtas e aprender o máximo que pude, mas não me considero em absoluto uma autoridade no tema. Antes de ir a esposição de Veneza, de 1991, que foi a maior reunião de artefatos celtas de todos os tempos, eu pensava que os celtas eram simplesmente um povo que viera da Irlanda, Escócia, País de Gales e Bretanha.Lá, vendo obras provenientes de pontos tão afastados quanto a Hungria, a Ucrânia, a Espanha e a Asia Menor, eu fiquei maravilhada. Foi como pensar que a família são apenas os pais, irmãos e irmãs, para então descobrir que existe todo um segmento histórico que constitui um prolongamento da própria pessoa.
Musicalmente falando, existe algo de muito estável na musica céltica, que indica essa resurgência a qual estamos testemunhando agora. A musica céltica trouxe um contexto de sons variados, e toca as pessoas de uma forma pouco conhecida e muito mais profunda. Este é um assunto muito complexo. Quando se começa a estudar outros aspectos da cultura céltica, percebe-se que, como ocorria em outras culturas primitivas, eles eram intimamente envolvidos com o mundo natural; seu tino dependia dessa relação com o mundo natural. Hoje em dia, essa musica leva muitas pessoas que perderam seu contato com a natureza a refazer essa ligação. De qualquer modo, é difícil para uma mente contemporânea entender o que uma mente antiga, como a dos celtas, tencionava ao escrever seus textos, produzir sua musica ou suas obras de arte. Ao tentar fazer isso, estamos, na verdade, dando interpretações contemporâneas a situações dos antigos, e não podemos entender tudo isso por completo.
EA - Seu ponto de partida vem sendo a tradição céltica, mas ela a tem levado a terras distantes, como Portugal ou Turquia. Essa tradição continuará no centro de suas criações ou você está expandindo suas fontes de inspiração com outras tradições não relacionadas aos celtas?
LM - Essa expansão, essa penetração em outras àreas, já está acontecendo. eu percorro outros caminhos tal qual Marco Polo fez em sua época, viajando por lugares, encontrando pessoas. A faixa "Marco Polo", de meu mais recente álbum, The Book of Secrets, evoca exatamente este sentido de viagem, o contato com maravilhas, sons e visões diferentes. Assim, creio que já estou me esforçando e respondendo criativamente as àreas periféricas do passado cultural celta. Mas a raiz do meu trabalho continua sendo a cultura céltica. A musica desse povo me atraiu de forma quase instintiva, e se transformou num veículo de pesquisa da história, de uma forma que eu jamais poderia ter imaginado. Quando eu ouço musica céltica, ou vou a Irlanda - o que acontece tres ou quatro vezes por ano -, sinto instintivamente que estou voltando para casa. E preciso ficar atenta a isso: o enorme fascínio e interesse que tenho por outras culturas não significa necessariamente que seria capaz de recriar suas formas musicais de maneira bem sucedida. É muito importante ampliar as fronteiras criativas, mas penso que temos também de ser realistas sobre o que fazemos melhor e respeitar os próprios limites. Para o futuro, penso que ainda existe muito o que fazer e aprender em relação aos celtas, sua contemporaneidade, como sua influência atuou sobre as pessoas com origens célticas, como algumas populações. Mas, assim como fiz em The Book of Secrets, não me concentrarei nisso.
EA - Sua musica também toca muito no tema da religião e da busca religiosa. Como você analisa essa faceta de seu trabalho? Acredita que este é um dos fatores do sucesso que vem alcançando?
LM - Pelo fato de minha musica obter sucesso em tantos países que não falam o ingles, nos quais as pessoas frequentemente mergulham nessas composições apenas pelo seu lado sonoro, sem entender o que está sendo cantado, creio que existe algo de atrativo nelas, além das letras - talvez os arranjos, talvez a textura da minha voz, talvez uma capacidade emocional de fazer com que esses ouvintes se conectem ao que estou lhes apresentando. Creio que esta é a razão primária de haver interesse pelo meu trabalho. Não penso que as pessoas se sintam atraídas primeiramente pela forma com que abordo temas religiosos os espirituais em minhas composições. Mas há várias pessoas que se interessam mais pelo nível oral do meu trabalho, e muitas delas percebem a capacidade da musica de mexer conosco de uma maneira espiritual; nesse sentido, eu uso as letras como plataforma para discutir tais assuntos.
Seguem outros vídeos como uma amostra de sua música.
" Se eu tivesse que descrever a voz da Grande Deusa eu diria sem hesitar que Loreena a possui ."
Guardião Marcos
APRENDE A GOSTAR DESTA CANTORA AQUI NESTE BLOG.
ResponderExcluirmUITO BOM ESTE TEXTO E OS VÍDEOS ESTÃO ÓTIMOS
APARECIDA
bom dia aparecida
Excluiré muito bom quando as pessoas passam a gostar das coisas que indicamos e loreena fazemos por prazer e por admirar tanto suas musicas que são como hinos para nós, cada uma com um significado.
obrigado pela visita e pelos elogios
selma/marcos
todos os dias ouço loreena sua musica me tras muita paz.
ExcluirConcordo com o Guardião Marcos ela canta com a voz da Deusa.
ResponderExcluirMonica
prezada monica
Excluiragradecemos sua visita e por ter as mesmas sensações que nós temos ao ouvir suas músicas.
volte sempre que desejar
selma/marcos
todo dia ouço Loreena adoro
ExcluirBelíssima postagem, completa, vídeos 10000000000
ResponderExcluiré realmente um dos melhores blogs.
Plínio
bom dia plinio
Excluirmuito agradecido por seus elogios e principalmente por sua visita, nos deixou muito felizes que tenha gostado com tanta intensidade.
selma/marcos
Estou ha 38 dias lendo este blog.
ResponderExcluirFiquei procurando as palavras corretas, para escrever sem ter erro de portugues, mais será impossível, pois depois de ler e pensar o que eu terei para escrever.
O meu modo de pensar passarei uma borracha e iniciarei do zero.
O modo de amar a minha esposa será diferente, minhas escolhas serão melhores.
Então a única coisa a escrever é:
Obrigada por me darem esta oportunidade de ver e aceitar as coisas da minha vida.
Maciel
caro maciel
Excluirantes de tudo, gostariamos de agradecer por ter passado seus valiosos 38 dias com a gente.
não ligamos para erros de portugues ou acentuação o que mais importa é que sejam escritas de coração, mesmo que sejam críticas.
quanto a sua mudança de comportamento é uma escolha sua que as pessoas que convivem com você irão notar e esperamos que tomem você como exemplo.
esperamos que passe mais 3800 dias nos visitanto, sua presença e muito importante.
selma/marcos
lindooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo
ResponderExcluirGabriela
bom dia gabriela
Excluirlindo e ter pessoas como você por perto.
volte sempreeeeeee
selma/marcos
essa mulher é tudo de bom
ResponderExcluiros videos são ótimos
Walter
bom dia walter
Excluirconcordamos com cada letra do seu comentário e agradecemos por sua visita e participação.
selma/marcos
Que bom que vcs falaram sobre essa cantora.
ResponderExcluirEssa mulher é de outro mundo
Ricardo
bom dia ricardo
Excluirfoi um grande prazer fazer uma postagem sobre a loreena, ela faz parte do nosso dia dia, e vou te confessar uma coisa, ela é desse mundo e é mais uma das coisas lindas que a grande deusa criou.
agradecemos por sua visita
selma/marcos
Como é importante essa mulhar para a nossa religião
ResponderExcluirSe todos fossem como ela.
As nossas atitudes falam por nós.
Essa mulher é de uma graciosidade, culta, tem um comportamento exemplar. Esta mulher é digna de ser uma Bruxa.
Roseane
prezada roseane
Excluirela realmente é um grande exemplo para nós, essa foi uma das postagens que mais exigiu tempo e capricho, por ela ser tão especial para todos da nossa religião.
agradecemos a você por nos visitar e por participar e que a grande mãe te ilumine.
selma/marcos
vamos todos bater palma para essa mulher.
ResponderExcluirque bom que ela está aqui
Izabel
bom dia izabel
Excluirconcordamos com suas palmas e só pra lembrar ela faz parte desse blog desde a primeira postagem.
volte sempre
selma/marcos
Estou aqui batendo palmas não so por esta postagem mais pelo blog.
ResponderExcluirAgora este blog é o meu livro.
Quanto ensinamento.
Obrigada
Barbara
bom dia barbara
Excluiragradecemos por todos elogios a nós dirigidos e nos deixa muito feliz saber que temos pessoas como você por perto.
obrigado por nos visitar
selma/marcos
Desde que estou lendo este blog, senti que muita coisa mudou na minha vida.
ResponderExcluirTenho um namora estamos juntos a 5 anos, conversei muito com ele, mas estou achando que a postura dele perantea mim não é boa como eu pensava.
Ele mesmo falou que algo em mim está diferente.
Falei com ele sobre algumas coisas que eu li neste blog, mas ele continua sem entender que quando amamos alguem estamos no duando por inteiro, e agora vejo que ele não pensa assim.
Gostaria muito que ele fosse o meu guardião mas sei que não é pois a doação dele para mim é pouca.
Será que posso ser uma bruxa?
será que esta minha mudança é um alerta para mim?
Estou errada em querer isto de um homem?
Me responda.
Sonia Machado
bom dia sonia machado
Excluirantes de mais nada agradecemos a você por sua visita e participação e quanto a sua mudança, se você acha que esta sendo uma coisa benéfica a você continue e siga em frente já que isso foi uma escolha sua, mas saiba que és responsável por essa escolha e tens que arcar com as consequências sendo ela boa ou ruim.
você esta indo no caminho certo para se tornar uma bruxa de coração e alma adquirindo conhecimento e aplicando no seu dia dia esses ensinamentos mas que nunca serás uma bruxa de sangue. mas isso não importa pois o que importa é que siga sua vida em frente fazendo tudo que desejares sem a ninguém prejudicar.
quanto ao seu relacionamento preferimos não nos envolver já que isso é mais uma das escolhas que você terá que fazer.
selma/marcos
bom de ++++++++++++++++++++++++++
ResponderExcluirMargarethe
bom dia margarethe
Excluirnós já conhecemos esse seu d ++++++ e sabemos muito bem o seu significado.
obrigado por tudo
selma/marcos
Toda Sacerdotisa tem um guardião.
ResponderExcluirSe for isto mesmo favor me endicar um lugar para eu ser uma ?
Quero ter um amor como foi descrito.
Loreena é tudo de bom e muito mais
Joelma
bom dia joelma
Excluira sacerdotisa é uma bruxa que vem de uma linhagem muito especial e que passa anos e anos de aprendizado.
não podemos ter nem ser tudo que desejamos mas podemos sim seguir os ensinamentos a nós passado por ela.
quanto ao seu amor, ele pode surgir quando você menos esperar e também concordamos com seu comentário sobre loreena.
volte sempre
selma/marcos
Descobri Loreena recentemente e com seu texto, vídeos e informações só tenho elogios a esta grande artista. Parabéns.
ResponderExcluirFernando.
ela é grande e ficará para sempre
Excluirolá, alguns anos atras eu vi cenas de um filme, eu acho que era a Loreena que participava desse filme, você sabe me informar se ela já participou de algum filme?
ResponderExcluirAgradeço desde já.
Minha querida Loreena não participa de filmes até mesmo pq ela procura ficar reclusa.
ExcluirLoreena eh fantastica. Extremamente especial. Muito diferente a sua musica, nos faz sentir que podemos ser melhores, que o Belo se manifesta em forma de musica quando ela canta.
ResponderExcluirPaula suas palavras foram perfeitas
ExcluirNão lembro quando comecei escutar Lorenna, ela apareceu de repente em um dia em que me sentia muito sozinha, e quando me dei conta estava encantada. Amo as músicas, as letras a harmonia tudo tudo. THE OLD WAYS, THE MUMMERS DANCE, THE HIGHWAYMAN...ficaria horas aqui colocando as musicas que escuto diariamente de Lorenna M. Ela é maravilhosa, transmite uma paz incrível através de suas canções. Sou uma grande fã e tenho certeza que a levarei por toda vida!
ResponderExcluirLoreena é uma raridade.
ResponderExcluirÉ sim!
ResponderExcluirqual e a religião da Loreena ? amei seu blog parabens :)
ResponderExcluirprezado jhonata lopes
Excluiras musicas e letras da lorena mckennit são todas de origem pagãs oriundas das culturas celtas e druidas.
venha sempre nos visitar e quando tiveres dúvidas teremos o maior prazer em elucida las.
3fasesdalua
agradeço pela oportunidade de conhecer esta maravilhoso trabalho sobre a vida de LM , que admiro tanto...
ResponderExcluirLoreena eh Maravilhosa.... Ouço suas músicas há mais de 10 anos.
ResponderExcluirencontrei esse Blogger e fiquei feliz de saber um pouco mais sobre essa cantora fantástica. Pois eh difícil encontrar sua história completa.
Amo incondicionalmente.
ResponderExcluirTucci Diniz - SP, Brasil.
Muito bom om seu artigo , tbm gosto muito da Loreena , a voz dela mos transporta para lugares distantes e epocas remotas .é uma música magica e relaxante .parabéns
ResponderExcluirVi seu show maravilhoso no dia 2, no Rio de Janeiro.Maravilhoso!!! Minha alma em êxtase! Adorei saber mais sobre Loreena.
ResponderExcluirAdorei o site e o artigo, venho buscando a história da música "The Old Ways" a minha preferida, ela faz menções ao Porto de Clare, na Irlanda, e sobre o fim de um relacionamento, não sei se é uma história adaptada de um conto ou uma homenagem ao noivo falecido. Mas sem dúvida é uma obra de arte.
ResponderExcluirGratidão!
José Franco
josemvfranco@gmail.com
SIMPLY THE BEST FOREVER.
ResponderExcluirTHE GODDESS!!!!!!!!!!!!!
excelente muico, supe quien era por la cancion de creditos de jade. todo lo quer hace es muy bueno.
ResponderExcluir