Um projeto que está sendo desenvolvido no interior do Piauí pode tornar real o que, para muitos pagãos, não passava de um longíquo sonho utópico. Muito mais que um sonho, um projeto transformador, esse é um dos principais lemas da "Vila Pagã", um lugar projetado para abrigar diversos espaços de convivência, preservação e difusão da cultura e religiosidade pagã.
Dentre algumas das propostas para a Vila Pagã, devem ser feitos espaços como biblioteca, bosques sagrados, recantos de preservação, centro comercial, turístico e muito mais. A ideia central é desenvolver um recanto de preservação e difusão da cultura clássica e pagã, contando com áreas abertas de visitação, zonas residenciais e centros culturais.
Esse é o primeiro projeto do tipo para ser executado no Brasil, e talvez o único do gênero na América Latina, pois agrega conceitos como permacultura, sustentabilidade, preservação cultural e convivência pagã. Uma iniciativa global que ganha cada vez mais repercussão global, pela coragem e ousadia dos envolvidos no empreendimento.
A Vila Pagã deve ser erguida gradativamente, com o apoio da comunidade pagã, da iniciativa privada e até mesmo do apoio público, através de ações relativas a infraestrutura comunitária. O lugar deve ser estruturado em uma área encravada no interior do Piauí, mais precisamente em um terreno de seis hectares na zona rural de Lagoa do Piauí (PI), um pequeno município próximo da capital Teresina, repleto de potencialidades naturais.
Como projeto habitacional, cultural e religioso, a Vila Pagã visa ser um espaço de convivência e difusão cultural baseado nos conceitos e ideologias do paganismo greco-romano, que são bastante atuais para as necessidades do homem moderno, que se afasta cada vez mais da natureza sem perceber o mal que provoca a si mesmo. Apesar do foco greco-romano, o projeto também contempla outras vertentes pagãs, dando suporte para a preservação do paganismo de forma mais abrangente.
Assim como no cristianismo existem diversas religiosidades (catolicismo, evangélicos, carismáticos, etc.), no paganismo também existem várias religiosidades, que fazem parte de um mesmo sistema de crenças, com base na evolução espiritual, politeísmo e a busca pela harmonia com a natureza. É por isso que o nome “Vila Pagã” tem tudo a ver com a ideologia e os princípios do projeto, pois será uma área cultural de vivências, de valorização da natureza e dessa espiritualidade.
Potencialidades do Projeto
O projeto visa a criação de um espaço que deve se tornar destaque pela cultura e modo de vida, que prezará pela integração e respeito à Natureza. Serão várias as potencialidades a serem exploradas ao longo da aplicação do projeto, como por exemplo:
* Turismo: Através da valorização e revitalização das belezas naturais; artesanato, promoção de eventos culturais e festividades religiosas pagãs e agrícolas.
* Economia: Criação de um centro comercial e hospedaria; artesanato; prestação de serviços; valorização do empreendedorismo; agricultura de subsistência e outros aspectos para dar suporte à manutenção da comunidade de forma auto sustentável.
* Cultura: Implantação da maior biblioteca holística do Piauí; templos pagãos (o primeiro será deicado a Mercúrio); incentivo a preservação e a consciência ecológica; presença marcante de influências religiosas pré-cristãs da região mediterrânea.
* Arquitetura e Urbanismo: Casas ecológicas; sustentabilidade; utilização de energias alternativas (eólica); trilhas de acesso; arborização planejada.
Além desses aspectos, muitos outros pontos devem ser trabalhados em conjunto para possibilitar o desenvolvimento tanto da comunidade envolvida diretamente, como da cidade de Lagoa do Piauí, onde deve ser implantada a Vila.
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