domingo, 21 de abril de 2013

O Mito da Fênix


A Fênix, é paixão, é fogo, é vitória, é o acordar todos os dias, sabendo que será uma luta, porque não adianta esperar, temos que buscar, essa sou eu.
A Fênix é um pássaro da mitologia grega que quando morria entrava em autocombustão e passado algum tempo renascia das próprias cinzas. Outra característica da Fênix é sua força que a faz transportar em vôo cargas muito pesadas.


 
  A Fênix na tradição germânica é a deusa Gullweig. 


Com penas brilhantes, douradas, e vermelho-arroxeadas, e seria do mesmo tamanho ou maior do que uma águia. Segundo alguns escritores gregos, a Fênix vivia quinhentos anos, outros acreditavam que seu ciclo de vida era de 97.200 anos. No final de cada ciclo de vida, a Fênix queimava-se numa pira funerária. A Fênix, após erguer-se das cinzas, levava os restos ao altar do deus Sol na cidade egípcia de Heliópolis. A vida longa da Fênix e o seu dramático renascimento das próprias cinzas transformaram-na em símbolo da imortalidade e do renascimento espiritual.


Os gregos tinham semelhança com os egípcios que adoravam “benu”, uma ave sagrada semelhante à cegonha. O “benu”, assim como a Fênix, estava ligado aos rituais de adoração do Sol. 

 

 As duas aves somente representavam o Sol, que morre em chamas toda tarde e emerge a cada manhã.


A Fênix, o mais belo de todos os animais místicos, simbolizava a esperança e a continuidade da vida após a morte, possuía uma voz melodiosa que se tornava triste quando a morte se aproximava. A impressão que a sua beleza e tristeza causavam em outros animais, chegava a provocar a morte deles.

  
                                    
Quando a ave sentia a morte aproximar-se, construía uma pira de ramos de canela, sálvia e mirra. Mas das cinzas erguia-se então uma nova Fênix, que colocava piedosamente os restos da sua progenitora num ovo de mirra e voava com ele à cidade egípcia e o colocava no Altar do Sol. Dizia-se que estas cinzas tinham o poder de ressuscitar um morto. 


Atualmente os estudiosos crêem que a lenda surgiu no Oriente e foi adaptada pelos sacerdotes do Sol de Heliópolis como uma alegoria da morte e renascimento diários do astro-rei. Tal como todos os grandes mitos gregos, desperta consonâncias no mais íntimo do homem. No cristianismo, a Fênix renascida tornou-se um símbolo popular da ressurreição.

 

 Curiosamente, o seu nome pode dever-se a um equívoco de Heródoto, historiador grego do século V a.C.. Na sua descrição da ave, ele pode tê-la erroneamente designado por Fênix (phoenix), a palmeira (phoinix em grego) sobre a qual a ave era nessa época representada.

 

A crença na ave lendária que renasce das próprias cinzas existiu em vários povos da antiguidade como gregos, egípcios e chineses. Em todas as mitologias o significado é preservado: a perpetuação, a ressurreição, a esperança que nunca têm fim..
Na China antiga a fênix foi representada como uma ave maravilhosa e transformada em símbolo da felicidade, da virtude, da força, da liberdade, e da inteligência. Na sua plumagem, brilham as cinco cores sagradas.

Registros históricos

                              

“Estas criaturas (outras raças de pássaros) todas descendem de seus primeiros, de outros de seu tipo. Mas um sozinho, um pássaro, renova e renasce dele mesmo – a Fênix da Assíria, que se alimenta não de sementes ou folhas verdes, mas de óleos de bálsamo e gotas de olíbano. Este pássaro, quando os cinco longos séculos de vida já se passaram, cria um ninho em uma palmeira elevada; e as linhas do ninho com cássia, mirra dourados e pedaços de canela, estabelecida lá, inflama-se, rodeada de perfumes, termina a extensão de sua vida. Então do corpo de seu pai renasce uma pequena Fênix, como se diz, para viver os mesmos longos anos. Quando o tempo reconstrói sua força ao poder de suportar seu próprio peso, levanta o ninho – o ninho que é berço seu e túmulo de seu pai – como imposição do amor e do dever, dessa palma alta e carrega-o através dos céus até alcançar a grande cidade do Sol, e perante as portas do sagrado templo do Sol, sepulta-o” -

A Fênix, símbolo de ressurreição

A Fênix representa a ave legendaria que vivia na Arábia. Segundo a tradição, era consumida por ação do fogo a cada 500 anos, e uma nova fênix surgia das suas cinzas.
Na mitologia egípcia, a ave fênix representava o Sol, que morria à noite e renascia pela manhã.

 

 FENGHUANG: A LENDA CHINESA O FENGHUANG é um pássaro mitológico que reina sobre todos os outros. Os machos são chamados de FENG e as fêmeas, HUANG. Nos tempos modernos, tal distinção de sexo não é mais feita e as duas denominações foram fundidas numa só para que o pássaro fosse levado em consideração como feminino, da mesma forma como é o dragão, que é essencialmente considerado masculino.

O fenghuang também é chamado de "galo celestial”, já que por vezes, toma o lugar do galo comum no horóscopo chinês. Na região oeste da China é chamado de fênix e pássaro Ho-Oh. Diz-se que sua imagem faz parte do imaginário popular há mais de 7 mil anos.Conta a lenda que a fênix nasceu do sol. Sua plumagem mistura todas as cores conhecidas e seu trinado é uma melodia de 5 notas. A ave banha-se apenas das águas puras que descem da montanha chamada Kunlum, uma das maiores cordilheiras da Ásia que se estende ao longo de mais de 3 mil Km. 


Dizem que aonde a fênix vai as 360 variedades de pássaros se reúnem para lhe prestar homenagem. Assim como os demais animais que são considerados espirituais, a fênix possui em si ambos os sexos. A idéia de que a fênix nascia das cinzas, entretanto, não é dessa versão, mas sim do mito egípcio.

Hou-uo

Um pássaro sagrado para a entrega de boa sorte.
A partir dos tempos antigos, tem sido amado como uma ave considerada como um bom presságio. Hou-uo é o mais sagrados de todas as aves e é considerado como o rei de aves por causa de sua alta espiritualidade.
Um Hou-uo libera um fulgor dourado, a sua plumagem é decorada com cinco cores, seu pescoço é alongado como uma serpente, o seu corpo tem o dragão como os padrões e seu bico assemelha a de um galo.
A disseminação de suas asas exibe forçá-la a quem testemunhas. Sua graça divina significa voltar beleza. Os seus seios latejantes pregar a todos a fazer a coisa certa. O seu abdômen slim significa para a humanidade e de justiça e de aspecto elegante comandando a sua cauda desperta fé.
A primeira parte do seu nome “Hou” indica masculina e segunda metade “ou” indica feminino. Ambos os sexos masculino e feminino começam a sua vida espiritual como insetos e tornar-se sagradas aves após 360 dias.
Esta criatura sagrada nunca mata e muito menos comer insetos vivos. Ela só vive em árvores, o seu habitat natural, só come bambu e sementes.

No oeste do Oriente, a Hou-uo é chamado de Fênix e considerado como um símbolo da vida eterna.

                                   

“Existe outro pássaro sagrado, também, cujo nome é fênix. Eu mesmo nunca o vi, apenas figuras dele. O pássaro raramente vem ao Egito, uma vez a cada cinco séculos, como diz o povo de Heliópolis. É dito que a fênix vem quando seu pai morre. Se o retrato mostra verdadeiramente seu tamanho e aparência, sua plumagem é em parte dourado e em parte vermelho. É parecido com uma águia em sua forma e tamanho. O que dizem que este pássaro é capaz de fazer é incrível para mim. Voa da Arábia para o templo de Hélio (o Sol), dizem, ele encerra seu pai em um ovo de mirra e enterra-o no templo de Hélio. Isto é como dizem: primeiramente molda um ovo de mirra tão pesado quanto pode carregar, então abre cavidades no ovo e coloca os restos de seu pai nele, selando o ovo. E dizem, ele encerra o ovo no templo do Sol no Egito. Isto é o que se diz que este pássaro faz.” – “E a fênix, ele disse, é o pássaro que visita o Egito a cada cinco séculos, mas no resto do tempo ela voa até a Índia; e lá podem ser visto os raios de luz solar que brilham como ouro, em tamanho e aparência assemelha-se a uma águia; e senta-se em um ninho; que é feito por ele nas primaveras do Nilo. A história do Aigyptos sobre ele é testificada pelos indianos também, mas os últimos adicionam um toque a história, que a fênix enquanto é consumida pelo fogo em seu ninho canta canções de funeral para si” – Apolônio de Tiana

FONTE: GOOGLE

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