terça-feira, 12 de novembro de 2013

Brunhilde - A Grande Valquíria


Brunhilde, a Valquíria, filha do poderoso Odin e da Deusa Erda, Deusa da terra. Transformada em mortal por seu próprio pai sua história e trajetória falam sobre lealdade, amor e destino.

Hoje iremos ouvir um pouco mais sobre Ela que junto as suas oito irmãs buscavam as almas dos valorosos guerreiros nos campos de batalha e levavam para Valhalla.

Filha predileta de seu pai, recebeu uma missão que apenas Ela poderia cumprir. Missão de importância para a sobrevivência de todos os noves reinos: Ela deveria acorrer ao campo de batalha para ajudar Sigmund (seu meio-irmão) a obter a vitória e ajudar seu pai a conseguir novamente o anel que poderia por fim a todos os mundos. No entanto, Frigga (Deusa do casamento e esposa de Odin) interfere nos planejamentos de seu marido dizendo que ele não pode ficar ao lado de Sigmund pois ele além de ser um filho bastardo do Deus também possuía um relacionamento aviltante com sua irmã. Odin sem ter por onde recorrer cede aos desejos de sua esposa e quando sua filha chega ele lhe dá uma nova ordem. Brunhilde torna-se inconformada, tenta argumentar com o pai, mas ele está resoluto quanto a decisão tomada. Ela parte, então, tendo que ser aquela que levará a morte a Sigmund.
Ao chegar, ao local onde Sigmund encontra-o com sua irmã e amante, Sieglinde. Ao vê-la entende que sua hora está próxima, pois só aqueles que partirão para Valhalla é permitido ver as Valquírias. Pergunta para ela se sua amanda irá com ele, ao escutar que só ele partirá, recusa-se a ir. Diante das súplicas de seu meio irmão e ao amor que ele sente por sua amada, Brunhilde resolve desobedecer o pai e ficar ao lado de Sigmund na batalha.
Durante a batalha, toda vez que o oponente daria um golpe certeiro, a Valquíria faz com que um raio o cegue, fazendo-o perder o golpe. Mas, ele pede ajuda a Odin, perguntando se o pai dos Deuses realmente deixaria a natureza ficar do lado de um ser vil que havia desonrado um lar e uma família. Odin ao ouvir o chamado segue para o campo de batalha encolerizado com a desobediência da filha, esta tenta argumentar novamente, mas não resiste por muito tempo perante seu pai, ele manda-a partir e ela vai embora buscando sua meia irmã e levando-a para longe de seu desonrado esposo. Odin quebra a espada de seu filho em mil pedaços e o seu oponente vê a derradeira chance de vitória. Mata-o. O Pai dos Deuses chora a morte de seu filho, vinga-o e parte em busca de sua filha desobediente, pois Ela precisaria arcar com o peso de sua escolha.

A Valquíria antes de enfrentar a fúria de seu pai, dá a sua meia irmã os pedaços da espada de seu amante e diz que mesmo com a dor de sua perda, ela deverá lembrar que leva em seu ventre um valoroso guerreiro que se chamará Siegfried e que com os restos da espada ele forjará outra com a qual enfrentará o dragão que guarda o anel ambicionado por todos. Odin tira de sua filha a imortalidade, o pior castigo que poderia ser dado a uma Valquíria, agora Ela seria mortal e Ele a deixaria numa floresta em um sono profundo até que um mortal a despertasse. Este seria seu marido e ao lado dele era passaria o resto da vida. Mesmo tentando recorrer e entender porque o pai lhe colocava uma pena tão irrevogável, ele não aceitou, pediu então para que ele pelo menos deixasse que o filho de Sigmund fosse aquele com quem despertaria, mesmo assim, ele não aceitou, então, em última tentativa ela pediu para que ele pedisse a Loki (Deus do Fogo e outras coisitas mais) que fizesse um anel de fogo ao seu redor para que só um Herói pudesse ultrapassar. Ele aceita, pois assim também estaria resguardando um pouco de sua honra

fonte:  Rosario Camara


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