Entre os astecas ou no Japão, a analogia é a mesma e por isso as penas e os ossos de águia são utilizados nos rituais sagrados. Na Bíblia, as águias são equiparadas aos anjos, já que o rosto dos anjos são descritos por Ezequiel como tendo "face de águia".
Por olhar o Sol de frente, a águia é também o símbolo da percepção e da contemplação, e nesse sentido é representada juntamente com S. João Evangelista. Na iconografia cristã medieval, a águia é associada a Cristo, já que este é rei e também se eleva nos céus. Nos tempos feudais europeus a águia começou a ser relacionada com o leão, assim como entre os índios astecas surgem os cavaleiros-águias, os cavaleiros-jaguares.
Também entre os astecas, o coração dos guerreiros mortos em glória, os homens-águias, era oferecido à águia solar. O rei dos astecas ornamentava a sua coroa real com penas de águia e forrava o seu trono com pele de jaguar. Nos textos védicos indianos, a águia surge em antagonismo com a serpente Naga, sendo invocada como a inimiga ou destruidora de serpentes.
Na Ásia e na América, a águia é responsável por transportar a alma dos homens para o além, tanto na morte como no transe dos feiticeiros ou xamanes. Entre os celtas, a águia é o pássaro iniciador e mensageiro dos deuses.
Nos povos da antiguidade mediterrânica, o voo da águia era interpretado para adivinhar o futuro, já que era a mensageira divina e a rainha dos céus onde se escrevia o destino. Entre os persas e os assírios, a águia era considerada a ave da vitória, e a sua aparição em campo de batalha era considerada um feliz presságio.
O sangue de águia era suposto ter poderes sobrenaturais entre os antigos que acreditavam que este concedia vigor e coragem. Os excrementos de águia eram considerados um excelente remédio contra a esterilidade.
A ÁGUIA VAI POR CIMA...
Uma Águia voou.
Seus olhos olhavam para o infinito
Voou, cresceu, aprendeu
Que o infinito é muito longe
E que o importante mesmo.
É continuar voando
E voando rumo ao Retorno
Rumo ao Ponto de Transição
Em harmonia com o tempo.
Seguindo o curso da natureza
O caminho se completando em si mesmo.
Tudo espontâneo e no devido tempo.
Como o sentido do Céu e da Terra.
O repouso dá lugar ao movimento
Com suavidade e amor
E que o Retorno traga a beleza.
Inspirado nos estudos do I Ching, num momento de transição.
FONTE: XAMANISMO
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ResponderExcluirAmo essa ave, muito ágil!
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