domingo, 24 de novembro de 2013

Por que sempre culpamos os outros?


Se culpamos os outros por nossos fracassos, devemos também atribuir-lhes o nosso sucesso. (Mark Twain)


Atribuir aos outros a culpa de algo que deu errado, ou ainda responsabilizar a nossa Religião por atitudes que tomamos, é uma forma de camuflarmos o medo de assumir as nossas reais capacidades ou incapacidades.

Assumir a responsabilidade por nossos erros, não é uma atitude comum de vermos. Não é difícil constatarmos que em várias situações culpamos os outros e até mesmo a Religião a qual pertencemos, por falhas e erros que são nossos.

Basta algo não correr como queremos que procuramos identificar uma situação, ou alguém, para quem transferimos a responsabilidade por nossas derrotas.

É muito fácil ficar transferindo a responsabilidade para os outros ou até mesmo para a Nossa Deusa, só para depois culparmos o mundo pela injustiça a nossa volta, e o fracasso dentro de nós.

Mas aonde isto nos leva? A lugar nenhum.



Quando algo nos corre mal, quando não somos capazes de enfrentar a vida com a energia suficiente, quando os problemas surgem, dá-se um jeito de encontrar um bode expiatório. Parece que o mundo inteiro decide voltar-se contra nós, que todos fazem pressão para que nada nos corra bem, somos vítimas de acontecimentos que nos atrapalham e claro nós estamos SEMPRE inocentes.

É certo que em algumas circunstâncias há fatores que fogem ao nosso controle e têm sua parcela de importância nos dilemas diários, entretanto o modo que enxergamos e lidamos com os problemas é o diferencial que nos permitirá extrair ensinamento para nossa vida.

Você já reparou que estamos sempre prontos a justificar nossos erros?

Se olharmos bem, com clareza, veremos que nós mesmos e só nós somos responsáveis pelos nossos fracassos, pelos nossos erros, pelas nossas quedas. Devemos aprender com os erros que cometemos, devemos em vez de os camuflar, usá-los como aprendizado para impedir que se repitam.


Assumimos a máscara do velho homem, da velha natureza cheia de defeitos, pecados, transgressões e iniquidades e jogamos para alguém a responsabilidade por uma atitude, por uma palavra, por uma decisão que foi minha, mas que pelo fracasso possível, ou ocorrido, afasto da cena minha responsabilidade e deixo alguém assumir a culpa, mesmo que inocentemente!

As desculpas que os seres humanos podem encontrar para os sonhos que ficaram por realizar são, de fato, inúmeras. Porém, a única que é plausível, é apenas uma: faltou-lhe coragem para “dar o salto”!

Procurar emprego sem nunca desistir, criar oportunidades quando elas não existem, empenhar em especializar-se nas áreas onde pretende triunfar, desenvolver produtos de procura no meio da crise…

As religiões são caminhos diferentes convergindo para o mesmo ponto.

A nossa vida é um eco. Se você não está gostando do que está recebendo, observe o que você está emitindo.



Endeusamos o orgulho, a vaidade e o egoísmo, por que culpar a Deusa e não o próprio homem, por sua ignorância, ele é o criador do próprio destino e tragédia?

Quando o homem conscientizar-se das leis que regem o universo, entenderão que tudo que existe de ruim e de bom, é o efeito de uma causa. Basta parar para pensar, e despojados do orgulho, assumirem seus erros e acertos, colhendo assim os frutos de seus próprios atos.

Stewart B. Johnson afirmou:

“Nosso propósito na vida não é estar na frente dos outros, mas estar na frente de nós mesmos: quebrar nossos próprios recordes, andar hoje, mais depressa que ontem!”


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