As nações erguem, florescem e caem, e Eu lá estarei.
Estarei no marulho do mar contra a rocha, na montanha pungente e na caverna mais escura, na noite mais escura...Estarei no pio dos pássaros rompendo o ovo que os separa do ninho, do novo, da Luz...
E quando a humanidade se levantar ou tombar de vez Eu lá estarei.
E continuarei estando e existindo independente da vontade humana.
Mas para aquele que lançar os olhos até mim, vou soprar nos ouvidos, as vozes do mundo de dentro, a canção, a velha canção da terra e da natureza, a canção do deserto ensolarado e árido, a canção da floresta frondosa, a canção das orcas no fundo do mar...A canção das cantigas e das lendas, a canção duramente combatida mas linda de ser ouvida...As vozes de minhas filhas-reflexões no meio do tempo, Bartira, a índia guerreira, Arádia, escolhida das bruxas, Medéia, última rainha de Cálcis, Boudicca, a mulher que liderou milhares...e outras cujos nomes se perdem nas brumas do tempo...
Essa é a minha voz, minha canção de amor e alento, mil anos atrás e se estendendo mil anos a frente e além do tempo...
Tão antiga que vem de um futuro cada vez mais distante devido a mão do ser humano, sobre a Terra e a Vida...
Minha voz ainda está aqui para ser ouvida
Eu sou a Voz da Vida.
E de Novo, e de Novo, e de Novo...
FONTE: Gaia Lil
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