segunda-feira, 12 de setembro de 2011

REENCARNAÇÃO





A reencarnação consiste na idéia de que voltarmos diversas vezes à vida. Esse eterno reinício mantém a “Roda da Vida” em constante movimento, tornando assim a morte física uma simples transição para uma outra vida.

A melhor palavra para definirmos quem somos seja a alma. Ela é a centelha divina que ultrapassa fronteiras de tempo e espaço. Assim, passamos a ver a reencarnação como um processo de caminhada em que, de tempos em tempos, trocamos de veículo.

O ciclo das encarnações é movimento. O universo foi criado como movimento. Em magia, sempre estudamos as energias e aprendemos que energia parada não é bom. Para que os chakras estejam sempre saudáveis, eles devem estar sempre girando. Seu coração está sempre batendo e seu corpo está em movimento, mesmo que você esteja aparentemente parado. Você respira, seu sangue corre, milhões de células apressadas correm pra lá e pra cá pra entregar relatórios e moléculas de oxigênio para seu cérebro. Se, no entanto, tudo estiver parado, lamento, você morreu. Movimento é vida.


Quando morremos aqui, renascemos em outro lugar e continuamos nossa estrada. Assim, o movimento prossegue, gerando energia e mantendo o Universo funcionando perfeitamente. Essa é uma explicação simplista para que saibamos o porque das reencarnações a nível universal. Mas e a nível pessoal? Ou seja, o que você ganha com isso?O de sempre... Pontos de experiência. Parece pouco, mas não é. A cada vez que reencarnamos, aprendemos coisas importantes para evoluirmos. E como se o planeta fosse uma grande escola e cada um de nós passasse por aulas e lições. Nessa escola, não dá pra enrolar. Se ficar cabulando aula, volta para o primeiro ano. Note que você é um microverso e que o que lhe acontece é um reflexo do que acontece no Universo. Logo, podemos imaginar o Universo como um ser em evolução, cada planeta e estrela como um ser em evolução. Talvez elas também estejam em um caminho de aprendizado num amplo universo que somos nós.


A crença celta na reencarnação estava implícita em sua despreocupada atitude perante a morte, o que constituía um ensinamento druida. Os celtas asseguravam com firmeza que a morte era uma simples pausa de uma longa vida e, conseqüentemente, lhe tinham muito pouco temor, segundo o testemunho de César: "As almas não morrem, mas passam, depois da morte física, de um corpo a outro; e essa crença de morte da alma, assim como o próprio temor à morte, estão, por eles mesmos, descartados, o que, asseguram, é o maior incentivo para infundir valor".

A doutrina celta da reencarnação está bem descrita por Taliesin, o poeta–guerreiro, na Batalha dos Arboles. O mesmo assegurava ter vivido muitas e variadas vidas, seja como humano, seja como animal, e ter presenciado a maioria dos grandes acontecimentos da história da Irlanda.

Seria inútil pretendermos buscar entre os celtas, sutis e de idéias rápidas, algo tão formalizado e estruturado como um princípio ou uma refinada doutrina da reencarnação. Os celtas viviam suas crenças e não as materializavam em objetos concretos. Seu conceito de tempo não era o nosso, seja em relação à vida ou à morte. O trovador bretão começaria sempre: "Era uma vez, quando o tempo não existia, e então...". Eles viviam de acordo com os mitos, que "não é o relato dos feitos, senão o próprio desenvolvimento dos feitos". Seus mitos podiam ser compreendidos em qualquer nível, segundo a capacidade do ouvinte, como um completo conto de fadas, uma mudança de forma com um objetivo mágico, uma visita a outros mundos ou uma união com a deidade.

 
A Bruxaria ensina que a reencarnação é o instrumento pela qual nossas almas são aperfeiçoadas. Uma vida não basta para atingir tal objetivo; a consciência (além) renasce inúmeras vezes, cada dia englobando um grupo diferente de ligações, até que a perfeição seja atingida.

A alma não tem idade, sexo ou físico, possuindo a centelha divina do Deus e da Deusa. 



A reencarnação é uma crença no renascimento de uma alma no plano físico após a morte. Esse ensinamento é um conceito importante na Religião Antiga bem como em outras religiões, como o budismo, o hinduísmo, o janismo e o sikhismo. Entre os antigos gregos, era conhecida como palingenesis (ser gerado novamente) e era um ensinamento comum no orfeísmo.
Nos antigos cultos de mistério do sul da Europa, ensinava-se que a alma sobrevive à morte física e posteriormente reencarna em outro humano ou mamífero, libertando-se por fim do Ciclo do Renascimento. Os antigos romanos registraram que doutrina semelhante era abraçada pelos druidas no norte do continente.
Os druidas acreditavam que a alma passava para o plano de Gwynvyd se os feitos do individuo tivessem sido positivos. Se fosse de natureza maligna, então a alma passaria para o plano de Abred. Em Gwynvyd, a alma ingressa num estado de bem estar; através de Abred a alma encarna na forma animal mais apropriada à sua natureza após a morte. Em qualquer dos casos, os druidas acreditavam que a alma poderia retornar novamente a um corpo humano numa vida posterior.




A reencarnação não é um privilégio exclusivo dos espíritas, como muitos ainda crêem, pois ela é universal, ou seja, muitos povos primitivos, o xamanismo, a religião antiga das bruxas, o budismo, o xintoísmo, o judaísmo, o hinduísmo, os antigos sacerdotes egípcios, os filósofos ocidentais como Sócrates, Platão, Pitágoras, Kant, Schopenhauer, Voltaire, Nietzsche, William James, Emerson, Bernard Shaw, todos concordavam com a teoria da reencarnação.

Mesmo na Igreja Católica, até o Concílio de Constantinopla, ocorrido no ano 553 d.C., a Igreja Cristã primitiva aceitava a reencarnação, mas o Imperador Justiniano, influenciado por sua esposa Teodora, conclamou o Concílio de Constantinopla, convidando apenas os bispos não reencarnacionistas, e decretou que a reencarnação não existia, substituindo-a pelo termo ressurreição.
Na ocasião, o Papa Virgílio protestou, se recusando a participar desse Concílio e, com sua recusa, foi preso e mantido prisioneiro de Justiniano por 8 longos anos.


A reencarnação é o retorno da alma à Terra, repetidas vezes, o homem adquire experiência e conhecimento acerca de si mesmo e do seu destino. Pela reencarnação aprende-se que o homem colhe aquilo que semeia. A lei da justiça é infalível. Não há um pensamento, uma palavra ou uma ação que não tenha o seu eco. Para possuir, dê. Você tem de saber disso. O homem cria as causas e a lei cármica ajusta os efeitos. Você tem liberdade de escolher entre o bem e o mal. Portanto, o melhor esforço está no aperfeiçoamento próprio. 


Todos os valores que levam ao respeito da natureza estão presentes na Religião Antiga.

As Bruxas e Bruxos cultuam a vida e por isso todas as formas de sacrifícios, seja humano ou animal, são proibidos nos rituais.

Nós Bruxas (o) amamos e cultuamos a natureza e através dela procuramos integrar mente, corpo e alma.

Acreditamos que para evoluirmos integralmente devemos nos sentir parte integrante da Terra, que é a própria Deusa. Esta atitude é a essência da Religião Antiga.

 
A tríade da Deusa pode ser simplificada pelas palavras AMOR: MORTE: RENASCIMENTO. Note que o ciclo começa com amor, e não com nascimento. Começar um tal ciclo trinitário com o nascimento é inútil, já que a ideia completa terminaria com a morte, que existe praticamente em todas religiões, especialmente na Religião Antiga, onde a reencarnação é uma doutrina básica. 

16 comentários:

  1. Bom dia
    O cristianismo repudia a reencarnação, mas mesmo eu sendo cristão não sabia deste ocorrido.
    Realmente mais uma descoberta lendo este blog.

    Lurdes

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  2. Sou espirita e sempre estou lendo este blog, fiquei muito feliz com este texto.
    A religião dos bruxos acredita em reencarnação como nos espirita, isto é vcs tem a mesma opnião?

    Geraldo

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  3. Meu nome é Mirian so quero elogiar, coisas boas são para ser lidas.
    parabens

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  4. Os profetas eles surgens por causa da reencarnação?

    Abigail

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  5. Como este fato da do padre nunca foi divulgado?
    Pq sempre tem que ter alguma coisa da igreja?
    Eu gostaria que se fosse possivel vcs escreverem mais sobre as datas comemorativas, que foi pega tb pela igreja.

    Roberio

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  6. Vcs vão falar sobre a reencarnação nas outras religiões?

    Ivan

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  7. Eu fiquei meia confusa.
    Se reencarnamos pq não lembramos das nossas vidas passadas.

    Socorro

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  8. boa noite lurdes

    mais uma vez seja bem vinda e sinta se a vontade para sua busca por conhecimento.

    obrigado pela visita
    selma/marcos

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  9. boa noite geraldo

    em breve publicaremos mais coisas sobre esse tema, isso foi uma pequena introduçao pois o assunto e bem amplo.

    aguarde
    selma/marcos

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  10. bem vinda miriam

    lendo o que vc escreveu nos sentimos no caminho certo da nossa missao que é de transmitir coisas boas as pessoas.

    volte sempre
    selma/marcos

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  11. cara abigail

    nao podemos generalizar essa afirmaçao. podemos vir em varias formas.

    obrigado pela visita
    selma/marcos

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  12. caro roberio

    1) o fato do padre faz parte da historia, se vc pesquisar em bibliotecas vai encontrar alguma coisa a respeito.

    2)tudo e historia da humanidade e esse periodo foi marcante a atuação e interferencia da igreja em muitos fatos ocorridos.

    3)faça um tour pelo blog e vai encontrar a resposta para as datas comemorativas.

    fique a vontade paras as suas pesquisas
    selma/marcos

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  13. boa noite ivan

    nos só falamos a respeito da nossa religiao, tudo que é comentado aqui de outras religioes e pelo fato de terem participado de alguma forma da nossa riquissima historia.seja pelo bem ou seja pelo mal que nos fizeram.

    volte sempre que desejar
    selma/marcos

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  14. cara socorro

    nossa intençao não foi de confundi la, leia mais vezes, e sobre a sua pergunta. voce nunca se encontrou numa situaçao de ter a nítida impressão de ter estado em algum lugar ou em alguma ação ?

    nos perdoe se não nos fizemos entender
    selma/marcos

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  15. bom dia, quando reencarnar quero voltar em uma linda borboleta! beijos linda amiga!

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    Respostas
    1. Simone que saudade, seu lugar estará sempre aqui neste blog.

      bjs

      Selma

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