domingo, 26 de fevereiro de 2012

AS MULHERES GUERREIRAS CELTA


As mulheres celtas viveram por volta de 1.500 anos a.C., inicialmente, às margens do Rio Danúbio, na Alemanha, e depois se distribuíram pelo norte da Europa (Alemanha, Suíça, Suécia), Reino Unido (Irlanda, Inglaterra e Escócia), e para a Península Ibérica (Portugal e Espanha).

As mulheres de origem Celta eram criadas tão livremente como os homens, A elas era dado o direito de escolherem seus parceiros e nunca poderiam ser forçadas a uma relação que não queriam. Eram ensinadas a trabalharem para que pudessem garantir seu sustento, bem como eram excelentes amantes, donas de casas e mães.

A primeira lição era: “Ama teu homem e o segue, mas somente se ambos representarem um para o outro o que a Deusa Mãe ensinou: amor, companheirismo e amizade.”



Todas as mulheres celtas eram temidas por seus oponentes, pois elas eram treinadas ao manejo das armas, mas também amavam seus filhos com muita paixão e para defendê-los, golpeavam e matavam selvagemente seus inimigos. Suas ações eram tão fulminantes, que se dizia que todas elas se convertiam em uma espécie de catapulta. Pode-se mesmo afirmar, que essas mulheres, protegidas da Deusa, manifesta em seu aspecto mais terrível, as convertiam em inimigas invencíveis.

As batalhas sangrentas, como as realizadas pela rainha vermelha Boudicca, nos dão uma idéia de como é feroz a essência de toda a mulher quando sua prole é ameaçada. E não é o que ocorre em nossos dias? A agressividade da mulher está manifesta no mundo laboral, em sua eficácia produtiva, se tornando uma lutadora no mundo dos homens. Ainda hoje, luta com máxima ferocidade, contra a honra e respeito perdidos, buscando a igualdade de direitos e deveres.



Nosso retorno à Deusa é importante para toda a mulher que busca a totalidade. Toda a mulher que encontrou o sucesso no mundo atual, teve que sacrificar seus instintos e sua energia feminina, pois vivemos em uma sociedade patriarcal. Sociedade essa, que para disciplinar os instintos e atingir o estado heróico, matou e dividiu em pedaços a Deusa para retirar-lhe toda a potência.

O retorno à Deusa, nada mais é do que uma reconexão com a nossa feminilidade, ou seja, um reencontro com a nossa "mãe", que foi silenciada muito antes de nascermos. Infelizmente, quase todas as mulheres, em virtude da cultura patriarcal, foram criadas sob a orientação e vigilância de autoridades abstratas e coletivas e acabaram por alienar-se da sua base feminina e da mãe pessoal, que freqüentemente é por elas considerada fraca e irrelevante. Mas, é para estas mulheres que este retorno é mais necessário, pois sem ele jamais elas serão completas. 



Antigas lendas falam de mulheres sábias, médicas, legisladoras, druidesas, poetisas, indicando que as mulheres ocuparam essas posições dentro da sociedade. Tampouco eram excluídas do privilégio da educação, pois existem numerosos registros a respeito. Também houve mulheres que governaram e esposas de governantes muito populares, assim como também guerreiras. Podiam ainda, ostentar o mando militar, como foi a caso de Boudicca, a Rainha e Capitã da tribo dos Iceni britânicos, cujas ações bélicas foram consideradas as mais sangrentas realizadas pelos celtas.

Quanto as druidesas, embora muitos autores negam a sua existência é por não terem sido mencionadas por alguns historiadores da época como Júlio César, que nunca chegou até as ilhas, de onde provinham todos os relatos acerca das sacerdotisas. Entretanto, Pomponio Mela faz um relato sobre elas quando acompanhou Adriano até as ilhas britânicas: "havia na alta Caledônia mulheres sacerdotisas chamadas Bandruidh que, igual aos druidas varões estão divididas em três categorias..." e segue detalhando sobre o lugar que ocupavam na sociedade e as funções que exerciam.




As lendas nos narram episódios onde mulheres druidas eram relevantes na história, assim: Gáine como uma chefe druida, Aoife ou Aife, irmã de Deusa Scâthach, que com sua varinha converte em cisnes os filhos de Lyr. A Biróg, outra druidesa, que ajudou Cian a conhecer Eithlinn, feito muito relevante na mitologia celta irlandesa, pois dele nasceria posteriormente Lugh.

Muito embora a mulher celta fosse uma guerreira, ela se preocupava com a aparência. Trançava os cabelos, usava muitos adornos e até pequenos sinos em suas roupas para atrair a atenção do sexo oposto. Forte, mas feminina, pois sabia que era a única do gênero humano que podia dar vida. Sem descendência, não haveria família, nem clã, nem tribo. Com escassa descendência, sua tribo se tornaria menos numerosa, possuindo menos recursos, menos mãos para o cultivo e para guerra.



Sabemos que foi através da Mulher que os povos Celtas se organizaram. Algumas mulheres, sentindo em si mesmas o Espírito dos seus Ancestrais e dos Deuses divulgaram essa Mensagem tornando-se Voluspas. Leitora do Oráculo e seu eco místico, a Mulher tornou-se legisladora e, com isso, poderosa: a voz da Voluspa era a voz Divina que vinha do ventre da Terra e ecoava por todo o sistema cósmico.Forte, o Oráculo da Voluspa era Lei Geral. Código de Honra. 

Os celtas viviam em uma sociedade harmônica, que não era nem matriarcal, nem patriarcal, ou seja, as tarefas e as responsabilidades na aldeia eram realizadas de forma complementar - dentro do que seriam os ideais de igualdade, liberdade e fraternidade (observação pessoal).

- Os homens utilizavam sua energia masculina relacionada com a razão e a força física, basicamente, para fazer ferramentas, caçar e defender a aldeia, enquanto que as mulheres empregavam a energia feminina da intuição na manipulação dos alimentos e medicamentos, como também na arte de curar.
- O homem era representado pelo sol, pelo dia, o claro e a capacidade de prover; e a mulher pela lua, a noite, que acolhe, acomoda e acalanta.
- Não havia a imagem rígida do "certo" ou "errado", mas posturas diferentes de vida, sabendo que cada um é responsável pelos seus atos, que tudo tem "os dois lados da moeda" e que o próximo devia ser respeitado.



- Os casais se uniam de acordo com sua livre escolha, sem dogmas ou obrigações e da mesma forma se separavam quando desejassem.
- Não havia o conceito de "posse" ou de domínio, nem de dualidade entre casais, mas sim o conceito de complemento.
- As mulheres eram muito respeitadas porque "sangravam" todo mês e não morriam, enquanto que o mesmo não acontecia com os homens, que voltavam feridos do campo de batalha. Também porque elas eram capazes de dar cria a seres pequenos.
- O Deus-chifrudo era a representação de um grande caçador, que havia caçado o maior e mais forte alce e usava a galha (chifre) deste animal como exibição de força e poder.
- Batizavam suas crianças com rituais de entrega do ser pequenino aos deuses para pedir proteção e ofertar a esta criança as características do deus/deusa escolhido(a).
- Casavam-se celebrando a junção de duas almas que se escolheram para compartilhar os sentimentos que nutrem uma pela outra.
- A dor era respeitosamente chamada de "Mãe-Dor", sendo compreendida como uma forma de ajudar a pessoa a crescer.



Os celtas viviam próximos à floresta, eram caçadores e agricultores.
- Observavam e estudavam as pedras, as plantas (ervas), as fases da lua, a influência que exerciam em suas vidas e tinham assim um bom relacionamento com a água, com o fogo, com a terra, com os animais e os elementais (espíritos da natureza).
- Realizavam festas, com danças, músicas e rituais, para comemorar fases da lua, estações do ano, boa colheita, chegada das chuvas, entre outras, as quais costumavam durar do poente ao nascente.
- Pão e vinho: eram utilizados nas refeições simbolizando as bênçãos que a terra dá.

 As mulheres sobreviventes, de tanto serem perseguidas, infiltraram-se na floresta em busca de proteção e lá reunidas puderam aperfeiçoar e preservar seus conhecimentos.
- Algumas destas mulheres eram uma ameaça para o alto clero católico, por não aceitarem submeter-se aos conceitos da Igreja, e em função da sua sabedoria popular, da capacidade de cura e de adivinhações, entre outras qualidades, e "poderes psíquicos" que demonstravam e, por isso, foram aprisionadas e condenadas à fogueira.
- Em função desta perseguição, preferiram reunir-se secretamente e preservar seus conhecimentos utilizando-se de símbolos. 



A sociedade celta sempre reservou à mulher um lugar de honra, e nos melhores momentos irlandeses - épicos ou mitológicos - lá onde o paganismo se manteve mais forte, ela aparece como poetisa encarregada das profecias e mágicas. Era livre, dona de seu destino. Mas, com a romanização e a cristianização, foi transformada em bruxa, sendo-lhe imputados todos os aspectos inferiores da magia.
Pertencia, porém, em um certo tempo, à uma sociedade de transição entre o matriarcado - onde a mulher era vista por sua função criadora, como um ser mágico, uma divindade - e o patriarcado - onde o homem, ciente de sua participação ativa no ato da fecundação, passa de inferior ou igual à superior à mulher.



Temos de ter essa visão clara em mente, até para podermos apreciar ainda mais uma sociedade que, em plena turbulência militar da Idade do Ferro, onde valores masculinos como coragem e força eram vitais, mesmo assim fomentou a igualdade entre os sexos de forma bastante acentuada. Ainda que a sociedade celta jamais tenha sido 'matrifocal' como querem alguns, a mulher celta era muito mais respeitada do que as mulheres de culturas ditas "civilizadas" como a grega e a romana. 



"Jamais permitas que algum homem te escravize, nascestes livre para amar e não para ser escrava.

Jamais permita que você mesma perca a dignidade de ser MULHER!!! 



quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

O CAMINHO DE AVALON



"Avalon estará sempre ali para todos os que puderem buscar o caminho, por todos os séculos e além dos séculos. Se não puderem encontrar o caminho de Avalon, isso talvez seja um sinal de que não está prontos pra isso. " 


O nome de Avalon tem origem no deus Celta Avalloc.
Avalloc tem seu status incerto, mas é descoberto que ele era pai da Deusa Mordon, é ocasionalmente mencionado como rei do reino do outro mundo ou de Avalon.
Em Avallon tudo vivia em Harmonia com a natureza e o seu ritmo natural. Seus rituais seguiam as estações do ano e os ciclos da lua. As sacerdotisas conheciam os mistérios e as forças da natureza, conheciam a magia, sabiam as ervas certas para cada tipo de problema ou até mesmo cura, sabiam os mistérios do céu e das estrelas, apaixonados pela musica e pela arte.


Nossa jornada se inicia na busca interior dos segredos adormecidos dentro de nós. A mente é o começo, nossas atitudes o resultado final e a percepção, que vai além da lenda e do mito, os elementos fundamentais para a nossa evolução espiritual. 

Em tempos existiu uma ilha de naturezas verdejantes onde a paz se fazia sentir onde permanecia a escola dos mistérios..

Ensinava a antiga tradição e mantinha a glória das Deusas e dos Deuses viva...

Lá se desenvolviam os sentidos e os mistérios, lá se guardavam sabedorias e mantinham os segredos vivos, mas escondidos.. 



A ilha sagrada de Avalon é linda e serena, mas somente para aqueles que preservam a sinceridade no coração. Além das brumas, a madrugada esmorece para dar lugar ao nascer do Sol e finalmente, a inspiração sagrada dos Deuses emerge através do tempo.

Avalon sempre existiu... Uma terra de amor e beleza, onde viver era simples como respirar. As pessoas corriam livres pelos campos e de nada se arrependiam, pois não havia motivos para ser aquilo que não se era. Poucos ainda se lembram dos campos floridos e das flores que vibravam em outras tonalidades.

As brumas se elevam e nos trazem recordações de um tempo distante... Nossos ritos eram sagrados, porque assim nos foi ensinado. Lá, não havia tradições nem contradições, só havia o amor. Simples como acordar e olhar o céu, sereno como contemplar o brilho das estrelas e como reverenciar o Sol e a Lua.

A Lua, sim, ela era mais límpida, como os nossos corações. Muitos estão aqui hoje, mas poucos se lembram, apenas sentem saudades do lugar. Avalon se foi apenas por ser bela, ninguém entende. Virtudes hoje são defeitos.

Mas onde está o caminho que nos leva de volta? Não sei, mas ainda está lá! 



O véu da maldade encobriu tudo e as ervas daninhas cercaram todo o caminho em volta. Por que o desespero? Você escolheu viver em um mundo que não era seu. Mas Avalon ainda existe... Linda e serena.

Sinceridade é a verdade que não se esconde e nem se encobre. Você sabe porque já sentiu, mas mentiu e renegou suas origens, como muitos que escolheram o mundo das ilusões.

Avalon se foi, triste por mais um filho que perdeu. Como se enganam os que não acreditam. Não é apenas uma lenda, é um fato!

Alguns já sabem e estão voltando. Dura realidade, o coração não entende, se ilude, ama, mas não vai realmente atrás daquilo que se quer. Tudo em nome do ter antes de ser. Mas a vida empurra e a alma finalmente se liberta.



Uma lenda que está muito além das brumas do tempo... Mas como alcançá-la? Para aqueles que estão centrados na fé, basta apenas olhar dentro de si e buscá-la nos seus mais nobres sentimentos.

O Templo de Avalon é o corpo que guarda a alma ancestral, o caminho que nos leva direto a misteriosa Ilha das Maçãs, ou seja, o caminho da verdade infinita que está dentro de cada ser.



Avalon deve muito de seu mistério às lendas celtas que consideram uma porta de passagem para outro nível de existência. Uma existência povoada de magia e amplitude espiritual. Também era chamada de “Ynis Vitrín” ou ilha de vidro, onde seres mágicos, isolados do mundo mortal, desfrutam a eternidade. Pesquisas arqueológicas atestam que os campos de Glastonbury há milhares de anos, foram pântanos drenados, ou seja, a cidade já foi uma ilha, o que reforça sua proximidade com as lendas de Avalon 

Avalon é o despertar natural da consciência. A fonte inesgotável de sabedoria da tríplice divina da Deusa: a Donzela, a Mãe e a Anciã. O reencontro dos Deuses dentro do nosso templo sagrado. 



Avalon, para quem ainda a procura, é a viagem ao coração. É conhecida também como o "Céu de Artur", uma ilha do amor incondicional, onde tudo se harmoniza com a transmutação da energia luminosa do amor. Avalon é um reino interior. É a maravilhosa essência do verdadeiro ser nascendo a cada dia em nosso interior. É a nascente do amor no íntimo. E Morgana é a fada que nos faz refletir sobre tudo isso, pois foi ela, com todo seu amor, empregou todas as suas artes para curar as feridas de Artur.
A jornada dos homens e mulheres pela vida assemelha-se à jornada épica de muitos mitos. O herói que busca a verdade, poder ou amor reflete-se em nós, que buscamos o significado da vida e os tesouros, como o amor, que dão razão à vida. No entanto, cada um deve descobrir seus elementos de busca pessoais. 



Avalon, a terra dos Deuses, a ilha das maçãs... Reino perfeito de amor e beleza, a busca constante de todo o ser humano que, apesar de todas as desilusões, ainda tem a esperança de fazer deste mundo uma lenda real, ou seja, um lugar melhor para se viver.

Em Avalon havia suas deusas e deuses, vivia em harmonia com a natureza, ao seu ritmo, seguindo as mudanças das estações do ano, os ciclos da lua com seus antigos rituais.

Viviam lá as Sacerdotisas da Lua e aprendizes dos mistérios e forças da natureza, conheciam a magia, as ervas para curar, os segredos do céu e das estrelas e a música principalmente... 


Avalon é uma ilha mágica escondida atrás de uma impenetrável bruma. A menos que a bruma se abra, não tem como encontrar o caminho até a ilha. Mas se você não acreditar que a ilha existe, a bruma não se abrirá. Avalon representa o mundo além do que vemos, o sentido milagroso das coisas, o reino encantado que conhecemos quando criança. Nosso ser infantil é quem realmente somos, e o que é real não vai embora. A verdade não deixa de ser verdade simplesmente porque não a estamos vendo. O amor fica meramente nublado ou cercado por brumas mentais. Avalon é o mundo guiado pelo amor, que pode ser facilmente recuperado porque a percepção é uma escolha. Um milagre se constitui de uma brecha nas brumas, uma mudança de percepção, um retorno ao amor.


Para adentrarmos dentro da ilha sagrada de Avalon, basta respirar fundo, esvaziar a mente de todo e qualquer pré-julgamento, invocando a emoção e a razão dos nossos Antigos Deuses. E, diga apenas:

“Que as brumas novamente dêem passagem ao filho de Avalon, que retorna de sua longa jornada, ao plano de luz e beleza maior.


Para muitos estudiosos a Glastonbury de hoje antigamente era a mística Ilha de Avalon.

Cada vez mais pesquisadores vão a Glastonbury e cada vez mais esta comprovada a existência da Ilha de Avalon. Apesar de tanta repreensão e de tentarem manipular os seguidores da grande Mãe, Deusa da Natureza, a religião e os seguidores dela não deixaram que ela morresse e ainda permanece hoje no coração daqueles que conhecem a sua verdadeira identidade. Apesar de os rituais e dos poucos seguidores ela continua viva e cada vez mais escutaremos o seu nome.








quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

COISAS DE BRUXAS E BRUXOS



Reza a Tradição que cada ser humano recebe um dom da Deusa quando do seu nascimento.

Este dom se manifesta como um grande sonho; E é tarefa de cada um, sonhar o seu sonho, deixar que seu sonho se manifeste livremente, para que seu dom se manifeste, ou seja, para que o destino se cumpra.

Negar a natureza do seu sonho é negar a natureza do seu dom.

Negar a natureza de seu sonho é transforma lo num pesadelo que perseguirá implacavelmente o indivíduo.

Desta forma seu dom se tranformará em uma maldição e assim mesmo o seu destino se cumprirá.

A visão de mundo dos antigos ocultistas, que ensinavam aquilo que é perene, é TRADICIONAL para nós, por isso, UNO. Por isso somos bruxos tradicionais.

Nossa marca é visível aos olhos de nossos iguais. Quem não enxerga ela, não pode provar que ela não existe, e podemos facilmente desmascarar alguém que se passe por um de nós, principalmente por aquilo que ele escreve e pensa.


Não queremos reviver a bruxaria, uma vez que ela nunca morreu para nós, mas sim continuar seu legado através de nossa linhagem sanguínea e espiritual.

Não temos porque erguer a bandeira do paganismo, uma vez que não defendemos uma era, mas sim fazemos um egresso, seja na era que for.

As Bruxas e os Bruxos não se veste de bandeiras nem religiões, quem a veste dessa forma são as pessoas que querem ser bruxas sem o ser de fato.

Se alguém perguntar quem sou, diga que sou a filha da noite, que fala de amor, que fala do vento e se esquece do tempo...

Se alguém perguntar onde vivo, diga que vivo nas brumas que sabe do amor que conhece o desejo e Sonha sem pudor...

Se alguém perguntar por onde eu ando, diga que ando pela noite, pela lua e que nela me perco, desapareço, esqueço...

E se alguém perguntar como sou, diga que sou louca, apaixonada, que ama a magia do se entregar por inteiro, sem limites, sem freios a magia da vida.

Se alguém perguntar meu nome, sou a bruxa

Nascer bruxa é reconhecer-se bruxa desde cedo e deixar seu dom fluir como as águas, independente do berço, da bandeira religiosa, e do sexo.

Uma vez aberta as comportas de uma represa, não tem como voltar a água para traz!


Deixando descendentes que transmitiram a semente às novas gerações, assim como tudo na natureza é mutável, assim como são em todos os anos, as estações, e as estações reencarnam como nós também reencarnamos e nos dirigimos aos nossos iguais. As estações não são pagãs nem cristãs, nem mulçumanas, nem judaicas, elas são fluxos da natureza, assim como nós, e estamos todos interligados, e tradicionalmente não precisamos ditar regras de controle, apenas podemos deixar a Arte Bruxa fluir como nossos antepassados fizeram.

A Arte Bruxa vive em nós e em tudo, não precisamos gesticular igual, vestir roupa igual e pensar igualmente, cada ser humano é um ser ímpar, com pensamentos próprios, gestos próprios e gostos próprios, e isso deve ser preservado em sua individualidade. Nós não somos um povo que viveu numa única ilha do mundo, nós estamos em todos os lugares, e em nós, flui a tradição.


Temos algo chamado consciência. Outra coisa chamada responsabilidade. Respeitar o livre-arbítrio não é uma "lei" da Bruxaria, mas é um código ético que a maioria das Bruxas respeita. Não há de fato como saber exatamente o que é certo e o que pode ser errado, mas temos certos parâmetros pessoais que moldam nossas atitudes.

O fato é que a Grande Arte, também conhecida como a filosofia ou religião (para muitos) da Grande Mãe não impõe a ninguém um procedimento, uma atitude única. A bem da verdade, ela é ampla e nos permite agir de acordo com os nossos príncipios, contudo, nos lembra sempre da verdade maior “não faça ao outro aquilo que você não gostaria que fizessem à você”…

É claro que aprendemos a respeitar os anciãos que tem muito a nos ensinar, como: a semear, a colher, a ouvir nosso interior, a nos conhecer e acima de tudo, observar que a terra (Gaia) é nosso lar, mas não é apenas nosso, é de todo ser vivo que tem direito a vida tanto quanto nós.


Bruxas e Bruxos acreditam e aceitam a Lei Tríplice, que determina que um ato sempre tem a resposta em efeito bumerangue. O que se faz retorna 3 vezes para o emissor, portanto tratam de gerar bons pensamentos e fazer todas as coisas sempre para o bem de todos os envolvidos.

Aquele velho ditado que diz: nós colhemos o que semeamos", não é só verdadeiro, mas comprovado. Só que na bruxaria esta Lei se reveste de características que vão além disso, isto é, nossas "boas" ou "más" ações, acabarão certamente retornando com seu valor triplicado. Muitas pessoas questionam por que 3 e não 5 ou 7? Pois bem, este número não foi escolhido aleatoriamente, como a maioria da bruxas pensam, seu significado se reporta à nossa Grande Deusa Mãe, uma deidade trina e una. Em muitas obras de arte vemos esta tríplice natureza,as vezes retratadas com três faces, refletidas nas três fases da Lua.


Se a nossa amada Deusa nos abençoa com estas três mágicas vibrações energéticas, de acordo com a Lei do Retorno, Ela nos cobrará de igual para igual. Portanto, se interferimos no livre arbítrio de uma pessoa, estamos efetuando uma ato negativo não tão somente para ela, mas também contra nós mesmos. Este indivíduo até pode nem saber das conseqüências de seu ato, MAS VOCÊ SABE, por ser bruxa(o) e conhecedora(o) de todas as Leis que regem a Feitiçaria, o que com certeza lhe custará muito caro, pois o Universo lhe retribuirá tudo o que emitir aos outros numa escala de 3x.

A nossa Lei de Causa e Efeito, os dados implícitos nela nos apontam que o Universo não é uma coleção de objetos e seres avulsos, mas todos estamos interligados em uma única teia, ou seja, "tudo causa tudo o mais". Todas nós bruxas(os) sabemos que nossas "projeções" produzem um impacto definitivo, portanto essas técnicas devem ser bem aprendidas e dominadas.


AS 13 METAS DA BRUXA 


1. Conhecer a si mesmo.

2. Saber a sua arte.

3. Aprender e buscar conhecimento sempre.

4. Usar o que você aprendeu corretamente.

5. Manter o balanço (equilíbrio) de todas as coisas.

6. Manter suas palavras verdadeiras.

7. Manter seus pensamentos verdadeiros.

8. Celebrar a vida.

9. Alinhar você mesmo com os ciclos da Terra.

10. Manter seu corpo saudável e forte.

11. Exercitar seu corpo, sua mente e seu espírito.

12. Meditar, relaxar e se controlar.

13. Honrar a Deusa e o Deus em todos os momentos


O Credo das Bruxas

Ouça agora a palavra das Bruxas,
os segredos que na noite escondemos,
Quando a obscuridade era caminho e destino,
e que agora à luz nós trazemos.
Conhecendo a essência profunda,
dos mistérios da Água e do Fogo,
E da Terra e do Ar que circunda,
Manteve silêncio o nosso povo.
O eterno renascimento da Natureza,
a passagem do Inverno e da Primavera,
Compartilhamos com o Universo da vida, que num Círculo Mágico se alegra.
Quatro vezes por ano somos vistas, no retorno dos grandes Sabbats.
No antigo Halloween e em Beltane, ou dançando em Imbolc e Lammas.
Dia e noite em tempo iguais vão estar, ou o Sol bem mais perto ou longe de nós, quando, mais uma vez, Bruxas a festejar, Ostara, Mabon, Litha ou Yule saudar.
Treze Luas de prata cada ano tem, e treze são os Covens também, Treze vezes dançar nos Esbaths com alegria, para saudar a cada precioso ano e dia.
De um século à outro persiste o poder, Que através das eras tem sido levado, transmitido sempre entre homem e mulher, desde o princípio de todo o passado.
Quando o círculo mágico for desenhado, do poder conferido a algum instrumento, seu compasso será a união entre os mundos, na terra das sombras daquele momento.
O mundo comum não deve saber, e o mundo do além também não dirá,
que o maior dos Deuses se faz conhecer, e a grande Magia ali se realizará.
Na Natureza, são dois os poderes, com formas e forças sagradas, nesse templo, são dois os pilares, que protegem e guardam a entrada.
E fazer o que queres será o desafio, como amar a um amor que a ninguém vá magoar, essa única regra seguimos à fio, para a Magia dos antigos se manifestar.
Oito palavras o credo das Bruxas enseja:
Sem prejudicar ninguém, faça o que você deseja.



LEI DA BRUXAS E DOS BRUXOS


A Lei da Bruxa e do Bruxo respeita,


Perfeito amor, confiança perfeita.


Viva e deixa viver,


Dá o justo para assim receber.


Três vezes o círculo traça


E assim o mal afasta.


E para firmar bem o encanto


Entoa em verso ou em canto.


Olhos brandos, toque leve,


Fala pouco, muito ouve.


Pelo horário a crescente se levanta


Vêm os espíritos sem alento.


E quando do leste ele soprar,


Novidades para comemorar.


Nove madeiras no caldeirão,


Queima com pressa e lentidão.


Mas a árvore anciã, venera,


Se queimares, o mal te espera.


Quando a Roda começa a girar


É hora do fogo de Beltane queimar.


Em Yule, acende tua tora,


O Deus de chifres reina agora.


A flor, a erva, a fruta boa,


É a Deusa que te abençoa.


Para onde a água correr,


Joga uma pedra para tudo ver.


Se precisas de algo com razão,


À cobiça alheia não dá atenção.


E a companhia do tolo, melhor evitar,


Ou arriscas a ele te igualar.


Encontra feliz e feliz despede,


Um bom momento não se mede.


Da Lei Tríplice lembre também,


Três vezes o mal, três vezes o bem.


Quando quer que o mal desponte,


Usa a estrela azul na fronte.


Cultiva no amor a sinceridade,


Para receber igual verdade.


Ou um resumo, se assim preferes estar:


faz o que tu queres,


Sem nenhum mal causar.


Jung certa vez afirmou que um novo mitologema estava emergindo por meio de nossos sonhos, pedindo para ser integrado em nossas vidas: o mito da antiga Deusa que governou a terra e o céu antes do advento das religiões patriarcais.

Negada e suprimida durante milhares de anos de dominação masculina, Ela reaparece num momento de intensa necessidade.Nossa mente está trazendo novamente a imagem da Deusa através de sonhos e que durante anos foram ignorados por nós.

Embora não sejam objetos literais, essas representações simbólicas são reais, poderosas e agora emergem como configurações energéticas provenientes de níveis muito profundos do nosso mundo interior para proclamar o Retorno da Deusa!

O que dizíamos há 10 anos, hoje é realidade: a Deusa não está voltando, Ela já está aqui entre nós.

A BRUXA NÃO VIVE DE FATOS, ELA É O FATO!

Isto tudo são coisas de bruxas e bruxos... Uma Doutrina Antiga, cheia de mistérios!!!

Selma - 3fasesdalua

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

A IMPORTÂNCIA DAS FASES DA LUA PARA AS BRUXAS E BRUXOS


A Lua representa o sagrado feminino. Ela influencia agricultura da Terra, as colheitas e os nossos próprios sentimentos e emoções. Da mesma forma, manifestações femininas como a menstruação, a fertilidade e a gestação também estão relacionadas à Lua. Conhecer as fases da Lua e se guiar por elas é papel de qualquer bruxa, pois desta forma saberemos qual é o melhor momento para agir e realizar um ritual no momento correto.

Como bruxas, trabalhamos com as fases da lua. Cada fase trás diferentes energias. Ela vem sendo associada com a energia feminina por milhares de anos por causa da óbvia relação com os ciclos mensais e por causa das misteriosas energias que ela controla. Todos sabemos que a lua afeta as marés, e nós humanos somos constituidos por uma grande quantidade de água. Plantas crescem, os peixes desovam, terremotos podem ocorrer com a lua cheia. A lua cheia provê uma energia equilibrada porque a lua brilha a partir de energias providas do sol, por isso as energias masculinas também estão inseridas. Algumas culturas consideram a lua masculina assim como os Egípcios. Existem aproximadamente 12.38 luas por ano solar, um ciclo dura 29.5 dias. O Blue Moon é quando há duas luas cheias em um mesmo mês, e ocorre a cada três, seis e oito anos.


A Deusa é o princípio da feminilidade, da fecundidade e da criação. Seu símbolo é a Lua e na Bruxaria ela é a detentora de 3 personalidades e 3 faces que representam o presente, o passado e o futuro; as 3 fases da Lua que são veneradas – Crescente, Minguante e Cheia; os 3 ciclos da vida – Juventude, maturidade e velhice. A Deusa é a Grande trindade feminina de Donzela, Mãe, Anciã, tão comum nas mitologias de várias culturas antigas.

Nos tempos antigos, as bruxas tinham a posição de Sacerdotisa da Lua. Nas regiões costeiras e nas ilhas, as bruxas também poderiam ser Sacerdotisas do Mar. O uso da água do mar era um aspecto importante na Magia Lunar. Pois se "carregava" a água e liberava-se essa carga através da evaporação.

A lua é o ponto de foco da Terra. A Lua absorve, condensa e canaliza todas as forças que são recebidas pelo planeta.

Aradia disse a seus discípulos para procurar pela Lua para qualquer propósito mágico.
A Lua é o corpo capaz de "prender" força cósmica, desta forma, é necessário que saibamos como faze- lo.

O campo eletromagnético da Terra recebe e coleta energias. O campo da Terra é grandemente influenciado pela Lua. Por causa da mudança de órbita da Lua, ela pode juntar energias de todo o cosmos durante os 28 dias de seu ciclo - que é considerado rápido. É claro que a Lua é a mediadora de energias tanto para as práticas mundanas como mágicas. O papel do Sol é de ser um amplificador. Ele gera poder "cru" e aumenta as energias que já se apresentam no campo da Terra.

Os rituais devem ter relação com as fases da Lua. Quanto a isso, é como na Religião Antiga. Os rituais da Lua Cheia têm um poder magnífico, inclusive é um momento interessante para lidar com os outros planos de existência.

O uso de prata é muito comum, pois é um metal que acumula bem a energia lunar.
Existe um altar ritual para a Lua; este se torna um ponto de foco de energia. As mulheres são vistas como as que carregam a energia da Lua dentro delas. Os homens também têm isso, mas as mulheres têm uma ligação mais próxima. 


Os Sabbats são cerimônias que reverenciam a mudança dos ciclos sazonais, e os Esbats são cerimônias realizadas toda primeira noite de Lua cheia de cada mês em homenagem á Deusa.

Os Esbats poderiam ser chamados de ä celebração da Lua Cheia”e são festividades muito importantes, em que conectamos a Deusa, identificada como a própria Lua.

O Esbat é celebrado 13 vezes ao ano uma vez a cada mês. O Esbat é uma forma de honrar a Deusa e um momento de conexão com todos as outras Bruxas (os) que realizam seus rituais em homenagem á Deusa no mesmo dia.

Entrar em contato com essas faces da Deusa significa saber o que esses períodos podem nos trazer de positivo.

A Lua para nós bruxos é muito mais que um corpo celeste, e sim uma personificação da Deusa.
O ciclo da Lua é de 28 dias e meio, da Lua Cheia até a Lua Nova.

As fases da Lua são de máxima importância. Elas situam os momentos ideais para determinadas atividades mágicas:


Lua Crescente: A lua crescente atrai, expande, fortalece e aumenta as grandes possibilidades, é uma das fases mais positivas, pois todos os rituais realizados nesta fase lunar tendem a apresentar resultados satisfatórios e imediatos. O aspecto da Deusa a ser invocado na fase crescente é a da Virgem cujo nome é Rhianon. É o tempo de novos começos, concretizar idéias, invocações. Nesse momento a Lua representa a Deusa em seu aspecto de Virgem, como: Epona, Ártemis e outras deusas virgens.

Lua Cheia: É a melhor fase para consagrar os instrumentos mágicos, pois a medida que a lua enche o instrumento consagrado se enche de força e poder. É a fase mais importante para os ritos da bruxaria. O aspecto da Deusa a ser invocado na fase cheia é a da Mãe cujo nome é Brigit.   É o tempo de força, amor e poder. Neste momento a lua representa o aspecto da Deusa Mãe, como Cerridwen, Ísis, ou outras deusas com o aspecto de mãe.


Lua Minguante: A Deusa a ser invocada nesta fase é Morgana a Rainha das Bruxas.
O aspecto da Deusa a ser invocado na fase minguante é o da Anciã cujo nome é Ceridwen. Ideal para meditação e magia contemplativa. Época propícia para ritualizar os términos, expulsar energias negativas e encerrar etapas. Época para acabar com maus hábitos e vícios ruins, e terminar relacionamentos ruins. É o tempo de profunda intuição e adivinhação. Neste momento lua representa a Deusa em seu aspecto de anciã, como Ceridwen.

Lua Nova: Tempo de reflexão, conhecida como Lilith, a Lua Negra. Nesta fase não deve ser feito nenhum tipo de magia. Os bruxos não costumam fazer ritual  nesse período, pois não trabalhamos com energias que não sejam evolutivas. Espere a próxima fase para realizar seu trabalho mágico. A lua neste momento representa a Deusa Hécate, Morgana e outras deusas com esse aspecto. 


A Lua do Lobo (Janeiro)

A Lua dos Antepassados - O contato com os antepassados é parte essencial na vida de um bruxo. Amorosos e sempre prontos a nos ajudar, nossos ancestrais mortos se dispõe a atender a nossos pedidos e nos dão força nos momentos difíceis. O primeiro passo para você assegurar a comunicação com seus antepassados que habitam outros planos é lembra-se deles - mesmo daqueles que nunca conheceu. Assim, dedique o mês de janeiro às recordações. Pense nas crianças que morreram antes de se tornar adultas ou menos antes de nascer. Folheie antigos álbuns de família, olhe os retratos dos parentes que já fizeram a viagem para os planos espirituais. Relembre também os amigos que se perderam nessa caminhada.

Para homenagear esses mortos queridos, coloque lugares extras à mesa, como se eles fossem seus convidados. Prepare e coma deliciosos doces e chocolates em memória das crianças e faça alguns dos pratos favoritos dessas pessoas falecidas. E nunca pense nos seus mortos com tristeza, pois se eles perceberem que você está triste também ficarão infelizes.

1° de Janeiro - Celebração das Sete Divindades da Sorte no Japão e da Deusa Fortuna em Roma
2 de janeiro - Nascimento da Deusa Inanna na Antiga Suméria

5-6 de janeiro - Ritual Noturno em honra de Kore; celebrado no Koreion, Alexandria. O quinto dia do primeiro mês marcava o nascimento do deus chinês da riquesa, Tsai Shen ou T`sai-Shen

6 de janeiro - Dia Celta da Deusa Tríplice: Donzela, Mãe, Anciã.

10 de Janeiro - Dia de Freya, a Deusa Mãe Nórtica.

12 de janeiro - Besant Pachami, ou Dawat Puja, o Festival de Sarasvati na Índia; ou na Lua Crescente mais próxima. Em Roma, a Compitália, para celebrar os lares, ou deuses dos lares.
18 de janeiro - Teogamia de Hera, festival feminino celebrado todos os aspectos da Deusa

20 de janeiro - Na Bulgária, Baba De, ou Dia da Avó, em honra da deusa Baba Den, ou Bada Yaga, Na China, dia do Deus da Cozinha.

24 de janeiro - Na Hungria, a Bênção da Vela das Mulheres Alegres, cerimônia de purificação honrando a deusa do fogo

27 de janeiro - Paganalia, dia da Mãe Terra em Roma A Lua Cheia de Janeiro honrava Ch'ang-O, a deusa chinesa dos quartos de dormir e protetora das crianças.O Ano na China começa no primeiro dia de Lua Crescente com o Sol em Aquário. Isto ocorre no período que vai de 21 de Janeiro a no máximo 19 de fevereiro. 


Lua de Gelo (Fevereiro)

A Lua da Busca do Conhecimento - Em sua grande maioria, os bruxos do passado foram pessoas do povo, que não tiveram acesso a uma educação formal, mas contaram com os benefícios de uma sabedoria ancestral e uma intuição aguçadíssima. Hoje, que podemos nos aventurar pelas fendas dos conhecimentos antes reservados aos homens ou à elite, temos o dever de aproveitar essa oportunidade para aprimorar nossa cultura. Em fevereiro, a Lua da Busca do Conhecimento favorece o estudo. É o momento de você ler e adquirir novas informações, ampliando seus horizontes. É assim que você vai cumprir um dever para com seus antepassados bruxos e bruxas, que sofreram por não poderem penetrar num mundo praticamente exclusivo dos homens ou da elite da época.

1-3 de fevereiro - Os Mistérios Elusianos Menores na Grécia Antiga; uma celebração da Filha que Retorna: Deméter e Perséfone, Ceres e Prosérpina.

7 de fevereiro - Dia de Selene e outras deusas da Lua.

9 de fevereiro - A Procissão de Chingay, o Ano Novo de Singapura, o qual é uma celebração a Kuan Yin e a promessa de primavera vindoura.

12 de fevereiro - Festival de Diana, Divina Caçadora (a grega Ártemis) em Roma

13-18 de fevereiro - Em Roma, a Parentália e a Ferália, um festival de purificação em honra às Deusas Mania e Vesta; devotas aos ancestrais, à paz e ao amor.

14-15 de fevereiro - Em Roma, a Lupercia, quando as mulheres pediam a Juno-Lúpia por filhos. Também honravam o deus Fauno, um aspecto de Pã.

14-21 de fevereiro - Festival do Amor de Afrodite, em Roma.

17 de fevereiro - Fornacália, ou festa dos Fornos, em Roma

20 de fevereiro - em Roma, o dia de Tácita (a deusa silenciosa), que protege contra calúnias.

21 de fevereiro - Festival das Lanternas na China e em Taiwan. Também é uma celebração a Kuan Yin; Lua Cheia.

22 de fevereiro - em Roma, a Carista, um dia de paz e harmonias em família 


Lua de Tempestade (Março)

A Lua do Olho Interior - O dom de enxergar além das aparências é inerente a todos os bruxos. Em março, na Lua do Olho Interior, você poderá trabalhar sua capacidade de enxergar as verdades que estão ocultas. Para que essa sensibilidade se manifeste, porem , você precisará aperfeiçoar sua relação com o mundo. Diariamente, exercite esse dom de "observar" o universo:

1. Ao acordar, dirija-se à janela e olhe o dia. Perceba como está o tempo. Chove? Faz Sol? Olhe bem para o céu.

2. Ao tomar o café da manhã, "sinta" o sabor dos alimentos. Comente com os outros o que você está sentindo.

3. Ao sair de casa, observe atentamente o caminho, parando sempre que alguma coisa chamar sua atenção.

4. Cumprimente gentilmente todas as pessoas que passarem por você, mesmo aquelas a quem não conhece.

5. Ao encontrar um amigo, converse com ele e diga o quanto está feliz por vê-lo.

6. Dê atenção a todos animal que encontrar.

7. Ao entardecer, suspenda suas atividades e observe o dia que termina. Perceba as cores, os sons, os cheiros, os movimentos da natureza.

8. Ao jantar, converse com os outros sobre os acontecimentos do dia e agradeça pelo alimento que agora você come.

9. Antes de dormir, "converse" com a noite e diga-lhe que você deseja ampliar sua visão interior.

1° de março - Matronália em Roma e na Grécia; um festival de Hera e Juno Lucina. Entre os Celtas, o Festival de Rhinnon

4 de março - Na Grécia, Antestéria, o festival das flores; dedicado a Flora e Hécade.

5 de março - Celebração de Ísis como a protetora dos navegantes, barcos, pesca e da jornada final da vida.

14 de março - Diásia, para proteger-se da pobreza, na Grécia.

17 de março - Festival de Astarde em Canaã. Em Roma, a Liberália, o festival feminino da liberdade.

18 de março - Dia de Sheelah a Irlanda, em honra a Sheelah-na-Gig, a deusa de fertilidade.

19-23 de março - O panateneu Menor na Grécia, m honra a Atena.

20 março - No Egito, o festival da colheita de Primavera, honrando a Ísis.

21 de março - Equinócio de Primavera. Festival de Kore e Deméter na Grécia. Durante quatro dias, após o equinócio, Minerva era homenageada em Roma.

22-27 de março - Hilária, festivais em honra a Cibele, na Grécia.

23 de março - Quinquátria, o nascimento de Atena/Minerva em Roma.

29 de março - Delfínia, ou Ártemis Soteira, festival de Ártemis na Grécia Expulsão dos maus demônios no Tibete.

30 de março - Festival de Eostre, a deusa germânicada Primavera, renascimento, fertilidade, e da Lua.

31 de março - Festival romano de Luna, a deusa da Lua.

Na Lua Cheia temos o festival do Barco Dragão na China. 


Lua do Crescimento (Abril)

A Lua das Vozes do Mundo - Agora que você já começou a desenvolver a sua sensibilidade e o dom de enxergar além das aparências, chegou o momento de aprender a lidar com as informações recebidas por meio da intuição. É a hora de ouvir as "vozes do mundo". Esse processo pode ser um pouco doloroso, pois nem sempre ouvimos aquilo que nos agrada. Mas a verdadeira sabedoria está em lidar serenamente com as adversidades que se apresentam, com plena consciência de que elas vão ser superadas no momento certo. Abra seu coração para este momento, sem qualquer temor: aprendemos com as dificuldades, quando se manifestam coisas boas, sentimos uma deliciosa felicidade.

1° de abril - Festival de Kali na Índia, Fortuna Virilis de Vênus em Roma, Dia de Hathor no Egito.

4 de abril - A Megalésia de Cibele, ou Magna Mater, na Frígia e em Roma, celebrando a chegada de deusa seu templo romano. Festival de sete dias.

5 de abril - Festival da Boa Sorte em Roma; a deusa Fortuna.

8 de abril - Hana Matsuri, ou Festival das Flores, no Japão; honra aos ancestrais e decoração dos santuários. A Mounichia de Ártemis na Grécia; um dia para os bolos da Lua.

11 de abril - Na Armênia, dia de Anahit, deusa do amor e da Lua.

12-19 de abril - Cereália, ou retorno de Perséfone, em Roma, honrando a Ceres e a sua filha.

15 de abril - Festival de Bast no Egito

22 de abril - Festival de Ishtar na Babilônia.

28 de abril-3 de maio - O festival de três dias de Flora e Vênus, ou a Florália, em Roma; deusa de sexualidade e das flores de Primavera.

O quinto dia da Lua Crescente é o festival da Artemísia na China. Na China, a Lua Cheia é também conhecida como Lua Pestilenta; Chung K'uei, o grande caçador espiritual de demônios, é homenageado. 


Lua da Lebre (Maio)

A Lua de Contar Histórias - O conhecimento dos bruxos é transmitido oralmente. Um bruxo passa para o outro aquilo que ele sabe, sem necessidade de "aulas" ou qualquer sistema formal de ensino. A arte de contar histórias é um dom que deve ser exercitado durante a Lua de maio.

Nessa época, escolha uma pessoa de quem você gosta para ensinar a ele ou ela tudo o que você sabe. Mesmo que ainda esteja dando seus primeiros passos na bruxaria , você perceberá que tem muito conhecimentos valiosos. Não se trata de ensinar simpatias ou encantamentos o mais importante, nessa Lua, é passar adiante as histórias de família. Sabe aquelas coisas que ouvimos sobre nossos ancestrais, os casos de avós e tios? Tudo isso tem um poder muito grande. Conte essas histórias para as crianças da sua família, para que elas também conheçam o passado que pertence a todos. Ler as histórias de bruxos e bruxas antigos e contá-las aos outros é uma boa opção, pois a tradição diz que, enquanto os bruxos e as bruxas forem lembrados, eles serão imortais. Durante esse mês, peça para a Mãe Lua brindar você com o dom da palavra e da sabedoria. E não esqueça de ouvir as valiosas lições que as pessoas mais velhas têm para ensinar.

1° de maio - Dia bruxo da Sorveira para a deusa finlandesa Rauni.

4 de maio - Dia do Pilriteiro Sagrado na Irlanda; início do mês do Estrepeiro

5 de maio - Festa do Dragão na China

9 de maio - Festa de Ártemis na Grécia.

9,11 e 13 de maio - Lemúria em Roma, quando os espíritos errantes de familiares eram homenageados.

12 de maio - Festival de Shashti na Índia; Aranya Shashti é um deus da floresta semelhante a Pã.

15 de maio - Da de Maya, uma deusa da Lua Cheia, na Grécia.

16 de maio - Savitu-Vrata na Índia, em honra a Saravasti, Rainha do Paraíso.

19-28 de maio - Kallyntaria e Plynteria; um festival de limpeza e purificação da Primavera, em Roma e na Grécia.

23 de maio - Rosália em Roma, o festival das rosas de Flora e Vênus.

24 de maio - Nascimento de Ártemis/Diana, chamado de a Thargelia; normalmente na Lua Crescente. Uma antiga celebração grega nesse dia era a de honrar os Horae. É também a celebração das três Mães nas regiões celtas, as quais traziam prosperidade e boas colheitas

26 de maio - Dia de Chin-hua-fu-jen na China, uma deusa amazona semelhante a Diana.

26-31 de maio - Festival de Diana como deusa dos bosque silvestres em Roma

30-31 de maio - Festa da Rainha do Submundo em Roma.

Na Lua Cheia acontecia o Festival de Edfu para Hathor no Egito; na Lua Crescente sua imagem iniciava sua jornada por barcos até Edfu. 


Lua dos Prados (Junho)

A Lua dos Labirintos - Chegou o momento de você lidar com tosas as suas facetas. Em vez de ficar cobrando de si mesmo "coerência" ou "lógica", aceite que você é um ser humano de múltiplos aspectos, alguns contraditórios. Dentro de você moram todas as deusas e os deuses. Procure harmonizar-se com a vaidosa Afrodite, a maternal Deméter e a ousada Ártemis. Experimente com o máximo de intensidade cada uma dessas qualidades que habitam seu ser.

Busque um contato maior com as plantas e os animais. Afinal, ela é a deusa da caça, e sabe que a natureza só dá aquilo que merecemos - se você respeitá-la, a deusa certamente saberá retribuir.

1-2 de junho - Em Roma, Dia de Carna, deusa da sobrevivência física, das portas e fechaduras. Syn, a deusa nórdica da inclusão e exclusão, é semelhante

2 de junho - O Shapatu, ou Sabbat, de Ishtar na Babilônia.

6 de junho - Bendídia de Bendis, deusa lunar da Trácia. Na Grécia, bolos eram deixados em encruzilhadas como oferenda a Ártemis.

14 de junho - Aniversário das Musas

16 de junho - Noite d Lágrima, Festa das Águas do Nilo, no Egito, celebrando a deusa Ísis e seus lamentos.

17 de junho - Em Roma, Ludi Piscatari, ou festival dos pescadores.

21 de junho - Solstício de Verão. Na Inglaterra, Dia de Cerridwen e seu caldeirão. Na Irlanda, dia dedicado à deusa fada Aine de Knockaine. Dia de Todas as Heras, ou mulheres Sábias. Dia do Homem Verde na Europa.

24 de junho - Dia das Lanternas em Sais, no Egito, uma celebração a Ísis e Neith.

25 de junho - Na Índia, Teej, um festival para mulheres e garotas em honra a Parvati.

27 de junho - Na Grécia, a Arretophorria, um festival de ninfas em honra à Donzela e às deusas Amazonas.

Fim de julho na Grécia: Panathenaea, em honra a Pallas Atena. 


Lua do Feno (Julho)

A Lua das Sereias - A Lua de julho nos convida a despertar para a beleza e a sensualidade. Ouça o canto da sereia que a convida a penetrar nos mistérios de Afrodite, a deusa da arte, do amor e da manifestação da beleza em todas as suas formas.

4 de julho - Dia de Pax, deusa da Paz, e Concórdia, em Roma.

7-8 de julho - em Roma, o festival da mais velha entre as mulheres, Nonae Caprotinae, dedicado a Juno, a Grande Mãe.

10 de julho - Dia de Hel, ou Holde (deusa anglo-saxã e nórtica), e de Cerridwen (deusa celta)

14 de julho - O-Bon, ou festival das Lanternas no Japão; dedicado aos espíritos ancestrais.

15 de julho - Chung Yuan, ou festival dos Mortos (China)

17 de julho - Nascimento de Ísis, no Egito.

18 de julho - Nascimento de Néftis, no Egito

19 de julho - Ano Novo egípcio. Festival de Opet, ou o Casamento e Ísise Osíris no Egito. É também a celebração de Vênus e Adônis em Roma.

23 de julho - Em Roma, a Neptunália, em homenagem a Netuno, deus dos terremotos.

27 de julho - Procissão das Bruxas na Bélgica

Mês do Festival Hindu de Ganesha; conhecido como Ganesha Chaturthi, ou Chauti.

Lua do Milho (Agosto)

A Lua da Loba - A mulher que é bruxa ou o homem que é bruxo tem que saber lidar com o amadurecimento e com a velhice. Mesmo você que seja um adolescente, pensar na maturidade é um desafio importante, que precisa ser encarado na Lua da Loba, você vai aprender a reconhecer a força da maturidade. Procure passar mais tempo na companhia de pessoas que você admira. Pode ser na companhia de sua mãe, pai, uma amiga ou um amigo, uma professora, uma tia ou de seus avós. Não importa. Basta que seja uma pessoa forte, de personalidade marcante, mas ao mesmo tempo bondosa, e que tenha mais de 50 anos. Olhe bem para essa pessoa e reconheça nela as qualidades da Lua. A intuição, o amor, a inteligência que reluz nos olhos de todos os filhos da Deusa e do Deus. Pense em Diana, a senhora da caça que supera todos os obstáculos com firmeza.

1° de agosto - Festival do Pão Novo nas Regiões celtas. Entre os astecas, o festival de Xiuhtecuhtli, deus do calendário e do fogo espiritual.

1-3 de agosto - Festival das Dríades na Macedônia, um honra aos espíritos femininos da água e dos bosques.

6 de agosto - Festival de Thoth no Egito. Início do Mês dos Espíritos na China e em Singapura.

7 de agosto - No Egito, a Quebra do Nilo, dedicado a Hathor.

12 de agosto - Bênção egípcia dos barcos.

13 e 15 de agosto - Diana dos Bosques e Hécate, a Mãe Escura da Lua nos primórdios de Roma e da Grécia; Lua Cheia.

17 de agosto - Festa de Lua Cheia para Diana em Roma.

23 de agosto - Nemesea, o festival de Nêmesis (deusa do Destino) na Grécia. Em Roma, a Volcanália, festival para o deus Vulcano para proteção contra incêndios acidentais. Em Roma, a Vertumnália, em honra a Vertúmnus, deus das mudanças sasonais.

25 de agosto - Em Roma, Opseconsiva, festival da colheita em honra à deusa Ops.

26 de agosto - Dia de Festa de Ilmatar ou Luonnotar, uma deusa finlandesa.

29 de agosto - Nascimento de Hathor e Dia do Ano Novo egípcio.

30 de agosto - Festival romano de Ação de Graça, conhecido como Charisteria.

31 de agosto - Festival hindu de Anant Chaturdasi, purificação das mulheres, em honra à deusa Ananta.

A Lua Crescente marca o festival de Gauri na Índia.A Lua Crescente mais próxima do Equinócio de Outono marcava a Citua, ou Festa da Lua, entre os incas.A Lua Cheia marcava o Festival do Porco, o qual honrava a grega Deméter e a nórtica Freya. 


Lua da Colheita (Setembro)

A Lua da Risada de Afrodite - A poderosa Afrodite vem nos cobrar quando fazemos mau uso do nosso corpo. Temperamental, ela afasta das pessoas que se prendem a relacionamentos insatisfatórios, baseados na hipocrisia e na falsidade, ou que se tornam escravos dos padrões convencionais de beleza e amor exigidos pela sociedade.

8 de setembro - No Tibete, o Festival das Águas, honrando regato e duendes das águas.

10 de setembro - Twan Yuan Chieh, ou festival feminino da reunião, um festival lunar em honra a Ch'ang-O, na China.

13-14 de setembro - Cerimônia de Acender o Fogo no Egito, em honra a Néftis e aos espíritos dos mortos.
18 de setembro - O Chung-Chiu, ou festival chinês da Lua da Colheita, honrando a deusa lunar Ch'ang-O; aniversário da Lua. Normalmente na Lua Cheia.

19 de setembro - Em Alexandria, no Egito, um jejum de um dia em homenagem a Thoth, deus sabedoria e da magia.

21 de setembro - No Egito, Festa da Vida Divina, uma celebração em homenagem à tripla deusa como Donzela, Mãe e Anciã.

22 de setembro - Equinócio de Outono, Morte de Tiamat na Sumária.

23 de setembro - Festival de Nêmesis, deusa do Destino, na Grécia.

23 de setembro - 1° de outubro Festival sagrado Grego de Nove Dias da Grande Elusínia

27 de setembro - Choosuk, ou Festival da Lua, na Coréia do Sul e em Taiwan, o qual honra os espíritos dos mortos. Nascimento de Atena na Grécia.

30 de setembro - Festival de Têmis como governante de Delfos.

Lua Cheia: Festival de Ciuateotl, a deusa mulher serpente; astecas e toltecas. Lua Cheia: o Disirblot, ou Disablot, de Freya, marcava o início do inverno para os nórticos.

Lua de Sangue (Outubro)

A Lua da Cura - Curar-se não é apenas se livrar de uma doença. É também entrar em harmonia com seu corpo, com seus órgãos, com seu ritmo, e conservar seu organismo em equilíbrio.

O primeiro passo é o controle da respiração. Inspire e expire consciente dos seus movimentos, da entrada e saída de ar dos pulmões. Todas as noites, antes de dormir, procure visualizar seus órgãos internos. Imagine seu coração batendo, o estômago em movimentos suaves para realizar a digestão, o fígado filtrando o que é bom para seu organismo. Evite comer coisas que fazem mal, abstenha-se das bebidas alcoólicas e modere qualquer tendências a exageros. Com o tempo você vai perceber que é possível "ouvir "seu organismo, e dificilmente será vítima de uma doença inesperada.

7 de outubro - Ano Novo na Suméria, em honra a deusas como Ishtar e Astarte.
11-13 de outubro - A Thesmophoria, festival exclusivamente feminino em honra a Deméter e a Kore na Grécia.

12 de outubro - Fortuna Redux, uma celebração às jornadas Felizes, em Roma.

14 de outubro - Durga Puja, ou Dasain, no Nepal, Bangladesh e Índia, em honra à vitória de Grande Mãe Durga sobre o mal.

15 de outubro - Em Roma, purificação da cidade.

16 de outubro - Lakshmi Puja, ou Diwalii, o Festival das luzes, na Índia; Lakshmi.

18 de outubro - A Grande Feira dos Cornos na Inglaterra, homenageando o Deus Cornudo.

21 de outubro - Dia de Orsel ou Ursala, deusa lunar eslava.

22 de outubro - Dia dos Salgueiros, festival mesopotâmico de Belili ou Astarte.

25 de outubro - Na China, Festival de Han Lu, deusa da Lua e das Colheitas.

26 de outubro - Festival da Lua Cheia de Hathor no Egito.

Festival inca dos mortos, Ayamarca, nesse período. 


Lua Azul (27 de Outubro a 1° de Novembro)*

A Lua dos Sonhos - Sonhar é receber mensagens. Sonhar é encontrar respostas. Sonhar é conversar com amigos de outros planos. Assim é o sonhar da bruxa: não um desligamento da realidade, mas uma entrada num plano superior. A verdadeira bruxa aprende a controlar seus sonhos e a realizar viagens astrais, sendo capaz de visitar, em espírito, lugares distantes e desconhecidos.

Procure, ao acordar, anotar o que você sonhou na noite anterior. Desse modo, você vai aprender a dar atenção aos seus sonhos e será capaz de interpretá-los corretamente. E a Lua dos Sonhos também ensina a não temer o contato com outras dimensões. É natural que você fique insegura e sinta-se impelido a fugir do desconhecido. Reaja e assuma a plenitude de seu poder!

28 de outubro - 2 de novembro Ísia, festival egípcio de seis dias de Ísis; celebra a busca e a recuperação de Osíris

29 de outubro - Festa dos Mortos dos iroqueses, em honra aos mortos.

30 de outubro - Angelitos no México, lembrança das almas das crianças mortas.

31 de outubro - Festival celta dos Mortos, Festa de Sekhmet e Bast no Egito. Festival outonal de Dasehra na Índia, celebrado a batalha de Rama e Kali contra o demônio Ravana.

1° de novembro - Reino da Anciã Cailleach, ou festival dos Mortos, nas regiões celtas. Dia das Banshees na Irlanda. Rito de Hel nos países da Escandinávia. Festa dos Mortos no México. O quinto dia da Ísis, o encontro de Osíris, no Egito.

Lua de Neve (Novembro)

3 de novembro - Último dia da Ísias no Egito; renascimento de Osíris.

6 de novembro - Nascimento de Tiamat na Babilônia.

8 de novembro - Fuigo Matsuri, um festival Shinto em honra a Inari ou Hattsui No Kami, Deusa do Fogão no Japão.

10 de novembro - Kali Puja na Índia, para Kali, a destruidora do mal.

9-10 de novembro - Noite de Nicnevin na Escócia.

11 de novembro - Festa dos Einheriar (Guerreiros Vencidos), nórtica.

15 de novembro - Shichigosan (Dia Sete-Cinco-Três) para a seguraça das crianças como essas idades no Japão. Na Índia, Dia das Crianças. Em Roma, Ferônia para a deusa das florestas e da fertilidade.
16 de novembro - Noite de Hécate na Grécia; inicia no crepúsculo, Festival de Bast no Egito.

24 de novembro - Festa de Queima das Lanternas no Egito para Ísis e Osíris.

27 de novembro - Dia de Parvati-Devi, a Deusa Tríplice que se partia em Sarasvati, Lakshmi e Kali, ou as Três Mães.

30 de novembro - Dia de Hécate das Encruzilhadas na Grécia, na Lua Nova. Skadi entre os nórticos. Dia de Mawu, criadora africana do Universo e partir do caos. 


Lua Fria (Dezembro)

A Lua de Contar as Bênçãos - Ao chegar na décima-segunda Lua. você vai enumerar todas as coisas boas que lhe aconteceram no decorrer do ano. Examine sua vida e verifique os efeitos de todos os rituais realizados. Veja se você alcançou seu objetivo de se tornar uma pessoa mais completa. Lembre-se de que uma bruxa (o) está integrado à natureza, ama as plantas e os animais, respeita seus semelhantes e convive em harmonia com todos que o cercam. Se você estiver assim, feliz, bonito e satisfeito, é sinal de que seu trabalho foi bem-sucedido. Se ainda não chegou ao ponto desejado, insista, pois a magia requer paciência. E, no última dia do ano, agradeça à Mãe Lua, olhando para ela e recitando palavras de gratidão e amor. Agora, você e a Lua são únicos: mãe e filho, irmãos, namorados, companheiros, cúmplices de feitiços e momentos de magia. Sinta essa força e nunca desista da sua caminhada.

1° de dezembro - Dia de Pallas Atena/Minerva na Grécia e em Roma.

3 de dezembro - Festa romana da Bona Dea (A Boa Deusa), deidade da justiça.

8 de dezembro - Festival de Ixchel entre os maias. Festival de Neith no Egito. Astraea entre os Gregos, para a deusa Astraea, deidade da justiça.

10 de dezembro - Festival de Lux Mundi (Luz do Mundo), em honra à deusa romana Liberdade.

13 de dezembro - Dia de Sta. Lucia na Suécia.

17-23 de dezembro - Saturnália em Roma.

19 de dezembro - Opalia, para Ops, em Roma; sucesso e fertilidade. Pongol na Índia; festival hindu do Solstício para Sarasvati.

21 de dezembro - Solstício de Inverno. Festival celta das estrelas. Retorno de Osíris para Ísis no Egito.

23 de dezembro - Dia de Hathor no Egito. Noite das Lanternas, ou sepultamento final de Osíris, no Egito.

24 de dezembro - Modresnach, ou Noite da Mãe entre os anglo-saxões. Noite das Mães na Alemanha.

25 de dezembro - Fim da Saturnália em Roma. Dia das Geniae na Grécia; Atena também é honrada. Celebração de Artarte nos países semitas.

26 de dezembro - Nascimento de Hórus no Egito.

27 de dezembro - Nascimento de Freya nórtica.

31 de dezembro - Dia de Hécade em Roma. Dia da Sorte de Sekhmet no Egito. Norns na Escandinávia. Fadas de Van em Gales. Hogmanay na Escócia; expulsão de maus espíritos através do uso de adereços como peles e chifres. Na Sicília, festa de Strenia, deusa dos presentes. Na França, Dame Abonde, por presentes. Noite dos Desejos no México. 


Lua Negra

Ao contrário do que muitos pensam, a Lua Negra não é um nome mais bonitinho para a Lua Nova. Lua Negra é a denominação dada ao período em que não vemos nenhuma lua no céu, e isso ocorre por volta de três dias antes do 1º dia de Lua Nova.

É bastante interessante notarmos que a Lua, sem o reflexo do Sol, mostra-se como ela é verdadeiramente; a sua sombra. O mesmo não ocorre com a gente?

Buscando a Bruxaria, sabemos que devemos nos aprofundar dentro de nós mesmas(os) e nos conhecermos verdadeiramente. Isso inclui conhecer de verdade nossas qualidades e defeitos, pois ambos fazem parte do que somos em nossa essência.

A Bruxaria lida com a totalidade. Isso significa que não existe “bem” e “mal”, mas vários lados de uma mesma moeda. A Natureza é muito complexa para caber em apenas duas definições tão simples. O que devemos aprender é como equilibrar nossas ações e pensamentos.

Nada na Natureza é totalmente perfeito, assim como nada é totalmente imperfeito. Este conceito é bastante interessante e vale a pena refletirmos sobre ele em determinados momentos de nossas vidas.

Durante essa fase de escuridtão total da lua, as bruxas reverenciam as chamadas “Deusas Escuras”, que são na maioria as deusas com aspectos da Anciã, realizando rituais de cura, de adivinhação e de transmutação. (Lembrando que o fato de serem escuras remete ao trabalho com a sombra, e não com artes maléficas. Associar a cor negra à maldade nada mais é do que uma propagação do preconceito contra os negros.)

Com o advento das religiões patriarcais e a invenção da idéia de “cultos demoníacos”, tudo o que era de aspecto sombrio relacionado à Bruxaria era taxado de maléfico. Obviamente, os mistérios da Lua Negra tornaram-se também sinônimo de horror e malefícios. Surgiram, assim, lendas e superstições sobre demônios e forças malignas e a Lua Negra passou a ser vista como um momento perigoso. Tanto que, até hoje, muitas bruxas acreditam que não se deve mexer com Magia nesses dias. Pura superstição.

É claro que você deve estar mais sensível para esse tipo de coisa durante esse período, não realizando rituais sem conhecimento. No entanto, a Lua Negra é o período ideal para muitas práticas de Bruxaria.

A Lua Negra facilita o acesso aos planos mais sutis e às profundezas de nossa mente. Hoje em dia, esse período é considerado ideal para rituais que visem transformação e renovação.

É compreensível, visto que, somente entendendo e conhecendo o nosso lado mais obscuro podemos nos conhecer por completo, pois é um lado que as pessoas geralmente costumam tentar esconder, ao invés de trabalhá-lo para melhorar sua vida. Entrando em contato com a nossa sombra, encontramos caminhos secretos para o nosso inconsciente.

Se você realizar esse trabalho de conhecimento interior, a Lua Negra poderá ter o poder de criar e destruir, de curar e de renovar, de regenerar e de fluir com os ritmos naturais de forma mais completa. Tudo porque você atingirá a totalidade interior uma maior compreensão de si mesma.

Uma transformação real envolve a destruição de valores antigos, padrões, comportamentos e idéias, para que tudo nasça novamente. Nos livramos daquilo que não nos serve mais para abrirmos espaço para o novo. 




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