terça-feira, 16 de outubro de 2012

A Grande Mãe


Sou a Grande Mãe, cultuada por toda a criação, e existo antes de sua consciência. 


Eu sou a força primordial feminina, ilimitada e eterna.

Eu sou a Deusa pura da Lua, a senhora de toda a magia.

Os ventos e as folhas que se deslocam cantam o meu nome.

Eu uso a lua crescente na testa, e meu apoio para os pés é o céu estrelado.

Eu sou os mistérios ainda não resolvidos, um caminho para reincidir.

Eu sou um campo intocado pelo arado.

Alegro os jovens pela minha existência.

Eu sou a Mãe Santíssima, a graciosa Senhora da colheita.

Eu estou vestida da maior pureza, nas frias profundezas da Terra e nos campos de ouro cheios de grãos.

Sob meu comando são regidas as marés da Terra, todas as coisas amadurecem de acordo com a minha temporada.

Sou o refúgio e a cura.

Eu sou a Mãe que dá vida, maravilhosamente fértil.

Adora-me como o Velho, o portador do ciclo da morte e renascimento.

Sou a roda das estações, a sombra da lua.

Governo as marés das mulheres e dos homens e dou alívio e renovação às almas cansadas.

Embora a escuridão da morte é o meu domínio, a alegria do nascimento é o meu presente.

Eu sou a Deusa da Lua, da Terra, dos mares.

Meu nome e meus pontos fortes são múltiplos.

Eu derramo paz, magia, poder e sabedoria.

Eu sou a eterna Donzela, a Mãe de tudo, e a Anciã das trevas, e eu vos envio bênçãos de amor sem limites.

Eu sou a Deusa!

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